Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

dos usuários e para um maior conhecimento do processo de trabalho médico e demais profissionais. Conclusão: Aparticipação em projeto
de cunho social foi percebida pelos estudantes como uma importante ferramenta na sua formação, pois ampliou o conceito de
saúde dos mesmos, melhorou a compreensão do SUS e seus princípios, e os levou a refletir sobre as questões sociais que envolvem a
maior parte da população, dificilmente demonstradas nas aula ou no seu cotidiano social, favorecendo a aprendizagem do SER um
agente de transformação social, conforme proposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais.
A Saude Coletiva e sua Interface com a Realidade Rural de Manaus: uma Experiëncia em
Vigilância Epidemiológica
Heufemann, NEC13 Santos, SHO13 Barros, MS13 Sousa, MO13 Introdução: AVigilância Epidemiológica (VE) corresponde a um complexo de ações individuais e coletivas; coletando, processando
e analisando informações, visando mudanças dos padrões condicionantes e determinantes das enfermidades e no modelo técnico-assistencial
(MTA). Deste modo é importante um estudo sobre VE em uma Unidade Básica de Saúde Rural (UBSR), o envolvimento
da Saúde Coletiva como campo de atuação em uma proposta vigilante acerca da realidade social e do SUS. Analisar a atuação dos profissionais,
bem como a comparação de informações da UBSR com as do nível central (GVE) são os objetivos deste levantamento. Metodologia:
Foi realizado um estudo observacional do tipo descritivo na UBSR da Comunidade Nossa Senhora de Fátima, através de visitas
semanais, no período de outubro de 2008 a janeiro de 2009. Foi utilizado formulário versando de questões do tipo fechado sobre VE
aplicado aos profissionais da UBSR, para avaliação do conhecimento dos mesmos sobre o tema; caracterização da UBSR quanto a equipamentos
e insumos. Foram solicitados dados sobre notificações pela UBSR à GVE para posterior comparação com os dados locais. Resultados:
Não foi possível implementar o formulário sobre VE devido à ausência dos profissionais na UBSR. Na caracterização da
UBSR, foi possível a constatação da existência de linha telefônica e números das autoridades sanitárias. Segundo funcionários, havia
uma sala com computador sem conexão com internet. Não foi visualizada a Lista Nacional de Doenças de Notificação Compulsória.
Em relação aos dados obtidos na GVE, não se obteve dados específicos da comunidade em foco, mas sim da denominada área rural de
Manaus. Conclusão: O desafio de operacionalizar o SUS na área rural de Manaus é patente e instigante. O delineamento de um MTA
distinto e vigilante está distante da realidade local. Referente aos dados obtidos na GVE impossibilitam o estabelecimento do perfil
epidemiológico na área estudada.
Não Adesão ao Tratamento Medicamentoso Prescrito em uma Comunidade: Desafio para
os Profissionais da Saúde
Morais, BA 14
Rabelo, ACL 14
Junqueira, MM 14
Gomes, RO 14
Afonso, ET 14
Introdução: Adesão terapêutica é o grau com que o paciente segue o plano terapêutico. Apromoção do uso racional de medicamentos
confere aos profissionais de saúde um papel importante na saúde populacional, ampliando possibilidades de desenvolvimento
de ações relacionadas à adesão e ao cuidado com a utilização dos medicamentos, seu armazenamento e no combate à automedicação.
Objetivos: Apresentar a não adesão aos tratamentos medicamentosos como situação-problema identificada em uma comunidade e
contribuir para melhora do uso de medicamentos nesta população. Métodos: Estudo descritivo por relato de experiência com foco na
interação ensino-serviço-comunidade. Construiu- se o trabalho a partir de vivências de um grupo acadêmico de Medicina, durante o
Eixo Temático Saúde da Comunidade, no ano de 2008. O cenário de prática é a Unidade de Atenção Básica à Saúde da Família (UABSF)
da Vila Mutirão, Região Noroeste de Goiânia. Entre as atividades desenvolvidas, em conjunto com agentes comunitários de saúde, rea-
13 Universidade do Estado do Amazonas, Manaus, AM, Brasil.
14 Universidade Católica de Goiás, Goiana, GO, Brasil.
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REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA
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