Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

er do curso de medicina, sofrendo influencia da indução e estimulação sofrida no trote e festas tradicionais, porém tal aumento não foi
tão expressivo sendo mais significativo no sexo feminino. Pode - se dizer que esses valores sirvam de alerta para os acadêmicos do
curso, pois a tendência é esse ato se tornar crônico e vir a trazer graves conseqüências para esses futuros profissionais.
A Atividade Lúdica Como Instrumento de Humanização na Assistência Multidisciplinar
de Crianças Atendidas no Hospital Universitário Lauro Wanderley
Figueiredo, NAL 91
Domingues, MA 91
Pereira, GCB 91
Ramirez, VDA 91
Medeiros, CF 91
Introdução: Define-se saúde, segundo a OMS, como “estado de completo bem-estar físico, mental e social, não meramente a ausência
de doença ou enfermidade”. Nesse contexto, o Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH) foi criado
para requalificar, substancialmente, o padrão da assistência hospitalar pública, cujos profissionais passam a ser responsáveis não só
pelo tratamento de patologias orgânicas, mas pelo acompanhamento do paciente como um todo, interagindo com este e tornando o local
de atendimento à saúde um ambiente mais solidário, agradável e receptivo. Objetivos: Apresentar e discutir a experiência humanística
desenvolvida no projeto A arte e o brincar, bem como sua contribuição na formação do profissional da área de saúde. Métodos: O
projeto realizou-se na ala de pediatria do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), por estudantes da área de saúde, que, orientados
por professores, desenvolveram atividades informativas, artísticas e lúdicas com crianças internadas, ao passo que davam total
liberdade para acompanhantes e pacientes exprimirem suas opiniões e ânsias, visando, portanto, suavizar, humanizar e alegrar a atmosfera
hospitalar. O projeto dispôs de vinte e um participantes, que, divididos em grupos, freqüentaram, durante um ano, com visitas
semanais, as dependências da ala de pediatria do HULW. As experiências eram debatidas em reuniões mensais, traçando-se estratégias
e projetos futuros. Resultados: Durante as atividades, os infantes e responsáveis permaneciam entretidos, possibilitando um convívio
saudável e feliz. A receptividade foi, progressivamente, melhorando, assim como a habilidade dos participantes do projeto em desenvolver
tarefas planejadas. As crianças mostravam-se contentes e abertas ao diálogo, possibilitando colherem-se informações de vivências
psicossociais extra-hospitalares. Conclusões: O projeto revelou-se útil na procura da humanização no atendimento hospitalar,
desenvolvendo práticas que levaram ao bem-estar e satisfação dos pacientes, ao passo que criou uma consciência social importante nos
participantes, determinando uma prática mais humana e completa de busca da saúde.
Trote na Faculdade de Medicina Como uma Açao Afirmativa
Curado, SCA92 Amaral, PH92 Kordeiro, P92 Rocha, J92 Amorin, A92 Introdução: Acreditando, sim, que o trote seja um momento de festa, um batizado e entendendo que é importante comemorar
esse momento também como uma responsabilidade sócial, visando isto o CAMA (centro acadêmico Manoel de Abreu) da Santa Casa
de São Paulo, participa nos últimos cinco anos com uma iniciativa pioneira, tentando remendar uma lacuna na iniciação acadêmica dos
alunos que adentram na faculdade de medicina, através de um trote “solidario”. Objetivo: mostrar a experiência do CAMA da Santa
casa de São Paulo na aplicação do “trote solidário”, como um alternativa ao trote violento e humilhante que vem sendo propagado
como iniciativa dos estudantes “veteranos” como rito de entrada dos ditos “calouro” em algumas faculdades. Métodos: apartirdoprêmio
criado em 2003 em homenagem ao jovem Edison Tsung-Chi Hsueh, calouro do curso de Medicina da USP que morreu tragicamen-
91 Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, PB, Brasil.
92 Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
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REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA
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