Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

grupos; manutenção se possível na mesma instituição; participação nas atividades comunitárias; observância dos direitos e garantias;
preservação da identidade e oferecimento de ambiente digno e respeitoso. A qualidade de vida (QV) está também relacionada à felicidade,
saúde, moradia, educação, lazer, liberdade e auto-estima. Objetivos: caracterizar o idoso da Casa do Caminho; identificar fatores
que interferem na QV segundo sua visão; descrever suas atividades cotidianas. Metodologia: pesquisa exploratória e descritiva que
conduz ao aprofundamento de determinada realidade. Projeto autorizado pelo diretor do asilo e pelo Conselho de Ética em Pesquisa da
FAMEMA. Amostra de 40 pessoas. Dados coletados com questionário fundamentado no WHOQOL-100 (OMS, 1998). Resultados: foram
excluídos 28 institucionalizados: um recusou-se a participar; nove possuem idade inferior a 60 anos; dezesseis possuem distúrbios
neuropsiquiátricos. A maioria dos participantes não apresenta limitações nas atividades cotidianas, consegue vestir-se, deambular-se,
ir ao banheiro e banhar-se sozinho; ninguém requer ajuda para se alimentar; 83,3% não são responsáveis pela medicação; 58,3% estão
satisfeitos com sua vida sexual e 41,7% não possuem dinheiro suficiente para suas necessidades. Quanto ao lazer: conversar com amigos
e assistir à TV foram citadas por 50%; atividades raramente realizadas são artesanato, jogos e leitura.Conclusão: apesar dos fatores
biológicos influenciarem na QV, os idosos apontaram que os fatores psicossociais são igualmente relevantes à sua QV. A principal
aprendizagem refere-se à importância da assistência multidisciplinar e biopsicossocial ao idoso desde a graduação.
A Vivência na Unidade Básica de Saúde na Formação Médica
Lisboa, RP 6
Freitas, ACP 6
Campos, JS 6
Introdução: Aformação dos profissionais médicos deve considerar o sistema de saúde vigente no país, a atenção integral à saúde
em um sistema regionalizado e hierarquizado com referência e contra-referência e o trabalho em equipe multidisciplinar. O ISEC
(Integração, Serviço, Ensino e Comunidade) tem como objetivo proporcionar ao estudante de medicina a vivência no programa de saúde
da família, inserindo o estudante numa unidade básica de saúde, proporcionando vivências em situações variadas de atendimento
ambulatorial e domiciliar e em grupos comunitários. Aexperiência permite viver a realidade do que é visto na exposição teórica. Objetivos:
Analisar as experiências vividas durante as visitas supervisionadas pelos médicos do Programa de Saúde da Família durante as
atividades desenvolvidas no módulo ISEC – organizadas pelos professores/orientadores. Métodos: Os alunos são capacitados na Faculdade
Christus com aulas ministradas sobre os princípio e diretrizes do SUS, o funcionamento da unidade básica e do sistema de saúde,
comunicação, ética e humanização na relação paciente/médico, entre outros temas. Foram também ministradas aulas teóricas sobre
as doenças mais prevalentes, intercaladas com visitas à unidade de saúde. As atividades são acompanhadas por registro no Caderno
ISEC e avaliadas em reunião com participação dos alunos e orientadores. Resultados: A vivência proporcionou aos alunos o conhecimento
das diferentes necessidades de saúde da população nos seus respectivos territórios, bem como do uso das informações e modo
de agir para a solução desses problemas. Permitiu a percepção sobre a conquista da confiança a partir do respeito e da comunicação
apropriada, e também a satisfação do sentimento de utilidade e de responsabilidade social. Conclusões: Essa atividade é de grande
importância para a formação universitária dos profissionais envolvidos em melhorar a qualidade de vida e a saúde das pessoas,
tornando-os mais próximos da comunidade assistida, sobretudo em relação ao esclarecimento sobre atitudes promotoras de saúde.
Percepção Discente sobre a Interação Comunitária no Currículo Integrado do Curso de
Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina
Paulino, RM 7
Cutolo, LRA 7
Introdução: De acordo com as diretrizes curriculares nacionais do curso de Medicina homologadas em 2001, o perfil do profissional
médico formado pelas escolas brasileiras iniciou a ser modificado. Com a implementação do currículo integrado, a UFSC trocou a
velha estrutura disciplinar por módulos e introduziu um novo cenário de prática como eixo integrador, a Interação Comunitária. Obje-
6 Faculdade Christus, Fortaleza, CE, Brasil
7 Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil.
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REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA
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