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Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

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tanto, consi<strong>de</strong>rá-los somente como estratos superpostos. Em cada UEM são contempladas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> observação e/ou interação<br />

e/ou experimentação e/ou intervenção nos diferentes níveis <strong>de</strong> atenção à saú<strong>de</strong>. Prioriza-se o estudo preventivo, diagnóstico e terapêutico<br />

das doenças prevalentes na comunida<strong>de</strong> regional, e ao mesmo tempo, o conhecimento <strong>de</strong> temas/situações não prevalentes<br />

(quando integrados à situações-problema). Conclusões: É necessário que a interação entre professores e alunos seja ativa bilateralmente,<br />

e que os programas das Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Ensino Médico levem em consi<strong>de</strong>ração a interdisciplinarieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvida pelo diálogo<br />

constante entre todos os atores nos múltiplos cenários <strong>de</strong> ensino-aprendizagem. Preten<strong>de</strong>-se que a integralização curricular somente<br />

ocorra com a necessária articulação inter-UEMs e interciclos, na medida em que a compreensão e a intervenção na realida<strong>de</strong>, por parte<br />

do aluno e do professor, requererão o resgate <strong>de</strong> saberes/práticas já construídos/vivenciados para, não apenas repetí-los ou aplicá-los,<br />

mas reestruturá-los numa nova dimensão.<br />

Treinamento Curricular <strong>de</strong> Urgência e Emergência na Graduação Médica<br />

Gusmão, MM182 Menezes, MS181 Zimmermann, AD181 Jesuíno, PA181 Introdução: Doenças cardiovasculares e trauma são as principais causas <strong>de</strong> morte no Brasil e no mundo. Situações <strong>de</strong> urgência e<br />

emergência estão presentes nos diversas áreas e em todas as fases do ciclo biológico. Objetivo: Estabelecer no currículo programa que atenda<br />

à formação médica em urgência e emergência durante a graduação. Métodos: No 1º ano do curso componente curricular <strong>de</strong> Primeiros Socorros,<br />

com ênfase no suporte básico <strong>de</strong> vida. No 3º ano laboratório <strong>de</strong> habilida<strong>de</strong>s (LH) em suturas e sondagem. No 4º ano LH <strong>de</strong> imobilização<br />

<strong>de</strong> fraturas e curso teórico-prático <strong>de</strong> 30 horas <strong>de</strong> temas <strong>de</strong> urgência e emergência. No 5º ano plantões semanais <strong>de</strong> 12 horas em hospital estadual<br />

<strong>de</strong> referência em trauma, que também envolve a triagem clínica, durante 6 meses, além <strong>de</strong> plantões em pediatria e obstetrícia durante os<br />

módulos correspon<strong>de</strong>ntes. No hospital <strong>de</strong> trauma os estudantes são incorporados às equipes <strong>de</strong> plantão, acompanhados pelo chefe <strong>de</strong> equipe<br />

<strong>de</strong> cada dia e Setor <strong>de</strong> RH do hospital e monitorados pela Coor<strong>de</strong>nação da Escola Médica (EM). Resultados: Algumas dificulda<strong>de</strong>s são frequentemente<br />

sinalizadas como: 1) Ausência <strong>de</strong> preceptoria contratada pela EM nos campos <strong>de</strong> estágio da emergência – dificultada pela dificulda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> inserção <strong>de</strong> professores como assistentes no hospital e impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contratação das equipes <strong>de</strong> assistentes como professores;<br />

2) Falta <strong>de</strong> capacitação a<strong>de</strong>quada das equipes <strong>de</strong> médicas do hospital – dificulda<strong>de</strong> da EM interferir na capacitação e <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> condutas<br />

no hospital; 3) Falta <strong>de</strong> acolhimento <strong>de</strong> alguns profissionais das equipes do hospital, que não se sentem compromissados com o ensino –<br />

falta <strong>de</strong> plano <strong>de</strong> carreira privilegiando o ensino nas unida<strong>de</strong>s públicas. Conclusões: Apesar das dificulda<strong>de</strong>s encontradas o treinamento no<br />

“mundo real” é importante para a formação médica. O risco <strong>de</strong> induzir ao conformismo ou <strong>de</strong>salento ou mesmo aprendizado ina<strong>de</strong>quado,<br />

po<strong>de</strong> ser minimizado com acompanhamento próximo dos estudantes.<br />

Abordagem da Saú<strong>de</strong> da População Negra na Graduação na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina do ABC<br />

Aletheia, RRS 183<br />

Silveira, AFMH 182<br />

Pfeiffer, ME 184<br />

Introdução: Um dos <strong>de</strong>safios do SUS é a promoção da equida<strong>de</strong> no serviço <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Atualmente, os negros representam 45%<br />

da população brasileira e enfrentam barreiras <strong>de</strong> acesso a bens e serviços, relacionadas a processos <strong>de</strong> exclusão social. Suas condições <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> sofrem, portanto, efeitos negativos <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> sua inserção social. De acordo com a Política Nacional Integral <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> da População<br />

Negra, o ensino representa uma das ações centrais para efetivação da promoção da saú<strong>de</strong> a essa população. Ainserção da saú<strong>de</strong><br />

da população negra no currículo escolar representa uma medida importante superação das iniqüida<strong>de</strong>s. Objetivo:Estapesquisaobjetivou<br />

verificar se a saú<strong>de</strong> da população negra é abordada no currículo médico da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina do ABC e como é feita essa<br />

abordagem. Metodologia: Foi optado, como método, uma enquete com acadêmicos do curso <strong>de</strong> Medicina, do segundo ao sexto ano,<br />

182 Escola Bahiana <strong>de</strong> Medicina e Saú<strong>de</strong> Pública, Salvador, BA, Brasil.<br />

183 Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina do ABC, Santo André, SP, Brasil.<br />

184 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral da Bahia, Salvador, BA, Brasil.<br />

283<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

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