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Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

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Avaliação das Interações Discentes No Ensino em Medicina Mediado Por Ambientes<br />

Virtuais: Traços Caracterizadores da Aprendizagem<br />

Rocha, JSY5 Galvão, MCB5 Caccia-Bava, MCGG5 Ferreira, JBB5 Introdução: Numa disciplina voltada à apresentação e discussão da organização e gestão <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> no Brasil, especialmente<br />

do SUS utilizamos recursos do aprendizado eletrônico para melhorar a eficiência no ensino; uma crítica freqüente ao uso <strong>de</strong>stes recursos<br />

é que a interação entre alunos e <strong>de</strong>stes com o professor é abolida ou muito reduzida. Aplataforma moodle é utilizada para a disponibilização<br />

<strong>de</strong> leituras, promover fóruns nas discussões conceituais e temáticas, usar a re<strong>de</strong> para tarefas <strong>de</strong> pesquisa aprendizagem e publicação dos<br />

resultados no portfólio. As discussões virtuais (fóruns) são seguidas <strong>de</strong> seminário presencial on<strong>de</strong> é promovida a síntese das questões e pontos<br />

<strong>de</strong> vista confrontados. Objetivos: Caracterizar as interações discentes em fórum virtual pelo estudo <strong>de</strong> traços lingüísticos e comunicacionais<br />

caracterizadores da aprendizagem. Métodos: Foi aplicado um referencial teórico da lingüística para análise <strong>de</strong> um corpus documental<br />

constituído por 734 mensagens postadas em 13 fóruns <strong>de</strong> discussão ocorridos, em ambiente virtual, durante o <strong>de</strong>senvolvimento da Disciplina<br />

Organização e Administração em Saú<strong>de</strong> do Curso Medico da FMRP-USP. Tais fóruns contemplam registros verbais escritos elaborados<br />

por 100 alunos matriculados na Disciplina e divididos em três turmas. Os conteúdos dos registros versaram sobre cinco temáticas do curso<br />

como <strong>de</strong>mandas, regionalização, financiamento, sistemas e avaliação. Resultados: Os registros elaborados pelos discentes nos fóruns evi<strong>de</strong>nciam<br />

uma necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apresentar proposições <strong>de</strong> concordância com os colegas da turma, em <strong>de</strong>trimento das voltadas à discordância. Os<br />

alunos não apresentam suas dúvidas <strong>de</strong> forma direta e não manifestam explicitamente a não compreensão <strong>de</strong> textos ou o <strong>de</strong>sconhecimento<br />

acerca <strong>de</strong> um fato, embora relacionem os conteúdos com outros textos e a própria experiência. Conclusões: O aprendizado eletrônico permite<br />

conhecer e qualificar as interações, no entanto, a cultura das Escolas Médicas <strong>de</strong> restrições a esta modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ensino po<strong>de</strong> coibir a explicitação<br />

pública <strong>de</strong> dúvidas e/ou divergências cognitivas.<br />

Utilização <strong>de</strong> Recursos <strong>de</strong> Aprendizado Eletrônico na Etapa Clínica Por Professores e<br />

Estudantes <strong>de</strong> Medicina<br />

Cintra, ADR 5<br />

Peres, CM 5<br />

Introdução: O estímulo ao emprego <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> tecnologia da informação e comunicação e aprendizado eletrônico (TIC-AE)<br />

constitui forte tendência atual no ensino superior, mas são escassos os dados sobre sua real utilização no curso <strong>de</strong> Medicina. Objetivos:<br />

Investigar o grau <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> TIC-AE por professores e estudantes da etapa clínica do curso <strong>de</strong> graduação em Medicina<br />

<strong>de</strong> escola médica pública paulista, com currículo em transição. Métodos: Professores <strong>de</strong> Clínica Médica (N=29) e estudantes <strong>de</strong> Medicina<br />

(3o.-6o. ano; N=45) respon<strong>de</strong>ram questionário estruturado sobre a utilização dos recursos <strong>de</strong> TIC-AE, que continha questões abertas<br />

sobre a percepção dos participantes sobre estes recursos. Os dados foram analisados usando técnicas <strong>de</strong>scritivas quantitativas e qualitativas.<br />

Resultados: Dentre os professores, 82,7% relataram a utilização <strong>de</strong> apresentações multimídia em aulas formais, mas apenas 13,8%<br />

relataram o emprego <strong>de</strong> outros recursos, como material didático disponibilizado em re<strong>de</strong>, comunicação com grupos <strong>de</strong> estudantes por<br />

via eletrônica para ensino ou uso <strong>de</strong> plataformas específicas. Este padrão <strong>de</strong> sub-utilização foi confirmado pelos estudantes que, em<br />

maioria expressiva, relataram ter computador em casa (92,7%), acesso freqüente (> 5h/semana) a internet “banda-larga” (94,7%) para<br />

estudo (97,7%). Os professores <strong>de</strong>monstraram interesse em incrementar a utilização <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> TIC-AE, mas <strong>de</strong>stacaram a existência<br />

<strong>de</strong> barreiras, como sobrecarga <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s, falta <strong>de</strong> tempo e insuficiente apoio institucional. Não houve respostas sugestivas <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>s<br />

negativas frente à utilização <strong>de</strong> recursos TIC-AE no ensino clínico em Medicina. Conclusões: Professores da etapa clínica do curso<br />

<strong>de</strong> graduação em Medicina subutilizam recursos <strong>de</strong> tecnologia da informação e da comunicação e aprendizado eletrônico, um padrão<br />

que foi confirmado pelos estudantes. Isto se <strong>de</strong>ve, aparentemente, a falta <strong>de</strong> condições pessoais e apoio institucional, mas não à atitu<strong>de</strong>s<br />

negativas frente a este tipo <strong>de</strong> recurso educacional, ou falta <strong>de</strong> acesso dos estudantes aos meios necessários.<br />

5 Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina <strong>de</strong> Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP, Brasil.<br />

582<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

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