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Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

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acterísticas imprescindíveis para exercê-la e os temas que gostariam <strong>de</strong> aprofundar em oficinas <strong>de</strong> formação pedagógica. Os dados foram<br />

analisados por estatística <strong>de</strong>scritiva. Resultados: Dos 24 preceptores da equipe, 23 participaram, sendo 09 homens e 14 mulheres,<br />

das categorias profissionais: médicos(07), enfermeiros(08), cirurgiões <strong>de</strong>ntistas(05) e farmacêuticos(03). A maioria(82,6%) enten<strong>de</strong> que<br />

docente é o professor ou o profissional que atua no processo <strong>de</strong> formação do estudante. As três características mais citadas como imprescindíveis<br />

no exercício da docência foram: experiência técnica/profissional(23,9%), atualização científica(21,1%) e bom relacionamento<br />

com os acadêmicos(15,5%). Os temas mais elegidos para aprofundamento foram: elaboração <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> pesquisa(11%); metodologias<br />

ativas <strong>de</strong> ensino-aprendizagem(9,9%); li<strong>de</strong>rança e trabalho em equipe(9,3%); avaliação e monitoramento da ESF(8,7%); gestão<br />

do trabalho em saú<strong>de</strong>(8,1%). Formação pedagógica ficou em 4º lugar como característica essencial ao docente, contudo, aparece nos<br />

temas <strong>de</strong> formação como 2ª opção, reforçando priorida<strong>de</strong> nesta <strong>de</strong>manda. Conclusões: Estas impressões iniciais dos preceptores revelam<br />

o potencial que o PET-Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>sperta nas equipes, gerando possibilida<strong>de</strong>s/caminhos <strong>de</strong> aprimoramento não só na aca<strong>de</strong>mia,<br />

como também nos serviços, corroborando com o impacto social almejado pelas políticas <strong>de</strong> formação na área da saú<strong>de</strong>, por meio da<br />

efetiva integração ensino-serviço-comunida<strong>de</strong>.<br />

Pró-Saú<strong>de</strong>: Uma Parceria bem Sucedida entre o Ministério da Saú<strong>de</strong> e a OPAS/OMS<br />

Santana, JP 8<br />

Ribeiro, TCV 8<br />

Passarella, TM 9<br />

Brenelli, SL 9<br />

Haddad, AE 9<br />

Campos, FE 9<br />

Introdução: a Organização Pan-Americana da Saú<strong>de</strong> – OPAS/Organização Mundial <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> – OMS é um organismo internacional<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública com um século <strong>de</strong> experiência. AOPAS no Brasil possui um expressivo sinergismo entre as priorida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

do Estado e da socieda<strong>de</strong> brasileira, conformadas no Plano <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> 2008/2011 e no Pacto pela Saú<strong>de</strong> 2007. Uma parceria bem sucedida<br />

entre o Ministério da Saú<strong>de</strong> - MS/Secretaria <strong>de</strong> Gestão do Trabalho e da Educação na Saú<strong>de</strong> - SGTES e OPAS tem sido ações direcionadas<br />

à reorientação da graduação em saú<strong>de</strong>, tendo início com a implantação do Programa <strong>de</strong> Incentivo às Mudanças Curriculares<br />

dos Cursos <strong>de</strong> Medicina – PROMED, e mais recentemente com o Programa Nacional <strong>de</strong> Reorientação da Formação Profissional em Saú<strong>de</strong><br />

– PRÓ-SAÙDE. Objetivos: implantar uma experiência nacional que possa ser replicada nos processos <strong>de</strong> cooperação regional da<br />

OPAS. Métodos: foram firmados Termos <strong>de</strong> Cooperação entre o Ministério da Saú<strong>de</strong> e OPAS com <strong>de</strong>staque para o bloco programático<br />

da reorientação da formação profissional em saú<strong>de</strong>. Atualmente há aproximadamente 90 cartas acordo formalizadas entre a OPAS e<br />

Instituições <strong>de</strong> Ensino para execução dos projetos selecionados para o Pró-Saú<strong>de</strong>. Resultados: fortalecimento da cooperação técnica entre<br />

OPAS e MS, com a mobilização <strong>de</strong> centenas <strong>de</strong> Instituições <strong>de</strong> Ensino e Pesquisa do País para a execução <strong>de</strong>scentralizada <strong>de</strong> projetos<br />

<strong>de</strong> interesse dos gestores do Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>. Destaca-se também a apresentação do Programa em outros países, como na <strong>Associação</strong><br />

Peruana <strong>de</strong> Educação Médica, reunião anual da Global Alliance Task Force for Health Human Resources, em Kampalla e participações<br />

em publicações da OMS. Conclusões: Trata-se, portanto, <strong>de</strong> um processo <strong>de</strong> cooperação complexo e <strong>de</strong>safiador, com a maior experiência<br />

em curso no mundo, no qual a participação da OPAS apresenta contribuições técnicas e operacionais, além <strong>de</strong> garantir legitimida<strong>de</strong><br />

e continuida<strong>de</strong> para os processos <strong>de</strong> mudança na graduação.<br />

8 Organização Pan-Americana <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, Organização Mundial da Saú<strong>de</strong>, Brasília, DF, Brasil.<br />

9 Ministério da saú<strong>de</strong>. Secretaria <strong>de</strong> Gestão do Trabalho e da Educação na Saú<strong>de</strong>, Departamento <strong>de</strong> Gestão da Educação na Saú<strong>de</strong>, Brasília, DF, Brasil.<br />

191<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

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