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Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

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do SUS. Nas apresentações orais, os alunos são estimulados a <strong>de</strong>senvolverem suas habilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> educadores, buscando clareza, simplicida<strong>de</strong><br />

e a<strong>de</strong>quação <strong>de</strong> linguagem. É reforçada a atitu<strong>de</strong> crítica, já que a avaliação dos trabalhos é feita também pelos acadêmicos.<br />

Pelo envolvimento <strong>de</strong>sses e nível <strong>de</strong> participação, acredita-se que os objetivos vêm sendo alcançados. Ressalta-se como dificulda<strong>de</strong>, o<br />

caráter inusitado da disciplina no currículo médico e a pouca familiarida<strong>de</strong> dos acadêmicos com a reflexão crítica. Conclusão:<br />

Acredita-se que o médico é, antes <strong>de</strong> tudo, um educador. Para <strong>de</strong>sempenhar esse papel, é fundamental que o acadêmico qualifique seu<br />

processo comunicação e expressão, <strong>de</strong>senvolvendo também sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> auto-cuidado.<br />

O Ensino da Genética Médica e Clínica no Curso <strong>de</strong> Medicina da UFAL<br />

Cavalcante Júnior, EF145 Oliveira, ABT144 Araújo, CP144 Holanda, DV144 Lira, ISA144 Porciuncula, CGG144 Introdução: O marco do ensino da genética na área médica foi o “Short Course in Medical Genetics”, nos Estados Unidos, em<br />

1960. Em 1961, a OMS promoveu, em Genebra, a discussão sobre a genética na medicina. No Brasil, a genética na medicina iniciou na<br />

USP em 1959, com uma disciplina <strong>de</strong> Genética Humana. Em 1963, criou-se o Departamento <strong>de</strong> Genética Médica da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências<br />

Médicas da Unicamp. Em 1976, criou-se a residência médica em genética, na USP <strong>de</strong> Ribeirão Preto. Em 2003, o CFM inclui a genética<br />

como especialida<strong>de</strong>. Em 2004, uma avaliação do ensino da genética no país mostrou poucas escolas com a disciplina <strong>de</strong> genética médica<br />

e clínica. Agenética na medicina da UFALiniciou na década <strong>de</strong> 1970 no Departamento <strong>de</strong> Biologia. Objetivo: Avaliar a evolução do<br />

ensino da genética na medicina da UFAL e sua a<strong>de</strong>quação às diretrizes curriculares vigentes. Metodologia: estudo retrospectivo a partir<br />

dos planos <strong>de</strong> ensino das disciplinas <strong>de</strong> genética no curso <strong>de</strong> medicina nas últimas 4 décadas, avaliando: vinculação administrativa,<br />

localização no curso, conteúdos teóricos/práticos, carga horária e titulação docente. Resultados: por três décadas a genética esteve vinculada<br />

ao Departamento <strong>de</strong> Biologia; atualmente é um setor da FAMED. Nas duas primeiras décadas integrava o ciclo básico, com conteúdos<br />

teóricos <strong>de</strong> Genética Humana e Médica, ministrada no CCBi; nas duas últimas décadas integra o ciclo profissional, com conteúdos<br />

<strong>de</strong> Genética Médica e Clínica, com ativida<strong>de</strong> prática <strong>de</strong> atendimento ambulatorial no Serviço <strong>de</strong> Genética Clínica do HU. A carga<br />

horária variou entre 30-160 horas. Amaioria dos docentes tiveram formação médica e pós-graduação em genética. Conclusão:oensino<br />

da genética no curso <strong>de</strong> medicina da UFAL está bem estabelecido, direcionado para a prática médica e articulado à proposta das<br />

diretrizes curriculares, com conteúdos <strong>de</strong> genética necessários à formação do médico generalista.<br />

A Evolução do Método nas Sessões <strong>de</strong> Integração Básico-Clínicas<br />

Barros, LM 146<br />

Barale, AR 145<br />

Silva, RT 145<br />

Galvão, MC 145<br />

Soares, LS 145<br />

Introdução: A formação médica integral está vinculada à interdisciplinarida<strong>de</strong>, referente a uma inter<strong>de</strong>pendência entre diversos<br />

ramos do conhecimento, fundamentais na estruturação do pensamento crítico e na tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões eficazes dos problemas <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> no seu contexto biopsicossocial. As Sessões <strong>de</strong> Integração Básico-Clínicas (SIBCs) <strong>de</strong>senvolvem-se a partir da proposta <strong>de</strong> discutir<br />

situações reais da população regional visando contextualizar, concomitantemente, o aprendizado das disciplinas básicas com as da<br />

prática médica. No entanto, percebeu-se a necessida<strong>de</strong> da escolha criteriosa dos casos clínicos para serem a<strong>de</strong>quados à integração com<br />

os conteúdos das disciplinas iniciais do curso promovendo motivação e envolvimento precoce para formação profissional. Objetivos:<br />

Sistematização da pesquisa <strong>de</strong> prontuários para escolha <strong>de</strong> casos bem documentados e <strong>de</strong> maior relevância na comunida<strong>de</strong>, visando à<br />

145 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Alagoas, Maceió, AL, Brasil.<br />

146 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Uberlândia, Uberlândia, MG, Brasil.<br />

266<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

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