Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

57,1% dos alunos avaliaram positivamente a experiência de utilização do portfólio como instrumento de avaliação e aprendizagem, enquanto
41,1% apontaram pontos negativos. O exercício da negociação e pactuação, na divisão de tarefas e seleção do material que comporia
os portfolios, foram citados como estratégias de superação das dificuldades. A associação do portfólio com o trabalho em equipe
foi retratada pela oportunidade de integração, vínculo e amizade entre os membros do grupo, o que aponta para uma atitude favorável
ao novo processo de aprendizagem. A visão do portfólio enquanto espaço concedido para a liberdade de expressão -“os aSUStados”;
“as DEScentralizadas”, “InterAGIR”, “SUStentação”, ResSUScitando” - foi relacionada à oportunidade dos alunos participarem ativamente
do processo ensino-aprendizagem. Conclusões: A utilização de portfólios coletivos mobilizou nos discentes o pensamento
crítico-reflexivo sobre a política de saúde brasileira - o Sistema Único de Saúde -, valorizando o trabalho em equipe e a busca ativa na
construção do conhecimento, destacando-se os exercícios da alteridade, resiliência e empoderamento.
Estimulando Criatividade: Nossas Descobertas em Enfermarias de
Ensino-Cra/HMNSE-FMP
Ezequiel, MCDG9 Barillo,SFAL9 Fontes, IS9 Mendonça, JAH9 Pereira, LCA9 Sobrinho, HS9 Introdução: Em busca de estímulos para o desenvolvimento de senso crítico, reflexão, criatividade, interesse médico, percepção
semiológica mais aguçada, raciocínio clínico, trabalho em equipe, desenvolvemos uma atividade prática à beira do leito. Nela estudantes
além da anamnese e exame físico, acompanham pacientes, discutem em pequenos grupos, no máximo seis para cada caso, tiram fotos
de acontecimentos e achados de exame físico e ou exames complementares e organizam-nos sistematizando-os com pequenas legendas
explicativas em CD. Nessa atividade os estudantes dividem tarefas, assumem e trocam de papéis, treinam liderança, a escuta e o
respeito ao colega, além da busca ativa pela construção do conhecimento.Objetivo: Desenvolver em estudantes do 4º ano de medicina o
interesse semiotécnico, o raciocínio clínico, com compromisso e responsabilidade através de atividade criativa, que une teoria e prática
em enfermarias de ensino. Método: Essa atividade vem sendo desenvolvida no Centro de Recuperação de Adultos (CRA-HMNSE)
desde 2007, de forma crescente. Não é obrigatória e estudantes que tiverem interesse em desenvolvê-la procuram seus instrutores, formam
seu grupo e executam as tarefas supervisionados até a construção de CD. Eles participam ativamente da elaboração dos casos desde
o primeiro dia de aula, com críticas e reflexões, fazem escolhas, exercitam liderança.Utilizamos a problematização como metodologia
ativa do processo ensino-aprendizagem Resultados: De fevereiro a agosto de 2008 passaram pelo CRA 87 estudantes e desses 61
(70,11%) participaram ativamente do processo. Construímos CD com 90 slides, 50 fotos, 31 casos. Considerações finais: Essa atividade
é de simples execução, estimulante, incentiva à busca ativa pelo conhecimento, é centrada no estudante, no seu interesse, na sua
responsabilidade com ele próprio, com os pacientes, seus colegas e com seus professores. Responde às Diretrizes Curriculares
Nacionais do Curso de Medicina, (2001) estimulando, também, o interesse nos estudantes pela iniciação científica.
Criação de Recursos Didáticos para o Ensino Ativo de Termos Científicos
Figueiredo, LT 10
Barreto, CMB 10
Introdução: A construção do saber deve ocorrer de forma ativa, através de práticas pedagógicas que exijam raciocínio crítico e
lógico. Aliada a essa premissa, para haver aprendizado de novos conhecimentos é necessária a compreensão da linguagem científica.
Objetivos: Criar recurso pedagógico, lúdico, que auxilie no aprendizado ativo de termos científicos e promova interatividade e cooperação
entre os estudantes. Métodos: Idealização e elaboração de um jogo, com cartas, sobre assunto de relevância científica no campo da
9 Faculdade de Medicina de Petrópolis, Petrópolis, RJ, Brasil.
10 Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil.
201
REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA
33: (4 Supl. 4) ; 2009