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Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

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Integração Anátomo-Cirúrgica nas Aulas Práticas <strong>de</strong> Dissecação <strong>de</strong> Cadáveres Dos<br />

Estudantes do Curso <strong>de</strong> Medicina da UFC<br />

Viana, RR 152<br />

Sucupira, DG 151<br />

Cruz, EA 151<br />

Torres, SM 151<br />

Ferreira, BRS 151<br />

Barreto, JEF 151<br />

Introdução: No <strong>de</strong>safio da formação médica, o conhecimento da anatomia humana é impreterível. A dissecação do cadáver<br />

proporciona ao aluno um momento ímpar na estratégia do ensino. As <strong>de</strong>scobertas das estruturas anatômicas po<strong>de</strong>m e <strong>de</strong>vem ser aplicadas<br />

aos outros conhecimentos médicos, notadamente à cirurgia, à radiologia e à semiologia. As ví<strong>de</strong>os-aulas e sites especializados<br />

exercem uma sedução pedagógica no ensino da anatomia humana, mas esses métodos são impessoais e têm resultados pouco concretos,<br />

pergunta-se então qual o melhor método <strong>de</strong> ensino e aprendizagem da anatomia humana. As tradicionais aulas e práticas <strong>de</strong> dissecação<br />

<strong>de</strong> cadáver no curso <strong>de</strong> Medicina tentam resgatar o conhecimento anatômico aplicado.Objetivos: Demonstrar a importância do<br />

contato direto com o cadáver nas aulas práticas <strong>de</strong> anatomia topográfica, <strong>de</strong>spertando a atenção, a curiosida<strong>de</strong> e o interesse dos discentes<br />

pela anatomia aplicada. Metodologia: Pequenas práticas <strong>de</strong> introdução e simulação sobre cirurgia, suporte básico e avançado <strong>de</strong><br />

vida foram introduzidas nas aulas dos alunos do primeiro e segundo semestre <strong>de</strong> Medicina no semestre <strong>2009</strong>.1. Depois que os estudantes<br />

foram orientados sobre o respeito com relação aos cadáveres, <strong>de</strong>monstraram-se, em práticas orientadas, tipos <strong>de</strong> sutura (epidérmicas<br />

e intradérmicas), venóclise, acessos venosos periférico e central, bloqueio regional (plexo braquial e lombar), intubação orotraqueal,<br />

cricotireoidostomia, traqueostomia, drenagem <strong>de</strong> tórax, toracocentese, pericardiocentese, sondagem nasogástrica e vesical em cadáveres.<br />

Resultados: Observou-se uma acentuada elevação do interesse dos estudantes pelo estudo da anatomia e um alto grau <strong>de</strong> motivação<br />

e participação nas aulas práticas <strong>de</strong> dissecação. Conclusões: Reafirma-se, portanto, a extrema importância do contato direto dos estudantescomcorposhumanosnadissecação<strong>de</strong>cadáveresparaoaprendizadodaanatomia,comomeio<strong>de</strong>introduçãoàpráticamédica<br />

e à reflexão sobre sua responsabilida<strong>de</strong> sobre a vida e a morte.<br />

A Participação dos Grupos <strong>de</strong> Estudos no Aprendizado Extracurricular e na Estruturação<br />

da Política Nacional <strong>de</strong> Plantas Medicinais e Fitoterápicos no Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

Martins, MN 153<br />

Gomes, AGR 152<br />

Ferreira, LS 152<br />

Gonçalves, MM 152<br />

Introdução: Em 1978, a Organização Mundial <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> reconheceu o uso <strong>de</strong> fitoterápicos com finalida<strong>de</strong> profilática, curativa,<br />

paliativa ou com fins <strong>de</strong> diagnóstico e recomendou a difusão dos conhecimentos para o seu uso. Em 2006, foram publicadas a portaria<br />

nº. 971, que aprova a Política Nacional <strong>de</strong> Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e prevê a inserção, no<br />

SUS, das Plantas Medicinais e Fitoterapia, e o <strong>de</strong>creto nº. 5.813 que aprova a Política Nacional <strong>de</strong> Plantas Medicinais e Fitoterápicos (Ministério<br />

da Saú<strong>de</strong>, <strong>2009</strong>). Nesse contexto, insere-se o Grupo <strong>de</strong> Estudos <strong>de</strong> Plantas Medicinais, vinculado à Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong><br />

Uberlândia, para suprir uma <strong>de</strong>ficiência curricular do curso <strong>de</strong> Medicina, cuja abordagem não satisfaz às necessida<strong>de</strong>s da população e<br />

da saú<strong>de</strong> pública. Objetivos: Incentivar a pesquisa para aproveitar a biodiversida<strong>de</strong> visando ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> fitoterápicos nacionais<br />

e difundir o uso <strong>de</strong>sses e das plantas medicinais, ampliando sua aplicabilida<strong>de</strong> nas re<strong>de</strong>s públicas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Métodos:Ogrupoé<br />

aberto a alunos, profissionais e <strong>de</strong>mais membros da comunida<strong>de</strong> interessados pelo tema. Os componentes reúnem-se toda semana para<br />

apresentação <strong>de</strong> seminários sobre temas específicos, envolvendo o uso <strong>de</strong> plantas medicinais e <strong>de</strong> fitoterápicos nas áreas da saú<strong>de</strong>, além<br />

<strong>de</strong> aspectos botânicos. Resultados: O grupo foi um instrumento extracurricular e multidisciplinar que possibilitou uma ampla abordagem<br />

relacionada ao uso <strong>de</strong>sses medicamentos e como isso implica positivamente sobre a saú<strong>de</strong> da população. Também resgatou a cul-<br />

152 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil.<br />

153 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Uberlândia, Uberlândia, MG, Brasil.<br />

270<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

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