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Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

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Avaliação do Pentágono <strong>de</strong> Erasmus para Abordagem dos Cuidados Primarios <strong>de</strong> Sau<strong>de</strong><br />

na Solução <strong>de</strong> Casos Clínicos<br />

Me<strong>de</strong>iros, FC 35<br />

Me<strong>de</strong>iros, MAS 36<br />

Introdução: Engel acreditava que para enten<strong>de</strong>r e respon<strong>de</strong>r a<strong>de</strong>quadamente ao sofrimento dos pacientes - e dá-los um senso <strong>de</strong> serem<br />

entendidos – os médicos <strong>de</strong>vem aten<strong>de</strong>r as dimensões biológicas, psicológicas e sociais da doença. No método clinico a história da queixa<br />

principal e sintomas, história pregressa e familiar são feitas na consulta. Ahistória, seguida pelo exame clínico produzem evidências para<br />

formulação do diagnóstico e diagnósticos diferenciais. O método pentagonal <strong>de</strong> resolver problemas é um mo<strong>de</strong>lo andragógico <strong>de</strong>senvolvido<br />

por Erasmus et al. (1997) a partir do mo<strong>de</strong>lo biopsicossocial <strong>de</strong> Engel, on<strong>de</strong> os componentes da saú<strong>de</strong> da comunida<strong>de</strong>, da família e da pessoa<br />

se associam à avaliação clinica clássica levando em consi<strong>de</strong>ração os aspectos éticos. Objetivo: verificar os componentes do pentágono biopsicossocial<br />

na solução <strong>de</strong> casos clínicos no módulo <strong>de</strong> ginecologia da UFC. Métodos: um caso clinico <strong>de</strong> câncer do colo uterino é discutido <strong>de</strong><br />

forma tutorial e a solução <strong>de</strong>ve ser apresentada em formato <strong>de</strong> mapa conceitual por 29 alunos.Os componentes do pentágono <strong>de</strong> Erasmus foram<br />

investigadas. Resultados: População estudada constou <strong>de</strong> 17 mulheres e 12 homens com ida<strong>de</strong> media <strong>de</strong> 23 anos. Todos abordaram as<br />

questões clínicas e nenhum os aspectos éticos. Apenas 6,9% <strong>de</strong> todos os avaliados abordou a questão macro (saú<strong>de</strong> da comunida<strong>de</strong>), sendo<br />

todos estes do gênero feminino (11,8% do gênero). Da mesma forma 10,3% abordou as questões micro (saú<strong>de</strong> da família) sendo também todas<br />

do gênero feminino (17,6% do gênero). As questões da saú<strong>de</strong> individual foram abordadas por 76,5% das mulheres e por 58,3% dos homens<br />

(total <strong>de</strong> 69% da população estudada). Conclusão: dimensões éticas e da saú<strong>de</strong> da comunida<strong>de</strong> não foram contempladas por ambos os<br />

gêneros enquanto o feminino está mais atento as questões da saú<strong>de</strong> da família e individual. Um olhar sobre a construção dos casos ou da condução<br />

dos tutores po<strong>de</strong> esclarecer os resultados.<br />

Influência do Nível <strong>de</strong> Ansieda<strong>de</strong> Auto-Avaliado no Desempenho <strong>de</strong> Habilida<strong>de</strong>s por Alunos<br />

do Internato <strong>de</strong> Ginecologia e Obstetrícia da UFMG, Aferido pela Metodologia Osce<br />

Pereira, AK37 Reis, ZSN37 Aguiar, RALP37 Reis, FM37 Freitas, S37 Silva, JGC37 Introdução: Após um ano <strong>de</strong> preparo envolvendo a Comissão Permanente <strong>de</strong> Avaliação do Colegiado do Curso Médico e os<br />

<strong>de</strong>partamentos afins, a metodologia OSCE foi implantada na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina da UFMG para avaliar habilida<strong>de</strong>s e atitu<strong>de</strong>s dos<br />

alunos do Internato. Durante os dois trmestres <strong>de</strong> implantação, uma questão preocupante foi verificar o grau <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong> dos alunos<br />

no <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong>sta modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliação e seu impacto no resultado final da avaliação. Objetivo: Avaliar a influência da ansieda<strong>de</strong><br />

do acadêmico do curso <strong>de</strong> medicina na avaliação final <strong>de</strong> habilida<strong>de</strong>s para atendimento básico em Ginecologia e Obstetrícia. Metodologia:<br />

Cento e sessenta e seis alunos foram avaliados quanto ao seu <strong>de</strong>sempenho teórico e prático no internato <strong>de</strong> Ginecologia e<br />

Obstetrícia, no primeiro e segundo trimestres <strong>de</strong> <strong>2009</strong>. O internato tem a duração <strong>de</strong> 3 meses. Aavaliação <strong>de</strong> habilida<strong>de</strong>s e atitu<strong>de</strong>s exigidas<br />

na disciplina foi realizada através da metodologia OSCE. Em cada estação o aluno era avaliado por professor entre 0 e 20 pontos.<br />

Estações com cenários <strong>de</strong> atendimento simulado foram montados, empregando-se atores em 4 das 9 estações. Ao final da prova, o aluno<br />

preenchia questionário <strong>de</strong> auto-avaliação incluindo o grau <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong> por estação, empregando-se escala <strong>de</strong> zero (nenhum) a<br />

nove (máxima). Ainfluência do grau <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong> no <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> habilida<strong>de</strong>s foi pesquisada por analise <strong>de</strong> regressão. Resultados:<br />

745 questões foram avaliadas em 166 alunos, nos 2 trimestres. O <strong>de</strong>sempenho dos estudantes, por estação, variou <strong>de</strong> 1 a 20 pontos, com<br />

média 2,9. Não houve±3,2. O grau <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong> médio, por estação, foi 5,2±15,5 correlação entre o <strong>de</strong>sempenho no teste prático e o grau<br />

<strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong> autoavaliado (r=0,0, p-valor: 0,55). Conclusões: O grau <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong> dos alunos não foi fator <strong>de</strong> importância no <strong>de</strong>sempenho<br />

das habilida<strong>de</strong>s exigidas no atendimento em ginecologia e obstetrícia, avaliado pelo OSCE.<br />

35 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil.<br />

36 Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fortaleza, Fortaleza, CE, Brasil.<br />

37 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil.<br />

140<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

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