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Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

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A Utilização do Mini-Cex (Mini-clinical Evaluation Exercise) como Método <strong>de</strong> Avaliação<br />

Formativa Para Internos do Serviço <strong>de</strong> Gastroenterologia do Hospital Universitário<br />

Walter Cantídio da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Ceará<br />

Me<strong>de</strong>iros, MTG 15<br />

Pinheiro, VGF 15<br />

Lima, JMC 15<br />

Introdução: O Mini CEX é um método para avaliação que oferece um feed-back imediato para o aluno. Sua realização no ambiente <strong>de</strong><br />

ambulatório ou enfermaria favorece sua aplicação no internato. Objetivos: Analisar o Mini-CEX na avaliação <strong>de</strong> internos da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Medicina da UFC. Verificar a evolução profissional dos internos do Serviço <strong>de</strong> Gastroenterologia do Hospital Universitário Walter Cantídio<br />

(HUWC) da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Ceará. Métodos: Avaliamos 21 internos nos meses <strong>de</strong> março até junho/<strong>2009</strong>, no início e no final do mês<br />

<strong>de</strong> estágio no Serviço <strong>de</strong> Gastroenterologia. Utilizamos as enfermarias e os ambulatórios para as observações. Cada uma <strong>de</strong>las durou entre 15<br />

e 20 minutos. Estudamos os seguintes itens: habilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> entrevistar (comunicação); habilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realizar ectoscopia; habilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realizar<br />

exame físico abdominal; habilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> oferecer orientações; profissionalismo/qualida<strong>de</strong>s humanísticas. Previamente, todos foram esclarecidos<br />

quanto ao método e itens em estudo. Os dados foram apresentados como média ± <strong>de</strong>svio padrão. Utilizamos o Teste <strong>de</strong> Wilcoxon. Resultados:<br />

O Mini-CEX mostrou-se um método viável, <strong>de</strong> fácil execução e capaz <strong>de</strong> avaliar a evolução dos internos, que foi principalmente notada<br />

quanto às variáveis: habilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> entrevistar (6,3±0,9 v 7,4±0,9; p=0,002; n=21) e profissionalismo/humanismo (7,1±0,8 v 7,6±0,8;<br />

p=0,067;n=21), observadas no início e final do estágio, respectivamente. Quanto às habilida<strong>de</strong>s relacionadas à ectoscopia (5,2±1,6 v 5,7±1,6;<br />

p=0,266; n=21), exame físico abdominal (6,2±1 v 6,5±0,7; p=0,167; n=21) e orientações (5,1±1,9, n=16 v 5,8±2; n=8; p=0,875), não observou-se<br />

diferença estatisticamente significante ao final do estágio. O Mini-CEX é válido para apontar e corrigir falhas na execução do atendimento <strong>de</strong><br />

pacientes por oferecer um feed-back imediato ao aluno. Conclusões: O Mini-CEX po<strong>de</strong> ser útil na avaliação <strong>de</strong> internos em Serviço. Aampliação<br />

da amostra e a propagação do método para outros Serviços certamente facilitará o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> estratégias para aperfeiçoamento<br />

do profissionalismo dos alunos no internato.<br />

Sonolência Excessiva em Estudantes <strong>de</strong> Medicina da UFAM<br />

Tupinambá, LF 16<br />

Carvalho, FP 16<br />

Pereira, RE 16<br />

Oliveira, MCL 16<br />

Almeida, RA 16<br />

Elami<strong>de</strong>, BC 16<br />

Introdução: Sonolência excessiva é <strong>de</strong>finida como uma propensão aumentada ao sono e é causa <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> automóvel e diminuição<br />

no rendimento acadêmico. Motoristas, trabalhadores da área médica, <strong>de</strong>ntre estes, estudantes <strong>de</strong> Medicina são os mais afetados<br />

por esse transtorno. Um método bastante simples para analisar o grau <strong>de</strong> sonolência é a escala <strong>de</strong> sonolência <strong>de</strong> Epworth (ESE), criada<br />

em 1991 por Murray W. Johns , do Hospital Epworth na Austrália. É um questionário simples que avalia a chance <strong>de</strong> adormecer em<br />

diversas situações, fornecendo um escore final que indica o grau <strong>de</strong> sonolência do avaliado. Objetivos: Verificar a prevalência <strong>de</strong>sse<br />

transtorno em estudantes <strong>de</strong> Medicina da UFAM, comparar se há diferença entre sexos e nível <strong>de</strong> graduação e correlacionar com estudos<br />

semelhantes <strong>de</strong> outras instituições. Métodos: A ESE foi aplicada em 83 estudantes do 1º ao 3º ano do curso <strong>de</strong> Medicina e os dados<br />

foram analisados e serão <strong>de</strong>scritos nos resultados a seguir. RESULTADOS: Dos 83 participantes da pesquisa, 26 (31,2%) apresentaram<br />

escore acima <strong>de</strong> 10, o que configura sonolência excessiva que <strong>de</strong>ve ser investigada. 20 estudantes do sexo feminino (40,8%) tinham o escore<br />

maior que 10. 6 estudantes do sexo masculino (17,6%) tinham escore que ultrapassava 10. Quanto ao nível <strong>de</strong> graduação, 8 estudantes<br />

(24,7%) estavam no 1º ano, 8 (32%) no 2º e 10 (28%) no 3º. Conclusões: A prevalência <strong>de</strong> sonolência excessiva nessa população é <strong>de</strong><br />

31,2%. Foi encontrada maior prevalência entre as estudantes do sexo feminino, em comparação aos do sexo masculino. A maioria dos<br />

avaliados <strong>de</strong>clarou estudar <strong>de</strong> madrugada pelo menos uma vez por semana. Foi encontrada pequena diferença entre os estudantes ingressantes<br />

e os mais avançados no curso, on<strong>de</strong> maior prevalência foi entre os do 3º ano, confirmando a idéia generalizada <strong>de</strong> que a <strong>de</strong>manda<br />

acadêmica aumenta no <strong>de</strong>correr dos anos.<br />

15 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil.<br />

16 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Amazonas, Manaus, AM, Brasil.<br />

453<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

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