Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

Monitoria como Forma de Melhorar a Qualidade de Ensino
Souza, CC 19
Oliveira, EBL 19
Introdução: A monitoria de Habilidades Clínicas e Atitudes tem como propósito minimizar as dificuldades no processo de
aprendizagem e ao mesmo tempo gerar oportunidades para que alunos monitores exercitem outras formas de envolvimento acadêmico.
O monitor tem como atribuições realizar treinamento de habilidades clínicas, exame físico, procedimentos médicos, exames laboratoriais,
técnicas de comunicação social e acesso aos meios contemporâneos de informação médica, bem como auxiliar os demais colegas
neste aprendizado. Objetivos: Este trabalho teve como objetivo avaliar a efetividade da monitoria de habilidades clínicas, a fim de constatar
se houve melhoria nas avaliações teórico-práticas através do Exame Clínico Objetivo Estruturado (OSCE). Metodologia: Após a
realização dos OSCE, foi feita a comparação do desempenho dos alunos no primeiro semestre de 2007 (sem monitoria) com o primeiro
semestre de 2008 (com monitoria). A análise foi realizada através do banco de dados da Unidade de Habilidades Clínicas e Morfofunção,
considerando estações semelhantes avaliadas nesse período. As atividades consideradas foram: Pressão arterial, Exame físico de
tórax, Microscopia e Raio x de tórax. Resultados: Antes da monitoria, foram considerados inaptos 21% dos alunos em pressão arterial;
39% em exame físico de tórax; 50% em microscopia; e 29% em raio x de tórax. Após a monitoria esses valores foram de 7%, 14%, 28% e
24%, respectivamente. Conclusão: Através da análise descrita, observa-se que a monitoria de Habilidades Clínicas e Atitudes é uma ótima
ferramenta para apurar o conhecimento e melhorar a qualidade de ensino. Este contato mais próximo com os alunos possibilita um
maior exercício prévio das habilidades e atitudes bem como um incentivo ao estudo individual. Isso contribui para que, ao ser avaliado,
o aluno tenha maior segurança, destreza e êxito no seu desempenho, possibilitando um aprimoramento da sua futura prática médica.
Experiência da Osce em um Curso de Medicina da Bahia
Souza, CC 20
Oliveira, EBL 20
Bastos, MC 20
Introdução: O Exame Clínico Objetivo Estruturado (OSCE) consiste em uma avaliação teórico-prática baseada na Pirâmide de
Miller, que contempla as diversas etapas do conhecimento: aprendizado, habilidade, simulação e ação, da base para o ápice respectivamente,
sendo a OSCE o momento da simulação. Objetivos: Este modelo avaliativo tem o intuito de analisar o aprendizado dos alunos
em um semestre letivo, considerando suas habilidades e atitudes frente a uma situação problema. Métodos: É um dos métodos de avaliação
do módulo anual Habilidades Clínicas e Atitudes, parte da metodologia do Aprendizado Baseado em Problemas (PBL), que inclui
também provas teóricas e análise da freqüência e participação dos alunos. A OSCE contém cinco diferentes estações nas quais um professor
será responsável por preencher um check list padrão que contém tópicos específicos (objetivos e subjetivos) para cada atividade
analisada. O estudante terá entre quatro e cinco minutos para cumprir a atividade proposta e, ao final da atuação, será considerado apto
ou inapto para tal procedimento. Resultados: Se considerado inapto, terá a chance de ser re-treinado e re-avaliado. Ao final de todo exame
o aluno receberá 2,0 pontos por estação cumprida, 1,0 ponto nas tarefas consideradas capaz após re-treinamento, e zero na atividade
que não obteve aptidão, mesmo após re-treinamento. No total terá a possibilidade de obter 10,00 pontos, se aprovado em todas as estações.
Conclusões: Este método permite a união do saber teórico-prático e a atuação em momentos de adversidades decorrentes do estresse
emocional simulando um atendimento clínico. Atualmente, tem-se a tendência em observar atitudes, relação médico-paciente e
ética médica, em associação ao saber técnico. A OSCE é, portanto, um modo de fixar o conhecimento, algo que há muito já havia sido
pensado e referido por Confúcio: “Ouço e esqueço. Vejo e recordo. Faço e aprendo”.
19 Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana, BA, Brasil.
20 Universidade estadual de feira de santana, feira de santana, ba, brasil.
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REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA
33: (4 Supl. 4) ; 2009