Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

Perfil Sócio-Cultural dos Ingressantes em Medicina na UNCISAL
Carmo, LMS82 Porto, BKW82 Oliveira, HMNS82 Nicacio, AG82 Vilar, IG82 Simons, SA82 Introdução: O conhecimento das características dos ingressantes apresenta relevância para o desenvolvimento de iniciativas
que favoreçam a adaptação dos mesmos à formação acadêmica médica da faculdade de medicina da UNCISAL. A VUNESP fornece
um questionário sócio-cultural à Gerência de Apoio Psicopedagógico da instituição, que com sua visão psicossocial pode contribuir na
avaliação de características que interferem no ensino-aprendizagem destes alunos. Objetivo: Identificar o perfil dos ingressantes no
curso de Medicina da UNCISAL, analisando aspectos sócio-culturais que possam influenciar na inserção e desempenho do estudante
na vida acadêmica. Métodos: Foram analisados os relatórios finais dos questionários sócio-culturais fornecidos pela VUNESP referentes
aos alunos aprovados que constituíram a turma de medicina do ano 2007 e 2008. Esses questionários foram aplicados durante a inscrição
do vestibular. Resultados: A idade variou entre 17 e 25 anos, sendo a maioria de cor branca e parda, 39% não moravam com pais
ouparentes,80%prestaramvestibularmaisdeumavez,33%dedicaram3a5horasdeestudopordia,69%nãosecomunicavambem
em nenhuma língua estrangeira, 78,5% não trabalhavam e eram sustentados pela família, 86,5% eram solteiros, 37% liam 2 a 3 livros por
ano, 47% usavam a televisão como principal meio de informação, 56,6% tinham e utilizavam o computador e 65,4% não tinham carro.
Conclusões: A maioria dos ingressantes em Medicina no período de 2007 e 2008 eram solteiros, na faixa etária de 17 a 25 anos, de cor
branca ou parda, dependiam financeiramente dos pais e residiam com estes, não possuíam domínio de língua estrangeira, tinham baixo
hábito de leitura, utilizavam a TV para se manterem atualizados, persistiram na busca da realização profissional e em geral, apresentaram
padrão sócio-econômico favorável às suas atividades acadêmicas.
Evolução do Desempenho de Estudantes de Medicina no Aprendizado Morfofuncional
Lopes, RS83 Pereira, MCF83 Souza, SRP83 Grec, W83 Cricenti, SV83 Introdução: Aprendizado Baseado em Problemas (ABP) iniciou-se em 1960, Canadá, com intuito do ensino/aprendizagem ser
centrado nos estudantes para torná-los mais ativos, independentes, criativos, críticos, cooperativos (não só competitivos). No curso de
Medicina da Universidade Cidade de São Paulo (UNICID) o método é composto de sessões tutoriais, conferências, programa de integração
na comunidade, laboratórios habilidades médicas e morfofuncionais, este último integrando anatomia, histologia, embriologia,
patologia e imagem sendo o pilar do aprendizado estruturado na qualidade do material de ensino e o número reduzido de alunos nas
turmas.O conteúdo do aprendizado teórico/prático, da 1ª à 8ª etapas, distribuí-se em 3 módulos semestrais com problemas, que através
da orientação do professor e integração dos conteúdos melhora a qualidade do aprendizado. Objetivo: Analisar a evolução do desempenho
dos estudantes no aprendizado morfofuncional na graduação em medicina. Métodos: Avaliação do aprendizado por prova
teórico/prática do conteúdo do morfofuncional.Foram selecionados os resultados das avaliações dos estudantes da 1ª etapa do curso
de medicina, no período de 2004 a 2009 e determinada a tendência das notas para a média geral dos 3 módulos e em cada um deles.Para
análise dos dados utilizaram-se as planilhas do programa Excel 1997-2003. Resultados: Em relação à tendência da média dos 3 módulos
observa-se um padrão de declínio em função da turma de ingresso, entretanto, não foi estatisticamente significante.Quando se analisa
cada módulo separadamente pode-se observar o mesmo padrão de declínio.O pior ajuste da reta de regressão foi obtido para o módulo1
e o melhor ajuste para o módulo3. Conclusões: Nas turmas há uma heterogeneidade etária, sendo que nas primeiras a proporção de
estudantes mais velhos é maior podendo explicar, em partes, os resultados.Outro achado relevante é o melhor desempenho no módulo3,
que poderia ser explicado pelo menor conteúdo programático do morfofuncional e/ou maior amadurecimento dos professores na
confecção do roteiro.
82 Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas, Maceió, AL, Brasil.
83 Universidade Cidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
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REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA
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