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Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

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Julgamento Simulado sob o Olhar Discente<br />

Araújo, NA 3<br />

Lírio, M 3<br />

Faria, RA 3<br />

Camurugy, TC 3<br />

Thomazini, LM 3<br />

Neves, NMBC 3<br />

Introdução: O freqüente surgimento <strong>de</strong> questionamentos éticos torna necessário reestruturar o mo<strong>de</strong>lo clássico do ensino da Ética<br />

nas Escolas Médicas, objetivando aprendizado sólido e visão crítica dos graduandos. Neste contexto, o Julgamento Simulado (JS) surge como<br />

recurso metodológico, através do qual se po<strong>de</strong> vivenciar a aplicação do Código <strong>de</strong> Ética Médica. Na Escola Bahiana <strong>de</strong> Medicina e Saú<strong>de</strong> Pública<br />

(EBSMP) esta didática é adotada como parte integrante da disciplina Ética Médica e Bioética. Objetivos: Avaliar a opinião dos estudantes<br />

do 2º período da EBMSPsobre o JS como estratégia diferenciada <strong>de</strong> ensino da Ética Médica. Métodos:OJSfoirealizadonoConselhoRegional<br />

<strong>de</strong> Medicina da Bahia (CREMEB) baseado em um processo ético-profissional real, alterando-se datas e nomes para preservar a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />

dos envolvidos. Os alunos participaram como conselheiros, <strong>de</strong>nunciados, <strong>de</strong>nunciantes e relatores. Ao final da ativida<strong>de</strong>, os estudantes<br />

foram convidados a avaliá-la através <strong>de</strong> questionário anônimo, semi-estruturado e auto-aplicável. Foram excluídos questionários incompletos.<br />

Resultados: Dos 73 questionários respondidos, 65,8% eram do gênero feminino com média <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 20,3 anos. 98,6% dos alunos afirmaram<br />

que preferiram o JS em relação a uma aula teórica. Dentre os motivos citados estavam “maior aproximação com a realida<strong>de</strong>”; “envolvimento<br />

maior da turma” e “melhor absorção do conteúdo”. Apenas um aluno preferia aula teórica, afirmando que, <strong>de</strong>sta forma, “mais casos<br />

po<strong>de</strong>riam ser abordados”. Todos os alunos, entretanto, consi<strong>de</strong>raram o JS produtivo. 90,4% dos alunos acreditam ser fundamental a realização<br />

da ativida<strong>de</strong> no CREMEB, citando como motivos “maior veracida<strong>de</strong>”, “promover primeiro contato e familiarização com a instituição” e<br />

“conferir mais serieda<strong>de</strong> ao JS”. Conclusões: Os alunos avaliaram positivamente o JS por torna o conteúdo mais claro, possibilitando o entendimento<br />

do aluno sobre as responsabilida<strong>de</strong>s médicas. Permite ainda discussões plurais, com maior participação dos discentes, o que os torna<br />

sujeitos ativos na construção do aprendizado.<br />

“Por que Quero ser Médico?”<br />

Ramos, GP4 Yamamoto, GYG4 Melo, HL4 Simões, JC4 Tempski,,P4 Introdução: A prática médica foi através da história motivada por diferentes necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sobrevivência, religião, cultura,<br />

solidarieda<strong>de</strong>, e até mesmo por interesses capitalistas. Objetivos: Analisar os principais motivadores que levaram os estudantes <strong>de</strong> medicina<br />

a escolherem a profissão e as diferenças <strong>de</strong>sta escolha entre os sexos Métodos: Estudo transversal, quantitativo, utilizou um<br />

questionário auto-informe, não i<strong>de</strong>ntificado, elaborado pelos autores, que foi aplicado aos acadêmicos <strong>de</strong> medicina dos dois primeiros<br />

anos do curso. Resultados: Participaram da amostra 178 estudantes, <strong>de</strong> 232 matriculados, com ida<strong>de</strong> variando entre 16 e 29 anos, sendo<br />

87 do sexo masculino e 91 do feminino. Amaioria (45%) afirmou ter o fator vocação como principal motivador para escolha da profissão<br />

médica; seguido pelo altruísmo (24,2%) e questões financeiras (14,5%). Entre os respon<strong>de</strong>ntes 10,1% não souberam apontar seus motivos<br />

. Agran<strong>de</strong> maioria afirma que sua <strong>de</strong>cisão foi tomada principalmente durante infância (27,5%) e adolescência (42,7%) e teve influência<br />

dos pais (29,8%) e parentes (10,1%), 43,3% afirma não ter sofrido influência nenhuma. A mídia teve influência reconhecida na escolha<br />

<strong>de</strong> 5,6% dos estudantes. Acomparação entre os sexos <strong>de</strong>monstra que 52,7% das mulheres não sofreram influência externa enquanto<br />

nos homens somente 33,3%. Os dados <strong>de</strong>monstram que entre os estudantes que assinalaram como <strong>de</strong>terminante o altruísmo 60% eram<br />

do sexo feminino e 40% do masculino. Entre os que optaram pelas motivações financeiras 80% eram do sexo masculino e 20% do feminino.<br />

Conclusões: A vocação ainda é a principal razão que <strong>de</strong>termina a escolha da profissão médica, além <strong>de</strong> fatores como altruísmo e financeiro.<br />

Os homens mostram-se mais estimulados por razões financeiras, enquanto as mulheres pelo altruísmo. Os dados <strong>de</strong>monstram<br />

que os estudantes recebem influência maior por parte <strong>de</strong> parentes e amigos do que pela mídia e que a escolha da profissão médica<br />

acontece cedo nas suas vidas.<br />

3 Escola Bahiana <strong>de</strong> Medicina e Saú<strong>de</strong> Pública, Salvador, BA, Brasil.<br />

4 Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina Evangélica do Paraná, Curitiba, PR, Brasil.<br />

195<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

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