Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

os incomodava era a impossibilidade de uma adequada ergonomia (42,86%), seguida do vapor de formol e do calor (28,57% cada).
35,71% julgaram estar submetidos a alto nível de estresse. Eles foram novamente unânimes em afirmar que essas condições de atuação
prejudicam o ensino da Anatomia. Apesar desses resultados, 85,7% dos monitores afirmaram estar satisfeitos/motivados em relação à
monitoria. Conclusão: as condições de atuação dos monitores de Anatomia, portanto, não são tão adequadas, estando eles submetidos
a riscos de diversas naturezas, prejudicando o processo ensino-aprendizagem da Anatomia e influenciando negativamente no tempo
dedicado pelos monitores a outras disciplinas da faculdade de Medicina.
Avaliação no Internato Médico: Construção de Instrumentos Baseados em Objetivos de
Aprendizagem
Miranda, SM 23
Rosa, MI 23
Introdução: O internato médico (IM) representa em torno de 35% do tempo dedicado a formação de um médico para a aquisição
das competências clínicas (conhecimento, habilidades técnicas e de comunicação, empatia, propedêutica e raciocínio clínico) para o
exercício profissional que corresponda as necessidades da atual sociedade. O acompanhamento do estudante através de avaliações que
permitam um feedback das suas reais competências deveriam receber alta prioridade no ensino médico, com destaque na aprendizagem
em serviço. No IM a avaliação é da verdadeira prática médica, nível de “fazer” necessitando de uma observação direta dificultada
pela diversificação de cenários e o envolvimento de inúmeros profissionais. Objetivo e metodologia: este relato de caso descreve construção
e aplicação de instrumentos de avaliação que permitam avaliar as competências clínicas dos estudantes no IM segundo os objetivos
de aprendizagem de cada atividade especifica com o objetivo de auxiliar o professor focar nas atividades especificas, aumentar a
acurácia, oferecer elementos objetivos para oferecer um feedback ao aluno e gerar uma nota para o sistema acadêmico. Resultados: Os
instrumentos foram aplicados na 10ª fase, nas diversas atividades de pediatria, puericultura e saúde coletiva desde primeiro semestre
de 2008 sofrendo algumas modificações para adequação entre o ideal e o prático e na busca de maior validade e confiabilidade. As dificuldades
encontradas foram: decisão do padrão mínimo aceitável e homogeneização dos critérios para geração das notas. Conclusão e
tendências: permitiu uma abordagem mais homogênea e transparente dos critérios da avaliação clínica com uma recuperação da credibilidade
do processo avaliativo. Há problemas e não são poucos que deverão se converter em fonte motivadora para a superação dos
mesmos, pois é um desafio para os próximos estudos a serem desenvolvidos.
Avaliação do Encontro Clínico no Modelo Biopsicossocial
Carvalho, GS 24
Carvalho, IGM 24
Chaves, SM 25
Porto, CC 25
Introdução: A postura filosófica que orienta os projetos dos cursosmédicos,osenfoquespedagógicos,asmatrizescurriculares
inter e transdisciplinares e as exigências da própria sociedade articulam as atividades de ensino-aprendizagem com as práticas sociais.
Há necessidade de qualificar profissionais comprometidos com a dinâmica social ao compreender o indivíduo, no processo saúde-doença,
de forma holística e multifacetária, cuja avaliação deve ser processual, dinâmica e retroalimentadora das propostas político pedagógicas.
Objetivo: Quantificar o encontro clínico no modelo biopsicossocial utilizando a autopercepção dos acadêmicos de medicina da
Universidade Católica de Goiás (UCG). Métodos: Pesquisa quantitativa, longitudinal e prospectiva, com a elaboração de um modelo
de avaliação e aplicação deste instrumento para mensurar os conhecimentos, as habilidades e as atitudes relacionadas à arte do encontro
clínico no modelo biopsicossocial em uma turma de medicina da UCG. O propósito é nortear as potencialidades de crescimento e
aperfeiçoamento desta relação, utilizando um diagrama de progressão e de cores (adaptado de Lampert, 2002, 2006). Os parâmetros
23 U niversidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, SC, Brasil.
24 Universidade Católica de Goiás, Goiânia, GO, Brasil.
25 Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO, Brasil.
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REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA
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