Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

Satisfação dos Alunos de Medicina da UFMA em Relação a Presença das Áreas Livres
para Vivência Acadêmica
Pereira, A.B. 14
da Silva, A.B. 14
Bastos, A.A. 14
Diniz, J.G. 14
Leite, M.T.O. 14
Filho, A.G. 14
Introdução: A preocupação com a qualidade de vida do estudante de medicina vem sendo alvo de estudos em diversos países.
Fatores estressantes – como pressão para aprender, grande quantidade de novas informações falta de tempo para atividades sociais e
contato com doenças graves e com a morte no cuidado clínico dos pacientes – podem contribuir para o aparecimento de sintomas depressivos
nos estudantes. Assim a existência de áreas livres para as vivências acadêmicas se torna fundamental como estratégia para a
humanização do currículo. Com ela, o aluno pode buscar um maior equilíbrio entre estudo e lazer, bem como reservar tempo para praticar
atividade física, cuidar da alimentação, dormir e cuidar da saúde. Objetivo: Avaliar o grau de satisfação dos alunos do 1º ao 5º períodos
de 2009.1 em relação à presença de áreas livres para vivências acadêmicas no curso de Medicina da Universidade Federal do Maranhão.
Metodologia: Estudo observacional transversal quantitativo em amostra aleatória de 99 alunos, calculada no BioEstat versão 5.0,
nos quais aplicou-se um questionário qualitativo-objetivo analisando a opinião dos mesmos sobre a importância de áreas livres para vivências
acadêmicas no cronograma. Resultados: 94% já vivenciaram áreas livres no cronograma, 89% avaliam a necessidade da presença
dessas áreas, 74% utilizaram esse espaço para realização de atividades extracurriculares vinculadas à Universidade, as mais citadas
são projeto de extensão (25%) e ligas acadêmicas (20%). 66% realizaram atividades extracurriculares não vinculadas à Universidade, as
mais citadas são cursos de língua estrangeira (30%) e atividades físicas (28%). 84% acharam produtivo ter áreas livres para vivencias
acadêmicas no cronograma e 56% acham ideal dois turnos de áreas livres. 43% preferem o período Vespertino para áreas livres. 93%
acham que essas atividades extracurriculares ajudaram no seu desenvolvimento Universitário. Conclusão: Os alunos estão satisfeitos
com a existência das áreas verdes e as utilizam para diversas atividades.
Moodle como Ferramenta ce Avaliação com Internato para Tomada de Decisão
Bollela, V.R. 15
Grec, W. 15
Matias Jr., A.A.M. 15
Machado, V.M.P. 15
Machado, J.L.M 15
Introdução: Assim como valorizamos a avaliação dos estudantes é essencial que criemos as condições necessárias para que eles
avaliem o Curso de Medicina. Em 2008, iniciamos o internato médico com atividades previstas para diferentes locais na área metropolitana
da cidade de São Paulo. Uma estratégia de avaliação dos estágios do internato foi elaborada a partir da plataforma “Moodle”. Métodos:
Um ambiente de avaliação no Moodle foi desenvolvido para professores e estudantes de cada “semestre”, onde todos podem comunicar-se,
acessar arquivos compartilhados, prover e obter informaçõessobreaavaliaçãodoestudanteedopróprioestágiodointernato.
Professores inserem notas em tempo real, na medida em que as atividades do estágio vão acontecendo, enquanto estudantes acessam
o sistema para consultar as notas e o feedback disponibilizado durante o estágio (Conceito Global; Portfólio, Tutorial) e ao final do
rodízio (Prova final, Teste de Progresso e OSCE). Para ter acesso às notas de final de estágio, todo estudante deve responder um questionário
sobre o rodízio do internato que cumpriu, avaliando preceptores, infraestrutura e programa pedagógico. Resultados: Nos dois
primeiros semestres que utilizamos essa estratégia registramos acesso e obtivemos respostas de 100% dos estudantes aos questionários
que avaliam o internato. Ao final de cada semestre produzimos um relatório para a gestão do Curso com os resultados da avaliação dos
estudantes, que guiam as decisões sobre o currículo (adequação dos estágios), e identifica necessidades de capacitação do corpo docen-
14 Universidade Federal do Maranhão, São Luís, MA, Brasil.
15 Universidade Cidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
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REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA
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