Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

Biossegurança: a Persistência Traz a Perfeição
Cunha, FG 80
Sari-Eldim, OFG 80
Pacheco, AS 80
Paula, MJA 80
Paula, ARPA 80
Matos, PASBA 80
Introdução: biossegurança é requerida nos ambientes de trabalho há anos, principalmente na área da saúde, pois é comprovado
que muitas medidas simples diminuem riscos de contaminação tanto para pacientes quanto profissionais envolvidos. Mesmo sabendo
de sua importância, muitos profissionais afirmam não fazer uso regularmente das técnicas de lavagem das mãos, uso de máscaras, correto
descarte de materiais contaminados, perfuro cortantes e higienização dos instrumentos utilizados no serviços. Objetivo: avaliar o
aprendizado do estudante de medicina na aplicação correta das técnicas de biossegurança durante sua formação acadêmica seja nos laboratórios
de práticas ou serviços de saúde para estágio. Metodologia: trabalho retrospectivo aplicado aos acadêmicos de medicina no
primeiro semestre 2007. Através de sorteio aleatório dos estudantes, foram realizadas 81 avaliações de 27 estudantes que finalizaram o
módulo habilidades, que compreende do 2º ao 5º período da graduação. Selecionaram-se questões que envolviam lavagem das mãos,
uso de máscaras, uso de luvas, higienização dos instrumentos, e descarte correto de perfuro cortante. Resultados: durante avaliação da
disciplina foram montadas situações para avaliar biossegurança. Em 2007/2 foram montadas estações para apontar os erros na cena,
das 27 provas avaliadas encontramos acertos em 96,7% no uso incorreto de máscaras; 96,7% na exposição de objetos perfuro cortantes;
81,5% na lavagem das mãos. Em 2008/2 utilizou-se quadros clínicos em estações que cobravam aplicação dos critérios de biossegurança.
Foi observado acertos em 51,8% ao mencionar a lavagem de mãos; 48,1%; na higienização dos equipamentos; 92,6% realização da lavagem
das mãos corretamente e 74% calçaram corretamente luvas estéreis. Em 2009/1 avaliou-se no atendimento à beira do leito e
100% dos estudantes obedeceram todos os critérios de biossegurança. Conclusão: conforme observado a persistência no ensino da biossegurança
é eficaz, deve ser preconizada desde o início da graduação e reavaliada durante o decorrer de todo o curso.
Fatores Relacionados ao Desejo de Desistir do Curso em Estudantes do Ciclo Básico da
Faculdade de Medicina da UFAM
Maia, BA 81
Frota, YB 81
Silva, GP 81
Brandão, PC 81
Silva, EB 81
Melo, IB 81
Introdução: Todo ano a FM-Ufam recebe 112 alunos novos. Muitos fatores podem ter influenciado na escolha deles pelo curso; o
objetivo do nosso trabalho foi avaliar como esses fatores estão relacionadosaodesejodedesistirdocursonosestudantesdociclobásico
(do 1º ao 4º períodos). Métodos: Durante o primeiro período letivo de 2009, foram aplicados questionários com perguntas de respostas
objetivas (apenas sim ou não) nos alunos do ciclo básico, perfazendo um total de 92 alunos entrevistados. Resultados: Dos 92 alunos, 45
(48,9%) possuem algum parente próximo formado em medicina e destes 31 (68,88%) dizem que eles não exerceram pressão na escolha
do curso; entre os 14 (31,11%) que se sentiram pressionados, metade (7) já pensou em desistir, enquanto a percentagem daqueles que desejaram
desistir, no total, é apenas 30,43%. 32 (34,78%) fizeram teste vocacional, sendo que destes apenas 3 (9,3%) não tiveram resultados
que indicassem afinidade pela área da saúde, mas nenhum deles pensou em desistir do curso. 47 dos 92 (51,08) dizem que o salário
atual de um médico não pesou em sua decisão. Conclusão: Os alunos que foram pressionados por parentes médicos estão mais insatisfeitos
com sua escolha do que aqueles que não foram, visto que uma percentagem maior deles já pensou em desistir. Ao contrário, quando
a família não exerceu pressão, o índice daqueles que já pensaram em desistir cai pela metade. O teste vocacional não foi utilizado
comoferramentanaescolhaprofissionalparaamaioriadosalunosdo ciclo básico atual e nos casos em que o mesmo não indicou afinidade
pela área da saúde não foi detectada insatisfação.
80 UNIVIX – Faculdade Brasileira, Vitória, ES, Brasil.
81 Universidade Federal do Amazonas, Manaus, AM, Brasil.
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REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA
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