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Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

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Percepção dos Resi<strong>de</strong>ntes e Estudantes <strong>de</strong> Medicina Sobre a Morte<br />

França, WCSC 84<br />

Miyazaki, MCOS 84<br />

Domingos, NAM 84<br />

Cury, PM 84<br />

Introdução: O impacto que a morte causa em cada um que lida com ela é algo muito pessoal. Quando se trata <strong>de</strong> futuros médicos,<br />

que irão passar por várias experiências <strong>de</strong> morte durante a sua profissão, há a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> prepará-los a<strong>de</strong>quadamente para encarar<br />

essas situações. Objetivos: Avaliar a percepção que os alunos do curso <strong>de</strong> medicina e resi<strong>de</strong>ntes têm a respeito da morte durante a<br />

graduação e suas perspectivas para o futuro a respeito do assunto. Métodos: Foi realizado um questionário sobre morte e aplicado aos<br />

alunos do terceiro ano da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina <strong>de</strong> São José do Rio Preto (o ano no qual se entra em contato com o hospital e os pacientes)<br />

e aos resi<strong>de</strong>ntes da clinica, cirurgia, ginecologia/obstetrícia, pediatria e patologia. Resultados: Dos 97 resi<strong>de</strong>ntes, 70 respon<strong>de</strong>ram o<br />

questionário(72,2%) e 40 alunos respon<strong>de</strong>ram o questionário, <strong>de</strong> um total <strong>de</strong> 67 (59,7%). No total, 35 eram resi<strong>de</strong>ntes do 1º ano, 27 do 2º e<br />

nove do 3º ano. Entre os que mencionaram já ter presenciado alguma morte, 66 relataram que foi <strong>de</strong> paciente e 21 viram além do paciente,<br />

algum familiar ou amigo; 20 resi<strong>de</strong>ntes (28,6%) nunca assistiram uma autópsia. Em relação ao preenchimento <strong>de</strong> atestado <strong>de</strong> óbito, a<br />

maioria já havia preenchido algum (92,9%), mas 21,5% tiveram alguma dificulda<strong>de</strong> ao fazê-lo. Apenas nove alunos (22,5%) já haviam<br />

visto alguém morrer. Sobre a <strong>de</strong>finição do que seria a morte para eles, cerca <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> <strong>de</strong>finiu como uma passagem para outra situação,<br />

com um sentido <strong>de</strong> continuida<strong>de</strong>. Conclusão: Existem muitas dificulda<strong>de</strong>s dos alunos e médicos tanto para o relacionamento médico-paciente<br />

e família quanto para lidar com os sentimentos próprios da temática morte, tendo o aluno mais dificulda<strong>de</strong> para pensar na<br />

situação da própria morte. Tanto alunos quanto resi<strong>de</strong>ntes gostariam que o tema morte fosse mais abordado na graduação.<br />

Reuniões Científicas do Grupo Pet Medicina UFC: uma Valiosa Ferramenta <strong>de</strong><br />

Enriquecimento do Conhecimento Acadêmico<br />

Rodrigues, EJM 85<br />

Chagas, DWN 85<br />

Melo, DLR 85<br />

Fernan<strong>de</strong>s, TA 85<br />

Câmara, GMMS 85<br />

Magalhães, PJC 85<br />

Introdução: Os alunos do Programa <strong>de</strong> Educação Tutorial (PET) da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Ceará<br />

(UFC) realizaram, no primeiro semestre <strong>de</strong> <strong>2009</strong>, reuniões semanais <strong>de</strong> caráter científico em que foram discutidos diversos temas médicos<br />

divididos nas seguintes categorias: ‘Estudo Histopatológico’, ‘Exames Complementares em Imagenologia’, ‘Como Eu Faço’, ‘Seminários<br />

<strong>de</strong> Semiologia’ e ‘Discussão <strong>de</strong> Casos Clínicos’. Objetivos: Enriquecer a formação acadêmica dos integrantes do grupo. Abordar<br />

temas pouco explorados na gra<strong>de</strong> curricular do curso. Estimular as habilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> docência e <strong>de</strong> análise crítica dos estudantes. Contribuir<br />

para a melhoria da graduação através da publicação das discussões científicas no site do programa (www.petmedicina.ufc.br).<br />

Métodos: As reuniões ocorreram às quartas-feiras e tiveram duração <strong>de</strong> 1h30min. A divisão foi feita da seguinte forma: numa semana,<br />

ocorria a discussão <strong>de</strong> um caso clínico conduzida por um integrante. Na semana seguinte, discutia-se um tema ligado à Semiologia e,<br />

logo após, realizava-se a ativida<strong>de</strong> ‘Como Eu Faço’ (<strong>de</strong>stinada a se <strong>de</strong>monstrar como são realizados importantes procedimentos médicos,<br />

como intubação orotraqueal, sondagem vesical, através <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>os didáticos). Na outra semana, realizava-se, inicialmente, a ativida<strong>de</strong><br />

‘Exames Complementares em Imagenologia’ (em que se discutiu sobre quando solicitar e como interpretar os resultados dos exames<br />

<strong>de</strong> imagem, como radiografia, tomografia computadorizada, entre outros); e, em seguida, o ‘Estudo Histopatológico’ (em que se<br />

procurou correlacionar lâminas <strong>de</strong> diversos tecidos com os aspectos clínicos <strong>de</strong> processos patológicos). Resultados: Todas as discussões<br />

científicas foram disponibilizadas no site do grupo. Aativida<strong>de</strong> ‘Como Eu Faço’ acabou não tendo caráter tão prático quanto se espera-<br />

84 Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina <strong>de</strong> São José do Rio Preto, São José do Rio Preto, SP, Brasil.<br />

85 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil.<br />

489<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

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