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Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

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volvimento <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> Educação Continuada (EC) e <strong>de</strong> Educação Permanente (EP) para docentes envolvidos nas tutorias e ativida<strong>de</strong>s<br />

práticas. Existem 28 grupos <strong>de</strong> EP (com 8 a 10 participantes e 2 facilitadores) e 10 grupos <strong>de</strong> discussão com os facilitadores. São<br />

propostas aproximadamente 6 oficinas <strong>de</strong> EC ao ano. Resultados: As oficinas <strong>de</strong> EC não vêm ocorrendo satisfatoriamente por falta <strong>de</strong><br />

participação docente <strong>de</strong>vido a incompatibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> horário entre ativida<strong>de</strong>s assistenciais e acadêmicas. A EP é avaliada em gran<strong>de</strong><br />

parte como satisfatória, há grupos funcionando <strong>de</strong> forma integrada, atingindo os objetivos. Algumas limitações na execução da EP precisam<br />

ser superadas, como: a dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> se utilizar a problematização; o pouco envolvimento docente e a falta <strong>de</strong> vias formais para<br />

encaminhamento das <strong>de</strong>mandas. Observa-se ainda inserção parcial dos docentes do internato nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> EP. Consi<strong>de</strong>rações: O<br />

PDD vem discutindo propostas <strong>de</strong> intervenção visando melhoria da participação docente. AEC <strong>de</strong>senvolverá Oficinas que revigorem a<br />

motivação, a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicação e a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> institucional. Enquanto a EP empenhar-se-á na problematização dos<br />

incômodos e promoção <strong>de</strong> caminhos. Para a implementação <strong>de</strong>stas propostas é fundamental: capacitação e fortalecimento do grupo <strong>de</strong><br />

facilitadores; parcerias; garantia institucional da participação docente; manutenção <strong>de</strong> fluxo direto e periódico com o gestor curricular,<br />

facilitando o encaminhamento das <strong>de</strong>mandas para que sejam analisadas e gerem um retorno.<br />

Mentoring Sob a Ótica do Aluno <strong>de</strong> Medicina da Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Maringá<br />

Bonfim, AP 9<br />

Hishinuma, G 9<br />

Gualda, LBS 9<br />

Esteves, RZ 9<br />

Introdução: Mentoring (Tutoria) é um método bem estabelecido <strong>de</strong> interação pedagógica, sendo utilizado <strong>de</strong> forma particular<br />

em escolas médicas como um “método terapêutico” para enfrentamento dos problemas próprios da formação profissional. Na nossa<br />

escola, os grupos <strong>de</strong> mentoring vêm se reunindo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> maio/2008, tendo uma experiência acumulada <strong>de</strong> sucessos e dificulda<strong>de</strong>s. Objetivos:<br />

Relatar os benefícios já obtidos pelas percepções dos alunos participantes ativos do programa e suas pretensões na continuida<strong>de</strong><br />

do projeto, bem como as dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> integração dos alunos ainda não-participantes, sob a visão crítica <strong>de</strong>sses grupos. Métodos:<br />

Aplicação <strong>de</strong> dois questionários distintos a 50 alunos do curso (20,8%), sendo 25 participantes e 25 não-participantes do programa. As<br />

perguntas foram formuladas a fim <strong>de</strong> que os alunos relatassem voluntariamente os benefícios adquiridos, as dificulda<strong>de</strong>s encontradas,<br />

a repercussão e a efetivida<strong>de</strong> do programa, bem como as suas pretensões na continuida<strong>de</strong> do projeto, como uma análise crítica por parte<br />

daqueles a quem o programa é direcionado. A a<strong>de</strong>são ao estudo foi voluntária e expressa por termo <strong>de</strong> consentimento. Resultados:<br />

Entre os participantes, a maioria (72%) relatou gran<strong>de</strong> satisfação com o mentoring, indicando como principais benefícios: o contato e a<br />

integração com outros alunos, professores e profissionais da área (56%); o esclarecimento <strong>de</strong> dúvidas (44%); a troca <strong>de</strong> experiências<br />

(40%); e a ampliação do senso crítico (16%). As principais sugestões foram: aumento da participação (32%); maior enfoque acadêmico e<br />

profissional (20%); maior frequência <strong>de</strong> encontros (12%); e melhor organização do projeto (12%). As dificulda<strong>de</strong>s mais citadas foram:<br />

falta <strong>de</strong> tempo por sobrecarga <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s curriculares e extracurriculares (34%); falta <strong>de</strong> contato com o mentor (26%); dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

locomoção (16%); falta <strong>de</strong> estímulo (12%). Conclusões: Os alunos consi<strong>de</strong>ram que o mentoring tem contribuído bastante com seu <strong>de</strong>senvolvimento<br />

pessoal e profissional; no entanto, ainda enfrenta dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>vido a fatores intrínsecos e extrínsecos a ele.<br />

9 Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Maringá, Maringá, PR, Brasil.<br />

513<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

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