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Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

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nos da UFPE e dois da USP); duas missões <strong>de</strong> trabalho internacionais; avaliação preliminar dos currículos médicos das instituições.<br />

Conclusões: As primeiras missões <strong>de</strong> trabalho dos docentes <strong>de</strong>monstraram que o Consórcio contribuirá para o enriquecimento da formação<br />

pessoal e profissional, aprimoramento do processo ensino-aprendizagem, ampliação dos estágios <strong>de</strong> iniciação científica e consolidação<br />

<strong>de</strong> projetos internacionais. Em função das trocas <strong>de</strong> experiências os projetos acadêmicos das instituições envolvidas passarão<br />

por adaptações. Na UFPE, percebe-se que o Consórcio <strong>de</strong>spertou o interesse dos discentes pela área, <strong>de</strong>monstrado pelo número <strong>de</strong><br />

inscritos na disciplina <strong>de</strong> Informática em Saú<strong>de</strong> no último semestre. A exigência da proficiência em inglês é um fator que restringe a<br />

procura pelo intercâmbio.<br />

O Papel da Formação Médica na Percepção da Morte e do Morrer: Estudo Qualitativo com<br />

Infectologistas<br />

Shimma, E 21<br />

Nogueira-Martins, MCF 22<br />

Nogueira-Martins, LA 23<br />

Introdução: Aformação médica influencia o modo pelo qual os médicos enfrentam a morte <strong>de</strong> seus pacientes. Arecusa em aceitar a<br />

finitu<strong>de</strong> po<strong>de</strong> transformar a morte e o morrer em assuntos interditados, em especial numa socieda<strong>de</strong> que nega a morte e numa cultura médica<br />

que ten<strong>de</strong> a percebê-la como falha ou erro. Objetivo: Conhecer como médicos infectologistas da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, que acompanharam/acompanham<br />

pacientes com aids <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início da epi<strong>de</strong>mia, percebemainfluênciadaformaçãomédicaemsuavivênciarelacionadaa<br />

morte e ao morrer das pessoas por eles assistidas. Método: Realizada em 2008, a pesquisa adotou a abordagem qualitativa, utilizou como instrumento<br />

a entrevista semi-estruturada, método <strong>de</strong> amostragem snowball e critério <strong>de</strong> saturação <strong>de</strong> informação para a finalização da pesquisa.<br />

Ao todo, 20 infectologistas foram entrevistados. Resultados e Discussão: O tema morte e do morrer foi pouco abordado durante sua graduação.<br />

Alguns referiram ter tido algum contato com o assunto em aulas <strong>de</strong> Psicologia Médica. Outros relataram estranhar a atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> frieza<br />

e indiferença que instrutores mostravam frente a situações <strong>de</strong> morte, o que fazia com que eles (alunos) se sentissem “estranhos” ao perceberem,<br />

em si mesmos, sentimentos <strong>de</strong> pesar e tristeza. Os valores relacionados a “ser forte, não fraquejar, suportar as dores” foram estimulados<br />

durante a formação médica. O sistema educacional não facilitou o contato com seus sentimentos durante sua vida acadêmica, dificultando o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> mecanismos adaptativos saudáveis para lidar com a questão. Consi<strong>de</strong>rações Finais: I<strong>de</strong>ntificou-se uma lacuna na formação<br />

dos entrevistados no que se refere a discussões sobre a morte e o morrer durante sua formação, o que aponta para a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> criação<br />

<strong>de</strong> espaços curriculares para compartilhar experiências, frustrações e angústias. Assim, iniciativas ligadas a “cuidar do cuidador” merecem<br />

ser consi<strong>de</strong>radas e implantadas nas escolas médicas.<br />

Avaliação Quantitativa da Atitu<strong>de</strong> dos Estudantes <strong>de</strong> Medicina em Relação ao Cuidado do<br />

Paciente: Comparação entre duas Escolas Médicas com Metodologias <strong>de</strong> Ensino<br />

Diferentes, Tradicional e Aprendizado Baseado em Problemas<br />

Peixoto, JM 24<br />

Ribeiro, MMF 25<br />

Amaral, CFS 25<br />

Introdução: Este trabalho tem como referência a medicina centrada no paciente. Poucos estudos compararam a atitu<strong>de</strong> dos estudantes<br />

<strong>de</strong> medicina a respeito da relação médico-paciente (AERMP) entre escolas com mo<strong>de</strong>los curriculares diferentes. Objetivo:<br />

Comparar a AERMP entre escolas com mo<strong>de</strong>los curriculares diferentes: currículo tradicional (CT) e aprendizado baseado em problemas<br />

(ABP). Método: Aescala PPOS (Patient-Practitioner Orientation Scale) traduzida e um questionário sócio-<strong>de</strong>mográfico foram apli-<br />

21 Secretaria Estadual <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Centro <strong>de</strong> Referência e Treinamento DST/AIDS, São Paulo, SP, Brasil.<br />

22 Secretaria Estadual <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, São Paulo, SP, Brasil ; Instituto <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, São Paulo, SP, Brasil.<br />

23 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.<br />

24 Universida<strong>de</strong> José do Rosário Vellano, Belo Horizonte, MG, Brasil.<br />

25 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil.<br />

69<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

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