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Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

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Casos Motivadores <strong>de</strong> Práticas Sensibilizantes<br />

Soares, FJP 20<br />

Calheiros, LHC 20<br />

Introdução: a aprendizagem em grupo com os casos motivadores tem proporcionado um campo <strong>de</strong> reflexão amplo sobre a gestão<br />

do trabalho em equipe, processos <strong>de</strong> avaliação, construção <strong>de</strong> cidadania, em conformida<strong>de</strong> com as diretrizes curriculares. No entanto,<br />

docentes e discentes queixam-se <strong>de</strong> tensão permanente nos grupos e da dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> maior integração entre os membros. Aliteratura<br />

é conflitante quantos aos resultadoshumanizantesdoscurrículosinovadores.Objetivos: integrar conhecimentos e práticas culturais<br />

e artísticas ao trabalho em grupo com casos motivadores para reduzir a tensão e ampliar a interação nos grupos. Métodos:técnica<br />

<strong>de</strong> sensibilização para a busca ativa simultânea <strong>de</strong> conhecimentos culturais e artísticos interelacionados aos bio-psico-éticos. Casos sensibilizadores:<br />

a cada novo caso motivador era solicitado que os alunos manifestassem livremente na sessão <strong>de</strong> finalização suas visões,<br />

percepções artísticas sobre aspectos da situação clínica apresentada para estudo semanal. Resultados: pequena resistência inicial e a<strong>de</strong>são<br />

total na segunda semana, com maior integração e motivação para estudar; revelação <strong>de</strong> talentos; diminuição da tensão e da competitivida<strong>de</strong>.<br />

Conclusões: técnicas <strong>de</strong> sensibilização para interação grupal associadas aos momentos <strong>de</strong> aprendizagem são motivadoras e<br />

redutoras <strong>de</strong> tensão. É preciso criar espaços e momentos para a sublimação dos aspectos psicóticos da personalida<strong>de</strong> (raiva, inveja,<br />

ódio, frustração) permitindo livre trânsito à criativida<strong>de</strong> e à expressão emocional individual e grupal.<br />

Apren<strong>de</strong>ndo a Enxergar: Exercício <strong>de</strong> Vivência Aplicado a Estudantes <strong>de</strong> Medicina<br />

Vaccari, NL 21<br />

Mattos, NM 21<br />

Jesus, AC 21<br />

Souza, PZ 21<br />

Diniz, KMP 21<br />

Saias, ALS 21<br />

Introdução: Ao longo da história da Medicina, o papel <strong>de</strong> cuidador do médico <strong>de</strong>senvolveu-se no sentido científico-tecnológico,<br />

porém, paulatinamente, vem se observando distanciamento das relações humanas. O setor <strong>de</strong> Visão Sub-Normal da Disciplina <strong>de</strong><br />

Oftalmologia da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina do ABC promove, há 5 anos, um exercício <strong>de</strong> vivência em cegueira para médicos resi<strong>de</strong>ntes e<br />

colaboradores. Baseado nessa experiência, foi <strong>de</strong>senvolvido projeto direcionado aos estudantes para melhor entendimento das situações<br />

vivenciadas pelos pacientes. Objetivos: inserir o acadêmico <strong>de</strong> medicina em situações cotidianas <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficientes visuais. Métodos:<br />

a amostra foi constituída <strong>de</strong> alunos do 4º. ano que participaram <strong>de</strong> exercíco <strong>de</strong> simulação em dois momentos: um como pseudocego e<br />

outro como vi<strong>de</strong>nte (homo-lumen). Como pseudocego, tiveram que executar ativida<strong>de</strong>s do dia-a-dia como lavar as mãos e subir escadas,<br />

sempre com a orientação do vi<strong>de</strong>nte. Ao final, foi aplicado questionário sobre a ativida<strong>de</strong> e realizado grupo <strong>de</strong> discussão. Resultados:<br />

As respostas foram unanimes quanto a importância <strong>de</strong> agregar práticas <strong>de</strong> humanização à formação médica e a mudança na forma<br />

<strong>de</strong> enxergar o paciente oftalmológico. Os acadêmicos relataram medo ao serem colocados na condição <strong>de</strong> pseudocego e referiram dificulda<strong>de</strong><br />

para orientar, no papel <strong>de</strong> vi<strong>de</strong>nte. Conclusões: O estudante foi capaz <strong>de</strong> sentir as dificulda<strong>de</strong>s tanto <strong>de</strong> quem não enxerga<br />

como <strong>de</strong> quem orienta. A comunicação com o ambiente e as pessoas ao seu redor <strong>de</strong>vem ser adaptadas, principalmente utilizando<br />

outros órgãos do sentido. O conhecimento técnico-científico quando <strong>de</strong>sagregado do respeito à individualida<strong>de</strong> do paciente torna-se<br />

avesso ao maior objetivo da atenção médica: a qualida<strong>de</strong> da assistência à saú<strong>de</strong>.<br />

20 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Alagoas, Maceió, AL, Brasil.<br />

21 Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina do ABC, Santo André, SP, Brasil.<br />

166<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

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