Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

formações; para 80%, auxiliam na identificação de potenciais ou dificuldades e no crescimento pessoal; e para 73%, estimulam o desenvolvimento
pessoal. Conclusões: Os estudantes de medicina estão satisfeitos com a introdução de casos clínicos na disciplina de Anatomia. Assim
como na análise de Medeiros FCD (COBEM 2005), podemos dizer que os resultados são consistentes e embasam um efeito motivador entre
os estudantes. Portanto, demonstra ser válida a continuação desta atividade.
Expectativas Dos Estudantes de 1º Período de Cursos de Medicina em Minas Gerais
Corrêa, RD6 Silva, JFM6 Teixeira, GHS6 Santana, DKR6 Silva, TR6 Antônio, DN6 Introdução: A esfera da formação em saúde, do mesmo modo que a prática profissional, sofreu grandes transformações, ao longo
das duas útimas décadas, em uma fase de intensa reestruturação. Adinâmica educacional foi redirecionada para o atendimento das necessidades
de saúde da população. Essa fase de transição introduz diversos temores e expectativas aos discentes que estão alocados nesse sistema.
Verifica-se, assim, a necessidade de conhecer as aspirações e receios dos graduandos, principalmente em momentos de alterações de modelos
de formação, nos quais o aluno deixa de ser espectador no processo de aprendizagem e passa a atuar como sujeito ativo nesse processo. Objetivo:
O propósito deste trabalho foi analisar as relações existentes entre temores e esperanças de acadêmicos do primeiro período de cursos de
medicina em diferentes instituições de ensino superior (IES) do estado de Minas Gerais. Metodologia: Realizou-se estudo comparativo em
cinco IES mineiras, entre estudantes do 1o período. Para a coleta dos dados foi utilizado um questionário estruturado padronizado, que foi
aplicado ao final do segundo semestre de 2008. O critério para inclusão na pesquisa foi ser aluno do 1º período do curso de medicina de uma
das cinco IES pesquisadas. Resultados: Observam-se que os temores mais prevalentes foram preparação profissional, falta de tempo e não
conseguir estudar. Entre as esperanças mais atraentes, ter uma formação generalista foi a mais desejada, seguida por ter uma formação especializada
e ter uma formação mais ética e humana. Conclusão: As comparações apontam para a anuência das tendências atuais da graduação
em medicina, pois a maioria dos entrevistados afirma ter como expectativa uma formação generalista, mesmo quando esta opção não é a que
orienta o projeto pedagógico de seu curso. Embora fossem esperadas diferenças entre os futuros médicos, verificam-se muitas semelhanças,
principalmente com relação a temores relatados.
Formação Pedagógica de Preceptores: uma Experiência em Processo
Carbone, TR 7
Monteiro, D 8
Leher, E 8
Cerqueira, MP 7
Passos, M 8
Ribeiro, VMB 8
Introdução: O projeto Formação pedagógica dos formadores dos profissionais da saúde: a preceptoria dos Internatos em questãoconsisteemintervirnamelhoriadaformaçãomédicapormeiodacapacitação
pedagógica dos preceptores do Internato médico. Foi
desenvolvido um modelo de formação, já implementado no Complexo Hospitalar da UFRJ, por 08 preceptores e pesquisadores do
NUTES e da Faculdade de Medicina. Em dois anos, formaram-se 32 profissionais, médicos, e iniciou-se uma turma com 18 novos, envolvidos
na preceptoria de alunos do curso de medicina desta universidade. Objetivos: criar, implementar e avaliar, no âmbito da
UFRJ, um modelo de formação de preceptores que, uma vez validado, seja oferecido a outras instituições de ensino e aos profissionais
da rede de serviços, importante segmento na formação de alunos dos cursos médicos. Método: Essa experiência – que integra o método
da problematização em atividades semi-presenciais, com o uso de ferramenta para cursos interativos on line – mostra-se como potente
estratégia para difundir práticas educativas baseadas em metodologias ativas de aprendizagem e tecnologias da informação e da co-
6 Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, MG, Brasil.
7 Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
8 Universidade Federal do Rio de Janeiro, Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
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REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA
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