Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

Os estudantes apresentaram maior capacidade perceptiva para questões relacionadas com a humanização na saúde e maior empoderamento
para influenciar essa realidade, tanto que elaboraram um documento onde estão previstos os motivos, objetivos e as construções
teóricas do projeto. A arte serviu de aliada e, ao mesmo tempo, de contraponto à visão biologicista para aumentar o entendimento do
Outro. Foi escrito, submetido e recentemente aprovado oprojetojuntoaodepartamentodeclínicamédica.Conclusão: Apesar das
inúmeras dificuldades encontradas, a construção crítica e ativa de projetos de humanização no ensino médico mostrou-se
indispensável, pois propiciou, além da produção física de um Plano de Trabalho competente, crescimento individual e coletivo para os
participantes.
Relato da Experiência de Orientar Alunas do Internato do Curso de Medicina Numa
Linha de Pesquisa Sobre Humanização em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal
Pereira, SMP 51
Santos, AVR 51
Carmo, APAC 51
Venâncio, LT 51
Cardoso, LMB 51
Mader, MS 51
Introdução: nos atuais currículos dos cursos de medicina há tendência à supervalorização do aperfeiçoamento técnico-científico.
E necessário avaliar-se a introdução de estratégias pedagógicas voltadas para humanização, com aprimoramento da relação médico-paciente,
particularmente a escuta ao paciente. Objetivo: relatar experiência de orientar alunas do internato do curso de Medicina
da Universidade Estácio de Sá, no Hospital dos Servidores do Estado, Rio de Janeiro, referência para Sistema Único de Saúde (SUS),
numa linha de pesquisa sobre Humanização em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Métodos: selecionadas seis alunas
para participarem de projeto de Iniciação Científica cujo objetivo é acompanhar ação de grupo de apoio institucional a famílias de recém-nascidos
internados em UTIN, durante internação das crianças, considerando-se que este ambiente pode ser intimidador, reforçando
sensação de perda da família com nascimento de uma criança prematura, afastada dos pais, sob risco de vida, necessitando tratamento.
O grupo de apoio, formado por oito pais/mães, uma médica neonatologista e uma assistente social reuniu-se duas vezes por semana
durante um mês, em oito encontros. Temas discutidos: dúvidas sobre afecções clínicas e tratamento instituído às crianças e dificuldades
financeiras para pais comparecerem ao hospital diariamente. As alunas observaram dinâmica do grupo e, ao término, registraram
por escrito suas observações. Resultados: observação e registro da dinâmica entre os atores: expressão corporal, postura, olhares,
gestos, tons de voz, silêncios, expressões de emoções como tristeza, medo, preocupação, raiva, alegria e os diálogos. Realizada discussão
da leitura dos textos elaborados pelas alunas, com a médica orientadora. As alunas demonstraram capacidade de observação e
sensibilidade para perceberem as dificuldades e emoções das famílias e avaliaram esta atividade como de grande importância para
desenvolvimento da capacidade de escuta ao paciente. Conclusões: atividade mostrou-se ferramenta importante para aprimorar
relação médico-paciente e contribuir para formar médicos aptos a prestarem assistência humanizada, segundo preceitos do SUS.
Projeto Aproxime
Lima, DC 52
SJúnior,JG 52
Vieira, AC 52
Introdução: o projeto levou aos moradores de um assentamento sem-terra de Cuiabá informações sobre doenças (diabetes, DSTs,
obesidade, hipertensão, parasitoses e noções de higiene), realizando exames básicos como aferimento de pressão e dosagem de glicose sanguínea.
Visa humanizar os acadêmicos de Medicina mostrando-os a realidade. Objetivos: levar informações ligadas à saúde, melhorando a
qualidade de vida. Ao acadêmico, foi demonstrada a importância da humanização na sua formação e gerando a união dos acadêmicos, que
juntos podem contribuir mais para a sociedade. Métodos: desenvolvido por acadêmicos de medicina da Universidade Federal de Mato
51 Hospital dos Servidores do Estado, Rio de Janeiro, RJ, Brasil ; Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
52 Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, MT, Brasil.
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REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA
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