Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

Do total de 25 pacientes, 22 (88%) consideram excelente a ajuda oferecida pelo GACC-AM e outros 3 (12%) classificarão como boa a ajuda
oferecida.Quando perguntados a respeito se aceitariam realizar trabalho voluntário ajudando crianças e adolescentes que passaram
ou passam pela mesma situação que eles, o resultado foi unânime. Conclusão: Aonosdepararmoscomotrabalhoexercidopelo
GACC-AM fica evidente que tal iniciativa deve servir como molde para que em outras localidades possam implementar centros de
assistência a crianças e adolescentes com câncer, pois além de auxiliar no presente, tratando e cuidando delas, também estará
auxiliando no futuro, com pessoas dispostas a ajudar e um centro para dar esse apoio é fundamental.
Semana dos Calouros
Pinto, JV 70
Carmo, ALS 70
Silva, CM 70
Introdução: As recepções de calouros nos cursos de medicina brasileiros geralmente são marcadas por brincadeiras de caráter
humilhante, degradante e muitas vezes violento, que caracterizam os conhecidos “trotes”. Arealidade do nosso curso não seria diferente
se não fosse realizado o projeto da Semana dos Calouros, uma atividade conjunta do diretório acadêmico, coordenação do curso e dos
veteranos. Objetivos: ASemana dos Calouros tem como objetivo estabelecer uma relação estudante-universidade-sociedade proporcionando
contraposição com a realidade hegemônica do curso de medicina e da realidade dos “trotes”. Métodos: Breves apresentações
orais por parte de membros do diretório acadêmico ou de convidados, seguidos de grupos de discussões sobre os assuntos abordados
como universidade, saúde, sus e educação médica. Ocorrem também gincanas e dinâmicas para aumentar a interatividade entre os novos
estudantes e para desinibir os novos acadêmicos. São realizadas doação de sangue, cadastro de medula óssea, visita ao nosso hospital
escola e visita a unidades básicas de saúde. Resultados: Com as rodas de conversa, conseguimos que os calouros expressassem suas
dúvidas e angústias em relação ao curso e à universidade. As gincanas e dinâmicas proporcionaram uma maior interação entre os novos
estudantes, tanto entre eles quanto com seus veteranos. Adoação de sangue e cadastro de medula óssea, ambos de caráter não obrigatório,
proporcionaram uma atividade de caráter de humanização ao atentar os novos acadêmicos da importância dessa atividade. As
visitas ao hospital escola e à unidades básicas de saúde serviram para mostrar aos calouros o funcionamento do sus e as diferenças de
atendimento primário, secundário e terciário. Conclusões: Arecepção dos calouros foi saudável, ao integrar calouros e veteranos sem a
violência dos “trotes”; formativa, ao informar-lhes sobre o funcionamento da universidade e do sus e “humanizadora” ao
apresentar-lhes às necessidades da doação de sangue e cadastro de medula óssea.
Em Busca da Humanidade Perdida. Ensino, Pesquisa e Extensão na Formação Médica
Bertoldi, SG 71
Braga, FB 71
Introdução: Articulando ensino, pesquisa e extensão, propõem-se cenários para construção de conhecimentos sobre Relação
Médico-Paciente, através do desenvolvimento de grupos tutoriais, buscando a compreensão integral do processo saúde-doença e levando
em conta o reconhecimento do outro como Sujeito. O Curso de Graduação em Medicina define em suas Diretrizes Curriculares, o
perfil do egresso, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, dotado de conhecimentos requeridos para o exercício de
competências e habilidades específicas. O ensino e a aprendizagem em pequenos grupos tutoriais, possibilitam reflexões, através da
subjetividade de problematizações, advindas do atendimento de pacientes. Objetivos: -Desenvolver a prática da tutoria, como instrumento
e estratégia de ensino e aprendizagem, e de enfrentamento das incertezas e complexidades humanas, propiciando práticas problematizadoras
e reflexivas em diversos cenários; -Possibilitar a compreensão integral do processo saúde-doença, dentro dos princípios
da ética, levando em conta o reconhecimento do outro como sujeito. -Promover a participação ativa e precoce do estudante de Medicina
em diversos cenários e papéis, na integração ensino-serviço, propiciando a interação com usuários e outros profissionais de saúde.
Métodos: 1. Prática problematizadora em pequenos grupos (tutores e alunos) e discussão subseqüente. 2. Elaboração de relato escrito
70 Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR, Brasil.
71 Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS, Brasil.
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REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA
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