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Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

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acadêmico-paciente. Com esta dinâmica cria-se um ambiente favorável e <strong>de</strong>scontraído, que interferirá na recuperação, no sofrimento e<br />

no <strong>de</strong>sconforto dos pacientes e cuidadores. Objetivos: Verificar se a participação no projeto PS interfere na formação profissional e pessoal<br />

dos acadêmicos <strong>de</strong> medicina envolvidos. Método: Trata-se <strong>de</strong> um estudo transversal qualitativo, cujos instrumentos <strong>de</strong> coleta foram:<br />

aplicação <strong>de</strong> dois questionários e realização <strong>de</strong> um grupo focal. Aamostra foi composta por <strong>de</strong>zessete alunos <strong>de</strong> medicina que freqüentaramoPSporumano.Resultados:<br />

Antes do PS os acadêmicos não penetravam no mundo lúdico, tinham visão adulta e racional<br />

sobre os “clowns”; na primeira intervenção, se projetavam como uma figura onírica <strong>de</strong> bem, tinham uma visão <strong>de</strong> médico impessoal.<br />

Depois <strong>de</strong> participarem do PS, os acadêmicos penetraram no mundo lúdico das crianças, apresentavam sentimentos <strong>de</strong> alegria, segurança<br />

e satisfação nas intervenções, ampliaram conceitos e os aplicaram em suas vidas. Conclusão: A participação no PS colaborou na<br />

formação profissional e pessoal dos acadêmicos, tornando-os mais aptos a lidarem com seus próprios limites, promovendo mudanças<br />

na forma <strong>de</strong> se trabalhar o processo saú<strong>de</strong>-doença e na relação acadêmico-paciente.<br />

“A Gente vê a Alegria das Crianças quando vocês Chegam ...” : Terapia do Riso na<br />

Percepção <strong>de</strong> Estudantes <strong>de</strong> Graduação<br />

Mota, GM 13<br />

Mota, DMC 13<br />

Salgado, MS 13<br />

Oliveira, CPV 13<br />

Arrais, RH 13<br />

Machado, MMT 13<br />

Introdução: O Projeto Y <strong>de</strong> Riso Sorriso e Saú<strong>de</strong> é um projeto <strong>de</strong> extensão criado na Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Ceará em 2005.<br />

Através <strong>de</strong> recursos lúdicos, como o “clown”, propõe a humanização do contexto hospitalar ao tentar reduzir o estresse e a ansieda<strong>de</strong><br />

dos pacientes internados. Integra 13 estudantes <strong>de</strong> medicina, enfermagem e psicologia, que realizam visitas semanais à Enfermaria Pediátrica<br />

do Hospital Universitário Walter Cantídio- EPHUWC e do Hospital do Câncer do Ceará. Objetivos: Descrever a percepção <strong>de</strong><br />

estudantes <strong>de</strong> medicina e psicologia sobre a atuação do Projeto Y na EPHUWC. Métodos: Estudo com abordagem qualitativa realizado<br />

em Fortaleza-Ce em nov/2008-maio/<strong>2009</strong>. Realizaram-se entrevistas individuais aprofundadas, com gravação e transcrição das falas<br />

na íntegra. Utilizou-se a análise interpretativa, com <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> categorias centrais: Conhecimento dos alunos acerca do grupo; Percepção<br />

do projeto no ambiente hospitalar; Projeto Y na formação acadêmica; Humanização da assistência no olhar dos alunos. Resultados:<br />

A amostra pesquisada consistiu em 7 estudantes <strong>de</strong> medicina e 3 <strong>de</strong> psicologia que à época estagiavam na EPHUWC. Observou-se a<br />

partir do discurso que os palhaços influenciam <strong>de</strong> forma positiva no ambiente hospitalar, ajudando as crianças a aceitarem o tratamento.<br />

Os estudantes passaram a refletir mais sobre a sua atuação diante do cuidado, a partir da observação da vivência dos doutores-palhaços.<br />

Os alunos do curso <strong>de</strong> Medicina – mesmo aqueles que viram melhora na formação oferecida ao longo do tempo – consi<strong>de</strong>raram<br />

que a formação humanitária dada na graduação ainda é <strong>de</strong>ficitária. Critica-se a distância entre o discurso e a prática que observam na<br />

faculda<strong>de</strong>. O projeto Y seria uma aplicação prática da humanização. Conclusão: O Projeto Y propiciou aos alunos uma reflexão sobre as<br />

práticas <strong>de</strong> cuidado às crianças assistidas na EPHUWC. Há aceitação e solicitação para a expansão <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> estratégia como forma<br />

<strong>de</strong> interação profissional-paciente numa abordagem lúdica, dialógica e interativa.<br />

Contribuição da Psicologia Médica (EBMSP-BA) à Humanização da Prática Médica<br />

Araújo, DGB 14<br />

Costa, AC 14<br />

Introdução: a Política Nacional <strong>de</strong> Humanização, instituída pelo Ministério da Saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> a valorização da dimensão subjetiva e<br />

social em todas as práticas da atenção e gestão no SUS, o que implica na adoção <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>s e valores humanísticos por parte dos profissionais<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Adisciplina Psicologia Médica, oferecida a alunos do primeiro semestre na Escola Bahiana <strong>de</strong> Medicina e Saú<strong>de</strong> Pública (EBMSP),<br />

13 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Ceará, Fortaleza CE, Brasil.<br />

14 Escola Bahiana <strong>de</strong> Medicina e Saú<strong>de</strong> Pública, Salvador, BA, Brasil.<br />

163<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

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