Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

Projeto Começando Cedo a Relação Médico-Paciente
Schwam, JG 8
Loures, TP 8
Corso, LM 8
Introdução: o Projeto, criado em 2007, por acadêmicos do segundo ano de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso, pretende
antecipar o contato direto dos novos ingressantes do curso com os pacientes e com a equipe de saúde do Hospital Universitário, através
da Arte. Mais que levar amor e alegria aos pacientes e a equipe de saúde, visa-se lançar as bases da relação médico-paciente, alicerce da prática
médica. Objetivo: conscientizar os alunos ingressantes da importância da humanização da relação médico-paciente, estimulando o contato
precoce com o paciente e também, tornando a estadia deste menos estressante. Métodos: alunos com um ano ou mais de experiência acadêmica
introduzem os discentes do primeiro ano no projeto. Estes passam, inicialmente, por palestras de biossegurança, humanização, experiências
já vivenciadas; dinâmicas de teatralização e música. Formaram-seoitogruposdenovecomponentescada,fazendoumavisitasemanal
às enfermarias, com duração de cinco horas. Resultados: há sensibilização do acadêmico, tornando-o capaz de enxergar o enfermo como
um todo e não somente sua patologia. Além do discente sentir-se importante modificador da condição humana, transforma a estadia do enfermo
numa situação mais alegre e menos estressante. Percebe-se a interação com a equipe de saúde, descontraindo-a. Os alunos têm menos
dificuldade em relacionar-se com os pacientes, tendo maior facilidade em colher histórias clínicas. Infelizmente, os discentes não dispõem de
uma ampla carga horária livre, restringindo uma maior atuação. Conclusões: levando amor e alegria através da música, teatro e bom humor
a um ambiente geralmente marcado pela tristeza e angústia, os discentes são capazes de transformar a permanência de pacientes e acompanhantes,
assim como descontrair a equipe de saúde. O aluno se transforma, construindo uma mentalidade humanizada, que o levará a uma
boa relação médico-paciente, sendo esta a base da prática médica.
A Transversalidade da Ação Solidária na Medicina da PUCRS
Lopes, MHI 9
Salerno, MR 9
Costa, BEP 9
Sapiro, A 9
Razera, JC 9
Costa, SB 9
Introdução: A Medicina é uma profissão que tem a possibilidade de exercer a solidariedade no seu dia-a-dia. Esse processo inicia
no ingresso da faculdade de Medicina da PUCRS, com o trote Solidário e segue com diversos projetos, conduzidos por médicos, que
vêm conseguindo enfrentar os problemas de saúde da população. Objetivos: Apresentar o Trote Solidário praticado na
FAMED/PUCRS; Descrever as ações solidárias desenvolvidas no Programa de Mentoring. Material e Método: No ano de 2008 foi praticado
um pioneiro Trote Solidário na FAMED/PUCRS que foi expandido para as demais FAMEDs no Rio Grande do Sul. Em 2009, essa
maneira humanizada de recepção dos novos calouros consistiu de arrecadação de alimentos e roupas, palestras sobre doação de órgãos/
medula óssea/ sangue, plantio de mudas de árvores entre outras atividades. Resultados: Foram arrecadados 23 toneladas de alimentos
e produtos de higiene e distribuídos em 4 entidades carentes. Realizou-se o plantio de 15 árvores. As palestras realizadas tiveram
participação maciça dos acadêmicos. O projeto Ônibus de oftalmologia faz consultas gratuitas com a participação de três professores
e alunos. Os alunos participam de festas comunitárias: páscoa, dia das mães e outras onde podem desenvolver uma postura adequada
ao profissional da saúde. Participação da feira de promoção da saúde, evento que ocorre durante a semana da solidariedade da
PUCRS. Alunos voluntários acompanham e auxiliam no atendimento de milhares de pessoas nas áreas de cardiologia, dermatologia,
oftalmologia, exame de mama, abandono do tabagismo, hipertensos, diabete, etc. Campanhas de ajuda humanitária são desencadeadas
conforme as necessidades (ex.:tragédia de Santa Catarina, Pelotas, etc.) envolvendo docentes e alunos. Conclusões: aformaçãodo
espírito solidário tem sido desenvolvida não somente no ingresso do curso, mas tendo o caráter formativo à semelhança dos demais
conhecimentos que o médico deve construir.
8 Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, MT, Brasil.
9 Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.
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REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA
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