Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

nitores concorda que a confecção de trabalhos científicos, como as revisões sistemáticas, é uma atividade bastante positiva. Conclusões:
Nossa experiência sugere que as reuniões semanais, bem como a ambientação com conteúdos em produção científica e o estímulo às
práticas de ensino, são maneiras importantes de fomentar o aprofundamento científico dos monitores. Constituem-se, desse modo,
ferramentas fundamentais na formação de futuros pesquisadores e professores das próximas gerações de médicos.
Método Decisões Clínicas e Oficinas Diagnósticas (DC/OD): Por Que Não?
Magalhães, LVB 62
Fernandes, PT 62
Junqueira, FEF 62
Bastos, RR 63
Li, LM 62
Introdução: na imensa maioria das escolas médicas brasileiras, o componente teórico é ministrado através do modelo tradicional
(aulas expositivas, seminários e discussões de “casos de livro”). Há um grupo minoritário de escolas que utiliza a aprendizagem baseada
em problemas (ABP ou PBL). Poucas são as alternativas factíveis a estas propostas, que sabidamente têm inúmeras desvantagens
em nosso meio. Objetivo: apresentar à comunidade discente e docente uma terceira opção para o componente teórico da graduação
médica, o método “decisões clínicas e oficinas diagnósticas (DC/OD)”. Métodos: apresentação, fundamentação e resultados preliminares
do método DC/OD, com dados obtidos de questionários, preenchidos por alunos do 4o ano de medicina da FCM/Unicamp, de
modo voluntário e anônimo. Resultados: o modelo DC/OD se inicia pela definição da propriedade de um tema (que atenda às diretrizes
curriculares). A seguir, o docente edita um caso real usando a técnica do incidente crítico (as “Decisões Clínicas”), contornando os
viéses dos casos tradicionais (especialidade, coleta de dados, raridades/casos clássicos, decisões e o viés do conhecimento factual). O
caso é divulgado com antecedência, e há referências (melhores evidências científicas disponíveis) para embasar as respostas dos alunos.
Estas serão apresentadas numa ampla discussão. Em seguida, é feita a oficina diagnóstica (OD) sobre o tema cuja necessidade de aprendizado
foi levantada a partir da DC. AOD é um programa de construção do conhecimento, com recursos áudio – visuais. Há um gabarito
ao final, repleto de pós-referências. Vantagens constatadas: ótima aceitabilidade, praticidade (pode ser feito em uma única disciplina
ou módulo), baixo custo, formação de clínicos-docentes e de indivíduos pró – ativos (estímulo à prática informativa e avaliativa do
exercício profissional). Como desvantagens, é dependente de logística (pequenos grupos), de motivação docente e comprometimento
discente. Conclusões: o método DC/OD parece ser uma alternativa viável aos modelos existentes, dependendo principalmente de
motivação docente para ser implementado.
A Aprendizagem nos Currículos com Metodologia Ativa e seus Resultados na Formação
Médica: uma Concepção Docente.
Almeida, EG 64
Batista, NA 65
Introdução: A expansão de escolas médicas que tem adotado currículos com metodologia ativa (PBL) em parte é decorrente da necessidade
de formar profissionais com perfil diferenciado, com habilidades crítica e comunicacional, capazes de resolver problemas multidimensionais
e com compromisso social. Esta nova abordagem de aprendizagem vem sendo acompanhada de calorosa discussão e tem suscitado
inúmeras pesquisas a cerca de seus resultados na formação. É justo investigar as concepçõespercepções que perpassam a aprendizagem
ativa com vistas à formação médica. Objetivos: Investigar na ótica dos docentes a aprendizagem na dinâmica dos currículos com metodologias
ativas com vistas à formação médica. Métodos: A abordagem qualitativa nesta pesquisa voltou-se para a aprendizagem ativa (PBL) e a
formação, no dia a dia da universidade, buscou compreender os significadossentidos das concepções docentes. Dois instrumentos de investi-
62 Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil.
63 Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, Brasil.
64 Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil; Universidade Estadual de Montes Claros, Montes Claros, MG,Brasil.
65 Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
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REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA
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