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Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

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mação médica. Objetivos: Avaliar o aprendizado <strong>de</strong> Obstetrícia entre os acadêmicos do quarto ano da FMUFG. I<strong>de</strong>ntificar se há diferença<br />

entre alunos que cursaram a disciplina e membros da LOBS. Métodos: Foram avaliados 42 alunos do quarto ano da FMUFG através<br />

<strong>de</strong> 19 testes <strong>de</strong> múltipla escolha relacionados aos temas curriculares <strong>de</strong> Obstetrícia, sendo obtidas pontuações variando <strong>de</strong> zero a <strong>de</strong>z.<br />

Os acadêmicos foram divididos em quatro grupos: grupo I, aqueles que já cursaram obstetrícia e são membros da LOBS; grupo II, cursaram<br />

obstetrícia e não são membros da LOBS; grupo III, não cursaram obstetrícia e são membros da LOBS; grupo IV, alunos que ainda<br />

não cursaram obstetrícia e não são membros da LOBS. Aanálise estatística foi realizada pelo teste ANOVAatravés do programa EpiInfo<br />

3.5.1. Resultados: Amédia geral dos alunos foi 4,81, (± 1,72). No grupo I a média foi 6,32 (± 1,49); no grupo II foi 5,45 (± 1,32); a média do<br />

grupo III foi 4,74 (± 2,02) e a do grupo IV foi 3,80 (± 1,11). Não houve diferença significativa entre os grupos I, II e III. Houve diferença significativa<br />

entre os grupos II e IV (p=0,0016). Conclusões: A maior média foi observada no grupo I, seguidos pelo grupo II. A menor<br />

média foi do grupo IV. Os resultados <strong>de</strong>monstram que a LOBS tem importância como complemento no aprendizado em Obstetrícia,<br />

mas não substitui a disciplina em si.<br />

O Contexto da Formação Médica: Impacto Financeiro da Graduação no Curso <strong>de</strong><br />

Medicina em Estudantes da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Amazonas<br />

Avelino, F.G.S. 35<br />

Avelino, T.O. 35<br />

Barros, P.S. 35<br />

COSTA, L.C. 35<br />

Abrahim, S.M 35<br />

Ribeiro, I.B. 35<br />

Introdução: Estudar em universida<strong>de</strong> pública não isenta o estudante <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas extras ao orçamento familiar. Agraduação em<br />

medicina, especificadamente, é uma das mais dispendiosas, pois onera compulsoriamente o orçamento doméstico do acadêmico. Mesmo<br />

em instituição pública, o estudante é impelido a gastos constantes, <strong>de</strong>correntes principalmente das condições <strong>de</strong>stas, como carência<br />

<strong>de</strong> livros atualizados e falta <strong>de</strong> infra-estrutura. Além disso, o regime <strong>de</strong> período integral do curso <strong>de</strong> medicina também acarreta <strong>de</strong>spesas.<br />

Estes fatores associados geram ao longo <strong>de</strong> toda a graduação. Objetivos: Avaliar o impacto financeiro <strong>de</strong> cursar medicina no orçamento<br />

familiar dos estudantes da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Amazonas e i<strong>de</strong>ntificar os principais geradores <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas. Métodos: Este<br />

estudo transversal randômico foi realizado com 120 discentes do primeiro ao sexto ano do curso <strong>de</strong> Medicina da UFAM através <strong>de</strong> um<br />

questionário com perguntas objetivas referentes aos gastos com a faculda<strong>de</strong>. A análise estatística foi realizada por meio do programa<br />

Microsoft Excel® 2007. Resultados: Verificou-se que 80,39% dos estudantes <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m dos pais para suprir as <strong>de</strong>spesas relativas à faculda<strong>de</strong>.<br />

A renda familiar <strong>de</strong> 20,59% dos discentes situa-se entre 7 e 9 salários mínimos e em 53,92% dos casos está acima <strong>de</strong> 10 salários.<br />

As principais geradoras <strong>de</strong> gastos foram cópias <strong>de</strong> material atualizado, alimentação e compra <strong>de</strong> livros com 90,20%, 92,16%, 92,16% das<br />

indicações respectivamente. No período corrente (<strong>2009</strong>/1), 17,65% dos acadêmicos gastaram entre 150 e 300R$ e 59,80% gastaram acima<br />

<strong>de</strong> 500R$ com a faculda<strong>de</strong>. Para 47% dos discentes, as <strong>de</strong>spesas estão <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> suas possibilida<strong>de</strong>s financeiras, para 48% estão um<br />

pouco acima <strong>de</strong> suas condições e para 6% estão muito acima <strong>de</strong> seus recursos. Conclusão: Constatou-se que a maioria dos estudantes <strong>de</strong><br />

medicina tem suporte financeiro dos pais e que apesar <strong>de</strong> constantes e onerosos, os gastos estão ao alcance dos recursos familiares da<br />

gran<strong>de</strong> maioria dos discentes.<br />

35 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Amazonas, Manaus, AM, Brasil.<br />

442<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

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