Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

ferentes anos e aplicou-se um questionário estruturado com oito questões fechadas relacionadas aos hábitos de leitura e produção de
artigos científicos. Resultados: Foram entrevistados 151 acadêmicos (15% do 1º ano, 12% do 2º ano, 11% do 3º ano, 22,5% do 4º e 40% do
5º ano), dos quais 51% eram mulheres e 49% homens. Quando questionados sobre o principal objetivo ao ler um artigo científico 54%
afirmou ser para obter informações atualizadas. Quanto ao tipo de artigo que despertava maior interesse 28% preferiram artigos que
discutiam assuntos pouco estudados ou inovadores, 38% artigos que abordavam temáticas clássicas sob enfoques contemporâneos e
33%artigosderevisão.Nosúltimosseismeses36%leramde3a6artigos,34%de6a10e22%maisde10artigos.Apenas35%jáparticiparam
da elaboração de algum artigo científico e 22% o publicaram, somando-se apenas 33 publicações. Conclusão: Um dos desafios
para a universidade consiste na formação de profissionais capazes de agir num contexto de alta complexidade valendo-se para tanto da
capacidade de analisar criticamente a realidade e de atuar com competência. Abusca, a apropriação e o uso do conhecimento técnico-científico
são atividades permanentes na carreira médica dada a necessidade de atualização face aos avanços da ciência. Assim, os acadêmicos
avaliados demonstraram leitura freqüente de artigos científicos embora a produção tenha sido insignificante.
A Percepção dos Alunos do Curso de Odontologia Sobre a Vida Humana
Terceiro, IRC 88
Rocha, SS 88
Morais, WA 88
Vasconcelos, GC 88
Leitão, RFC 88
Leopércio, AMP 88
Introdução: Muitas questões sobre a vida humana são discutidas pelas pessoas, principalmente por profissionais da saúde. Mas
até onde vai o poder do homem sobre a Vida? Até onde a ética e as crenças permitem que o ser humano interfira na vida de outra pessoa?
Objetivo: Avaliar as opiniões futuros dentistas sobre algumas questões da Vida, como o início e o fim da vida humana, utilização de
células-tronco embrionárias, transplante de órgãos vitais e aborto. Métodos: Foi aplicado um questionário quanti-qualitativo, com perguntas
simples e diretas sobre a vida, nas primeiras aulas das turmas de Odontologia, sem a identificação do aluno. As respostas foram
analisadas imparcialmente. Resultados: Início da vida humana: 35,9% dos alunos acreditam que a vida inicia-se na fecundação, 20,5%
na cariogamia, 10,3% na nidação, 7,7% na formação do sistema nervosoeosdemaisderamrespostam como: o nascimento, quando o
bebê tem consciência da própria existência, no primeiro batimento cardíaco do bebê, etc. Fim da vida humana: 51,3% acreditam que a
vida termina com a morte cerebral, 20,5% com a falência múltipla dos órgãos, 12,9% com a perda das funções vitais e os demais deram
resposta como: estado vegetativo irreversível, falência de algum sistema, na morte, etc. Uso de células-tronco embrionárias: Todos estão
a favor. Transplante de órgãos vitais: 84,7% são a favor, mas só se houver morte cerebral, 15,3% são contra. Aborto: 77% são contra, 23%
são a favor nos seguintes casos: estupro, gravidez de risco e inviabilidade do feto. Conclusões: A maioria dos alunos acredita que o início
e o fim da vida ocorrem na fecundação e com a morte cerebral, respectivamente, que transplantes de órgãos vitais devem ser feitos
somente quando há morte cerebral e que o aborto não deve ser realizado. Todos são a favor do uso de células-tronco embrionárias.
88 Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil.
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REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA
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