Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

Oliveira, ES 37
Vasconcelos, GC 37
Introdução: a Histologia Humana faz parte da grade curricular básica dos acadêmicos de Medicina, sendo ministrada durante o
primeiro ano de faculdade. Os estudantes, no entanto, nem sempre solidificam o conteúdo, tendo dificuldade de integração básico-clínica
nos semestres futuros. Objetivos: avaliar o grau de conhecimento em histologia renal dos acadêmicos de Medicina durante o módulo
de Nefrologia, o grau de importância da Histologia Básica para o aprendizado e a necessidade de intervenção no módulo de Nefrologia,
quanto ao segmento de histologia. Métodos: foi aplicado um questionário a 40 estudantes do 6º semestre, período no qual a
Nefrologia clínica é abordada. O questionário era dividido em duas partes, cada qual com 4 perguntas. A primeira era composta por
questões teóricas sobre histologia renal aplicada à clínica; a segunda, por questões que analisavam a importância da integração básico-clínica
para o aprendizado durante o módulo. Resultados: na primeira parte do questionário, 77,5 % dos alunos obtiveram de 0 a 2
acertose22,5%obtiveramde3a4acertos.67,5%dosalunosconsideraramahistologiabásicaimportanteparaoaprendizadodaNefrologia.
82,5% afirmaram que precisaram recorrer aos conhecimentos de histologia para compreender as patologias estudadas. 77,5%
afirmaram que seria interessante uma revisão sobre histologia renal na introdução do módulo. Conclusões: a integração básico-clínica é
de grande importância para compreensão das doenças renais, entretanto os estudantes ainda têm dificuldade em realizá-la. Sendo assim,
seria interessante intervenção no módulo de Nefrologia, com a introdução de uma revisão sobre histologia básica, atividade que
seria bem aceita pelos estudantes.
Conhecimentos Sobre Imunização dos Estudantes de Medicina de uma Escola Médica da
Cidade do Recife
Rios, JLL 38
Maranhão, RC 38
Araújo, RH 38
Lima, EJF 38
Introdução: A imunização é um procedimento de excelente custo/efetividade que propicia o desenvolvimento de um país no
setor saúde e a abordagem deste tema na graduação deve ser efetiva. Apesar disso, a avaliação do conhecimento dos estudantes de medicina
sobre imunização é pouco estudada no Brasil. Objetivos: analisar o conhecimento dos estudantes de Medicina da escola pernambucana
de medicina FBV-IMIP sobre as vacinas incluídas no Calendário Básico do Ministério da Saúde (MS) e sobre as vacinas especiais:
pneumocócica conjugada, meningocócica C conjugada, anti-HPV, anti-varicela e anti-hepatite A. Material e métodos: Estudo descritivo
transversal realizado no mês de junho de 2008. Dos 370 estudantes matriculados, 242 concordaram em participar da pesquisa. Desse
25,2% cursavam o 1º ano, 39,3% o 2º ano e 35,3% o 3º ano. Após assinatura do termo de consentimento, os dados foram coletados por
meio de formulário com perguntas fechadas sobre esquema, via de administração, indicação, contra-indicação e efeitos adversos das
vacinas. Os dados foram analisados no EPI-INFO 3.5.1 (CDC). Resultados: O percentual total de acertos no 1º ano foi de 20,2%, no 2º ano
de 37% e no 3º ano de 42,4%. Os alunos apresentaram mais acertos entre as vacinas do calendário básico do MS (38,8%) do que entre as
vacinas especiais (24,5%). O conhecimento específico sobre cada vacina se mostrou maior para as vacinas contra Haemophilus influenzae
tipo B (55,6%), hepatite B (49%) e BCG (47%) e menor para as vacinas pneumocócica (13,8%) e meningocócica C Conjugada (14,6%).
Conclusão: Observa-se que o conhecimento sobre imunização foi crescente no decorrer do curso e, como se esperava, existe maior domínio
sobre as vacinas básicas do MS. Contudo, o conhecimento ainda foi considerado insatisfatório e, devido à importância do tema
para a saúde pública, se faz necessário maiores investimentos na educação do estudante de medicina em relação aos imunobiológicos.
38 Faculdade Boa Viagem – Instituto Materno Infantil de Pernambuco, Recife, PE, Brasil.
465
REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA
33: (4 Supl. 4) ; 2009