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Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

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sores <strong>de</strong> cada disciplina. Os novos professores são escolhidos por processo seletivo, com a apresentação <strong>de</strong> uma aula para uma banca<br />

examinadora composta por professores do projeto. O curso possui duas turmas <strong>de</strong> 50 alunos selecionados no início do ano. Em junho<br />

ocorre outro processo seletivo para ocupar as vagas dos <strong>de</strong>sistentes. As aulas acontecem <strong>de</strong> segunda a sexta das 18:00h às 21:30h, em salas<br />

<strong>de</strong> aula da UNCISAL, são apresentadas com recurso multimídia e o material didático necessário é cedido aos alunos para maximizar<br />

o aprendizado. O aluno do MedEnsina é isento <strong>de</strong> qualquer <strong>de</strong>spesa. Resultados: Des<strong>de</strong> sua criação, 750 alunos passaram pelo curso.<br />

Em 2008, entre os alunos que permaneceram até o final do curso houve uma média <strong>de</strong> 74,4% <strong>de</strong> aprovação nos vestibulares <strong>de</strong> Universida<strong>de</strong>s<br />

públicas <strong>de</strong> Alagoas. Hoje, ex-alunos do MedEnsina que conseguiram ingressar na faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong>monstram sua gratidão participando<br />

do projeto e ajudando outros estudantes nessa difícil batalha. Conclusão: Pela iniciativa do MedEnsina alunos impossibilitados<br />

<strong>de</strong> arcar com os custos <strong>de</strong> uma preparação para o vestibular são inseridos no rol dos estudantes potencialmente aptos a disputar uma<br />

vaga na Universida<strong>de</strong>.<br />

Palestras Educativas em Escolas Públicas: Promoção à Saú<strong>de</strong> como Ensino Médico<br />

Tauro, RLAM 21<br />

Daud, MO 21<br />

Konkiewitz, EC 21<br />

No ensino médico atualmente incentiva-se promoção e prevenção da saú<strong>de</strong>. Compreen<strong>de</strong>r o contexto sócio-cultural on<strong>de</strong> as doenças<br />

ocorrem apreen<strong>de</strong>ndo a subjetivida<strong>de</strong> e o impacto <strong>de</strong>las para o paciente faz parte do conceito <strong>de</strong> medicina subjetiva. Neste contexto,<br />

palestras educativas para pais e educadores <strong>de</strong> crianças com transtornos <strong>de</strong> aprendizado e comportamento é uma oportunida<strong>de</strong><br />

ímpar para a aquisição <strong>de</strong>stas competências pelo estudante <strong>de</strong> medicina. Objetivos: As palestras objetivam: introduzir o aluno como comunicador<br />

e educador em saú<strong>de</strong>; ultrapassar barreiras da linguagem acadêmica; interação com escolas, ouvir <strong>de</strong>poimentos pessoais e<br />

adquirir visão humanista ao consi<strong>de</strong>rar aspectos biopsicossociais aproximando-se da perspectiva <strong>de</strong> vida do paciente; promover a troca<br />

<strong>de</strong> conhecimento entre as diferentes áreas <strong>de</strong> atuação envolvidas; Esclarecer pais e educadores sobre os aspectos médicos; Abrir espaço<br />

para discussão <strong>de</strong> novas condutas diante da criança afetada. Métodos: Palestras mensais são abertas ao público geral e realizadas em<br />

escolas públicas <strong>de</strong> ensino fundamental. Estão subdivididas em Exposição do tema “transtornos <strong>de</strong> aprendizado e comportamento da<br />

criança”; Dúvidas/<strong>de</strong>bate e Confraternização. Serão abordados: Aspectos neurobiológicos; Manifestações clínicas mais freqüentes e<br />

Possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> apoio e tratamento. Resultados: Notou-se boa participação dos professores e pais que se sentiam muito a vonta<strong>de</strong><br />

para esclarecerem suas dúvidas. Os alunos percebem claramente que ouvir <strong>de</strong>poimentos possibilita encarar o paciente na complexida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> ser que sente e pensa. Esta extensão é uma forma <strong>de</strong> intervenção na realida<strong>de</strong> social possibilitando vivência para alunos <strong>de</strong><br />

medicina e esclarecimento e compreensão para comunida<strong>de</strong>. Conclusão: A partir da realização <strong>de</strong>ste projeto, vivenciaram-se<br />

ativida<strong>de</strong>s médicas menos tradicionais, mas que respeitam a complexida<strong>de</strong> do homem e <strong>de</strong> sua saú<strong>de</strong> mental. A interação<br />

médico/cotidiano melhorou a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida dos afetados e engran<strong>de</strong>ceu o conhecimento dos acadêmicos<br />

PROMOÇÃO DA SAÚDE DO JOVEM NA ÁREA DA SEXUALIDADE HUMANA<br />

Lavoranti, MI 22<br />

Lechinewski, LD 22<br />

Introdução: a sexualida<strong>de</strong> engloba aspectos físicos, psíquicos e sociais das relações humanas. No caso dos adolescentes, que segundo<br />

o Estatuto da Criança e do Adolescente <strong>de</strong> 1990, são indivíduos <strong>de</strong> 12 a 18 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, é fundamental que compreendam e<br />

aprendam a sexualida<strong>de</strong> e assuntos interrelacionados, para que possam exercê-la <strong>de</strong> forma consciente e responsável. Objetivos: instruir<br />

o adolescente sobre sexualida<strong>de</strong> é tarefa difícil, já que apenas a realização <strong>de</strong> palestras expositivas não é capaz <strong>de</strong> alcançá-los. Desta forma,<br />

objetivamos interagir com os alunos através <strong>de</strong> aulas dinâmicas e participativas, <strong>de</strong> forma a construir juntos o conhecimento, permitindo-lhes<br />

o real aprendizado, para que tenham as ferramentas para tomarem <strong>de</strong>cisões responsáveis, empregando o conhecimento<br />

adquirido em seu cotidiano. Métodos: o projeto foi realizado com 7as séries <strong>de</strong> duas escolas públicas do município <strong>de</strong> Curitiba. Para<br />

21 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral da Gran<strong>de</strong> Dourados, Dourados, MS, Brasil.<br />

22 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Paraná, Curitiba, PR, Brasil.<br />

606<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

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