25.02.2013 Views

Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Aplicou-se um mesmo questionário a todos os estudantes do primeiro e sexto anos <strong>de</strong> 2008 da FMB-Unesp, presentes no dia agendado,<br />

após esclarecimento dos objetivos e assinatura do Termo <strong>de</strong> Consentimento. Questionou-se as características dos entrevistados, conhecimento<br />

da legislação brasileira relativa ao aborto e opinião referente à prática do aborto. Para os concluintes adicionou-se uma parte referente<br />

à abordagem do aborto recebida ao longo do curso. Resultados: Foram entrevistados 74 alunos do primeiro ano e 77 do sexto<br />

ano. Os dois grupos apresentaram: predominância feminina, religião católica e procedência do interior <strong>de</strong> São Paulo. Não houve diferença<br />

entre o conhecimento dos alunos sobre os casos previstos na legislação para a prática do aborto. Esperava-se um menor conhecimento<br />

dos primeiranistas, comparando com os concluintes. Embora 87% dos concluintes mencionem ter recebido algum conteúdo a<br />

respeito do tema, 72,7% não o consi<strong>de</strong>raram suficiente para formação. Conclusão: Como o aborto é um problema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública e em<br />

alguns casos é um direito previsto na legislação, o ensino médico <strong>de</strong>ve ser aprimorado, principalmente aprofundando questões <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> sexual e reprodutiva e bioética.<br />

Ensino da Sexualida<strong>de</strong> nos Cursos <strong>de</strong> Medicina Brasileiros<br />

Silva, T.A.F. 13<br />

Santos, G.G. 13<br />

Natal, D.L.P. 13<br />

Ruzon, U.G. 13<br />

Neto, D.M. 13<br />

Azevedo, E.M.M. 13<br />

Introdução: a queixa sexual é frequente e <strong>de</strong> alta relevância na prática clínica. Interessante notar que os pacientes enxergam na figura<br />

do médico, o papel <strong>de</strong> resolvedor <strong>de</strong> seus problemas, anseios e angústias sexuais. Todavia, em sua gran<strong>de</strong> maioria, o médico é <strong>de</strong>ficiente<br />

e inseguro ao lidar com as questões sexuais. Tal <strong>de</strong>ficiência tem como causa básica, a falta <strong>de</strong> formação <strong>de</strong>ntro dos cursos <strong>de</strong> graduação<br />

em medicina, além da personalida<strong>de</strong> e do limitado entusiasmo que o estudante <strong>de</strong> medicina apresenta por esses assuntos. Objetivos:<br />

o principal foco <strong>de</strong>ste trabalho foi verificar a existência do ensino da sexualida<strong>de</strong> na gra<strong>de</strong> curricular dos cursos médicos, verificar<br />

se outras disciplinas também fornecem conteúdos <strong>de</strong> sexualida<strong>de</strong>, e quais os conteúdos <strong>de</strong> ensino em sexualida<strong>de</strong> humana. Métodos:<br />

foi elaborado um questionário estruturado, com perguntas abertas e múltipla escolha, o qual foi enviado, por correio, aos coor<strong>de</strong>nadores<br />

dos 115 cursos médicos brasileiros. Para os que não o respo<strong>de</strong>ram, foi feito um contato telefônico e a seguir enviado novo instrumento,<br />

por correio eletrônico. Resultados: foram recebidos 34 questionários, sendo verificado a existência <strong>de</strong> 6 escolas com disciplinas específicas<br />

<strong>de</strong> sexualida<strong>de</strong> humana, sendo 5 <strong>de</strong> caráter obrigatório. Aestratégia <strong>de</strong> ensino mais freqüente foi a aula expositiva e métodos <strong>de</strong><br />

dinâmica <strong>de</strong> grupo foram pouco utilizados. Conclusão: embora exista uma freqüência baixa <strong>de</strong> disciplinas específicas e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes<br />

<strong>de</strong> sexualida<strong>de</strong> humana, em outras disciplinas tais como a Ginecologia/Obstetrícia e a Psiquiatria também existem conteúdos referentes<br />

à sexualida<strong>de</strong>. Não foram encontradas diretrizes para nortear o planejamento e execução <strong>de</strong> novos cursos. Existe uma <strong>de</strong>ficiência<br />

consi<strong>de</strong>rável no ensino da sexualida<strong>de</strong> humana nas escolas médicas avaliadas, questão que po<strong>de</strong> explicar a <strong>de</strong>ficiência do médico em<br />

abordar assuntos sexuais com seus pacientes, situação que talvez não ocorresse se as escolas médicas tivessem programa <strong>de</strong>finido e<br />

eficiente no ensino da sexualida<strong>de</strong> aos seus estudantes.<br />

13 Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Londrina, Londrina, PR, Brasil.<br />

433<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!