Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

Estágio Supervisionado II, surge na grade curricular do 9º período do curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade de Enfermagem
da UFG. Objetivo: Oportunizar aos acadêmicos de enfermagem um campo de prática promissor para a aprendizagem, desenvolvimento
e aperfeiçoamento de competências, habilidades técnicas e gerenciais na área da saúde. Metodologia: O estágio supervisionado
foi desenvolvido na clinica cirúrgica do HC/UFG, no período de 03/03/2009 a 23/04/2009. Na primeira semana foi observada a realidade
serviço, em seguida elaborou-se um o planejamento das atividades e posteriormente as acadêmicas participaram de todas as
atividades acordadas previamente com a gerente e demais enfermeiros. Resultados: A vivência no campo de prática durante a realização
do estágio despertaram nossas atitudes crítico-reflexivas para a tomada de decisões frente à equipe multidisciplinar em saúde, ao
usuário e responsável/cuidador. Bem como, tivemos a oportunidade de aplicar os conhecimentos teórico-práticos, adquiridos no decorrer
da graduação, em especial na disciplina de administração. Conclusões: Considera-se que a realização do estágio supervisionado
II na clínica cirúrgica do HC/UFG, foi de suma importância para a nossa formação profissional, constituindo uma base fundamental
para desenvolvimento de habilidades e competências do enfermeiro. A parceria da Faculdade de Enfermagem com o HC/UFG,
proporciona um momento singular na formação pessoal e profissional dos acadêmicos, uma vez que, o estágio supervisionado
promove a troca de experiências no campo da prática. Esse processo facilita ao acadêmico desenvolver habilidades e competências,
para assumir suas atribuições no âmbito da assistência sob a ótica do SUS.
Educação Popular, Práticas Humanizadas e Adesão à Terapia: é Possível Conciliar tudo
isso no Cuidado ao Hipertenso?
D‘Agustini, N167 Donato, RC167 Teixeira, DB168 Biolo, H168 Mendes, NA168 Barelli, C167 Introdução: Na formação médica e no cuidado em saúde nem sempre os profissionais integram ao plano terapêutico o conhecimento
popular e as condutas adotadas pelos usuários, como o uso de chás/plantas medicinais e práticas religiosas, especialmente se
não houver evidências científicas. Porém, os usuários apresentam uma pluralidade de recursos e cuidados com o corpo, coadjuvantes
às terapêuticas oficiais. Objetivo: Descrever a experiência da roda de conversa sobre plantas medicinais realizada pela comunidade da
Vila Planaltina aos acadêmicos de medicina, com apoio da Equipe de Saúde da Família. Métodos: Aatividade ocorreu em março/2009,
integrando o projeto didático “Adesão ao tratamento da HAS”. A equipe da ESF Planaltina mobilizou lideranças da comunidade que
faziam uso de plantas medicinais e/ou benzeduras no tratamento da hipertensão para apresentá-las aos acadêmicos. Utilizou-se o método
da roda, espaço dialógico de construção coletiva que valoriza o aprendizado colaborativo. Os registros foram realizados de forma
escrita e digital. Resultados: Participaram 10 estudantes, 01 docente, 07 profissionais e 12 usuários. Os usuários elaboraram um cartaz
com exemplares e indicações das plantas utilizadas na comunidade. Houve alguns conflitos entre as práticas religiosas relatadas decorrentes
das divergências entre os usuários. Na seqüência os estudantes pesquisaram evidências científicas sobre algumas plantas empregadas
no tratamento da hipertensão e foi realizado o feedback para a equipe da ESF. Todos os participantes avaliaram a atividade como
satisfatória. Conclusões: Anecessária aproximação ensino-serviço-comunidade para formação médica ficou evidente, destacando a relevância
do desenvolvimento de trabalhos de educação em saúde que considerem as representações culturais que os sujeitos
apresentam sobre sua saúde. Uma escuta que considere o indivíduo na sua dimensão global, sem perder de vista a sua singularidade,
contribui para a ampliação da co-responsabilidade dos indivíduos pela saúde, para o exercício da cidadania, e representa rica fonte de
conhecimento à formação acadêmica.
167 Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, RS, Brasil.
168 Secretaria Municipal de Saúde de Passo Fundo, Passo Fundo, RS, Brasil.
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REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA
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