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Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

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da, os estudantes participaram da discussão da parte teórica com os professores da disciplina, utilizando os conhecimentos levantados<br />

anteriormente, <strong>de</strong> acordo com as estruturas reconhecidas nas lâminas. Objetivo: I<strong>de</strong>ntificar a opinião dos estudantes sobre o uso da<br />

aula prática como <strong>de</strong>flagradora na aprendizagem teórica <strong>de</strong> Histologia. Método: Estudo quantitativo com base em questionário<br />

semi-estruturado aplicado aos estudantes no final do módulo, respeitando-se o anonimato. Resultados: Esta proposta foi consi<strong>de</strong>rada<br />

satisfatória por 62,9% dos estudantes. Quanto ao ganho <strong>de</strong> conhecimento adquirido ao longo do curso, a maioria classificou-o como<br />

médio (41,4%) e gran<strong>de</strong> (50%). Os dois principais pontos consi<strong>de</strong>rados positivos foram: “estímulo a busca” e “melhor fixação dos conhecimentos”.<br />

Já os dois principais pontos consi<strong>de</strong>rados negativos foram: “dificulda<strong>de</strong> maior nas aulas práticas” e “pouco tempo <strong>de</strong><br />

duração das ativida<strong>de</strong>s”. Discussão: Os resultados mostram que a maioria dos estudantes avaliou esta proposta como eficiente no ganho<br />

<strong>de</strong> conhecimentos, apesar <strong>de</strong> sentirem uma dificulda<strong>de</strong> maior com as aulas práticas e necessitarem <strong>de</strong> um tempo maior para a realização<br />

das mesmas. Possivelmente, estes pontos consi<strong>de</strong>rados como fragilida<strong>de</strong>s estão relacionados à falta <strong>de</strong> hábito na utilização <strong>de</strong><br />

metodologias mais participativas. Por outro lado, esta metodologia promoveu uma participação mais ativa dos estudantes na construção<br />

<strong>de</strong> seus conhecimentos, fortalecendo a continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta proposta.<br />

Inclusão do Aluno Disléxico, a Partir da Disciplina <strong>de</strong> Semiologia, na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Medicina Petrópolis (FMP) - Relato <strong>de</strong> Experiência<br />

Barillo, SFAL 27<br />

Midão, CMV 27<br />

Introdução: Como professoras <strong>de</strong> Semiologia várias vezes, ao corrigir as anamneses, nos <strong>de</strong>paramos com alunos que apresentam erros<br />

ortográficos básicos, vocabulário pobre, disgrafia, lentidão em terminar suas tarefas e <strong>de</strong>sorganização. Esse fato nos levou a questionar o<br />

que acontece com tais alunos, que muitas das vezes são brilhantes à beira do leito, mas fracassam nas provas escritas e nas transcrições <strong>de</strong> suas<br />

anamneses e exames físicos. Fazendo uma revisão dos diversos distúrbios <strong>de</strong> aprendizagem observamos que a maioria <strong>de</strong>stes alunos po<strong>de</strong>riam<br />

ser disléxicos. Objetivo: Promover a inclusão do aluno disléxico na FMP, possibilitando o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> todas as suas potencialida<strong>de</strong>s,<br />

através do esclarecimento e treinamento do corpo docente. Métodos: Alunos que apresentam alguma dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprendizagem na<br />

disciplina <strong>de</strong> Semiologia são selecionados, convocados para encontrocomaCoor<strong>de</strong>naçãoeencaminhadosaoNúcleoPedagógicoafim<strong>de</strong><br />

que sejam orientados a procurar serviços especializados no diagnóstico dos distúrbios <strong>de</strong> aprendizagem. Uma vez com o diagnóstico selado<br />

são utilizadas técnicas <strong>de</strong> ensino e avaliação fundamentadas na literatura sobre inclusão escolar do disléxico. Segundo Shaywitz (2006), o leitor<br />

disléxico, necessita <strong>de</strong> estratégias específicas <strong>de</strong> ensino que permitam a ele atingir seu potencial, pois são catalisadoras do sucesso.” Resultados:<br />

Apartir da nossa análise obtivemos aprovação do Conselho da IES, que em reunião autorizou que os alunos com dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprendizagem<br />

pu<strong>de</strong>ssem ser avaliados com as adaptações que coubessem ao caso, tais como: mais tempo para a realização das provas, uso <strong>de</strong> computador,<br />

uso <strong>de</strong> calculadora, questões elaboradas <strong>de</strong> forma clara e objetiva e/ou ledor para as avaliações. Conclusão: Os alunos diagnosticados<br />

e submetidos a treinamento e avaliações diferenciadas tiveram um rendimento igual aos não disléxicos; alguns dos alunos incluídos já se<br />

formaram e exercem a profissão com sucesso.<br />

27 Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina <strong>de</strong> Petrópolis, Petrópolis, RJ, Brasil.<br />

209<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

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