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Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

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Monitoria no Eixo Humanístico: Avaliação da Experiência <strong>de</strong> Monitoria do Módulo <strong>de</strong><br />

Fundamentos da Atenção Básica à Saú<strong>de</strong> II do Curso <strong>de</strong> Medicina da UFPE<br />

Ferreira, PNC 105<br />

Santos, PRT 105<br />

Leão, LMS 105<br />

Introdução: Aexperiência <strong>de</strong> monitoria nos permite acompanhar <strong>de</strong> perto os processos que compõem os objetivos <strong>de</strong> um módulo,<br />

sendo uma excelente oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vivenciar um pouco das ativida<strong>de</strong>s docentes. Objetivos: Descrever as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> monitoria<br />

<strong>de</strong>senvolvidas durante o período <strong>de</strong> um ano no módulo: Fundamentos da Atenção Básica à Saú<strong>de</strong>, oferecido no 4º período do curso médico<br />

da UFPE. Métodos: Atas e anotações das reuniões semanais, espaço para discutir os temas abordados e os encaminhamentos da semana,<br />

acompanhamento das aulas teóricas e das práticas junto aos estudantes, além da correção <strong>de</strong> resenhas escritas pelos alunos. Resultados:<br />

Através <strong>de</strong>sse trabalho tivemos a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conhecer outras instituições, sejam elas ONG´s, instituições que cuidam <strong>de</strong><br />

idosos ou Movimentos Sociais, que trabalham a saú<strong>de</strong> não apenas como a ausência <strong>de</strong> patologias, mas como um estado <strong>de</strong> bem estar biopsicossocial<br />

e conhecer-lhes as ações para <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r seus segmentos. Nos <strong>de</strong>bates discutimos temas preteridos durante a graduação e<br />

abordados a partir <strong>de</strong> uma visão principalmente biológica. Durante esse período também apren<strong>de</strong>mos sobre a importância da Atenção<br />

básica, <strong>de</strong> certa forma <strong>de</strong>svalorizada não só por nós alunos, mas pela socieda<strong>de</strong> em geral, a qual estimula uma medicina cada vez mais<br />

especializada, e refletir sobre o seu papel no acolhimento <strong>de</strong>sses grupos vulneráveis. Conclusão: Monitorar um módulo fora do eixo clínico-cirúrgico,<br />

o qual, ao menos em um primeiro momento, não <strong>de</strong>sperta o interesse <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> parte dos estudantes, imbuídos <strong>de</strong> uma<br />

visão mais tradicional do curso médico, é tanto <strong>de</strong>safiadora como recompensadora. E, acima <strong>de</strong> tudo, representa uma oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

participar <strong>de</strong> uma disciplina que em tudo combina com as novas diretrizes propostas para as escolas medicas, sugerindo uma maior integração<br />

da Aca<strong>de</strong>mia com re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, ampliação da prática educacional em instituições ligadas à saú<strong>de</strong> e incentivando<br />

uma abordagem integral do processo saú<strong>de</strong>-doença.<br />

O Estudante <strong>de</strong> Medicina Diante da Comunicação da Má Notícia<br />

Xavier, LSG 106<br />

Pinheiro, AC 106<br />

Aguiar, RF 106<br />

Giaxa, RRB 106<br />

Introdução: Diante da importância do estabelecimento <strong>de</strong> uma boa relação médico-paciente, torna-se essencial o ensino <strong>de</strong> habilida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> comunicação nos cursos <strong>de</strong> formação médica. No entanto, a comunicação consiste em um tema complexo, sobretudo quando<br />

envolve diagnósticos reservados ou morte. Diversos estudos <strong>de</strong>monstram a importância da inserção da comunicação da má notícia<br />

nos currículos médicos, todavia pouco se tem concretizado na prática. Objetivos: Este trabalho tem como objetivo reconhecer os principais<br />

sentimentos e dificulda<strong>de</strong>s vivenciadas pelos alunos do quarto semestre do Curso <strong>de</strong> Medicina da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fortaleza,<br />

acerca das práticas curriculares <strong>de</strong> comunicação da má notícia. Métodos: Registros das experiências <strong>de</strong>senvolvidas em sala <strong>de</strong> aula entre<br />

fevereiro e junho <strong>de</strong> <strong>2009</strong>, acerca <strong>de</strong>ste tema, foram categorizados e submetidos à análise qualitativa. Resultados: Percebemos que<br />

pena, medo, tristeza, angústia e insegurança foram, aos poucos dando lugar à compaixão e empatia no processo <strong>de</strong> interação entre os<br />

colegas e com os pacientes simulados. Foi evi<strong>de</strong>nciada, ainda, uma mudança da postura e análise critica das atribuições do profissional<br />

da saú<strong>de</strong> na nossa socieda<strong>de</strong>, que <strong>de</strong>vem superar os procedimentos técnicos e a<strong>de</strong>ntrar o território das relações. Discussão: Faz-se necessária<br />

uma abordagem interdisciplinar da comunicação da má notícia para que as dificulda<strong>de</strong>s técnicas e emocionais oriundas da<br />

<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> do tema sejam superadas, aproximando, em ultima instância, o profissional da saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> seu paciente.<br />

105 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Pernambuco, Recife, PE, Brasil.<br />

106 Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fortaleza, Fortaleza, CE, Brasil.<br />

500<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

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