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Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

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teve um IC <strong>de</strong> 95%. Resultados: 64% dos participantes eram do sexo feminino. Amaioria(57,3%) tinha entre 18 e 27 anos. 31,57% apresentam<br />

ensino superior. 24,7% têm renda familiar mensal entre mil e dois mil reais. O atendimento <strong>de</strong> 43,9% é feito pelo SUS. 87% já pesquisaram ao<br />

menos uma vez informações em saú<strong>de</strong>. O interesse pelo tema saú<strong>de</strong> e prevenção <strong>de</strong> doenças (49%) foi a principal motivação à pesquisa. As<br />

principais fontes <strong>de</strong> obtenção <strong>de</strong> informação foram Internet (74,61%) e TV (37%). 50% compartilham com o médico as informações adquiridas,<br />

sendo a prevenção em saú<strong>de</strong> (43,1%) e o tratamento proposto (42,1%) os principais temas compartilhados. 47,66% já obtiveram informações<br />

contraditórias às do médico, e, caso enfrentassem essa situação, 58% procurariam uma segunda opinião médica. 62% não conhecem fontes<br />

especializadas em informações <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e 89% gostariam que o médico as indicasse. Conclusões: A maioria dos pacientes <strong>de</strong>sconhece<br />

fontes especializadas e apresenta dificulda<strong>de</strong>s na interpretação da linguagem médico-científica, recorrendo a sites <strong>de</strong> busca e programas <strong>de</strong><br />

TV, que não raro apresentam conceitos equivocados em fontes não científicas. O profissional <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve conhecer fontes confiáveis e com<br />

linguagem <strong>de</strong> fácil interpretação para estar apto a indicá-las ao paciente.<br />

Estratégias Pedagógicas, Condições <strong>de</strong> Trabalho e Forma <strong>de</strong> se Relacionar como Elementos<br />

Dificultadores do Aprendizado Humanizado da Profissão Médica: uma Análise dos<br />

Estudantes <strong>de</strong> Medicina da UFAL<br />

Azevedo, CC 3<br />

Gomes-Ribeiro, CEC<br />

Correia, DS<br />

Miranda, MPM<br />

Cavalcanti, SL<br />

Neves Júnior, WA<br />

Introdução: Atualmente a humanização vem sendo buscada na área da saú<strong>de</strong> com mais intensida<strong>de</strong>. A formação médica, nas relações<br />

diárias entre estudantes e docentes, preceptores e outros profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, incluem cenários on<strong>de</strong> os estudantes têm se <strong>de</strong>parado<br />

com um conjunto <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>s e condutas por parte <strong>de</strong>sses profissionais que os tem levado a se sentirem atônitos, inseguros, maltratados ou revoltados<br />

com a maneira como ensinam a assistir aos pacientes. Objetivos: Conhecer o que discentes <strong>de</strong> um curso <strong>de</strong> medicina <strong>de</strong>screveram<br />

como estratégias pedagógicas, condições <strong>de</strong> trabalho e forma <strong>de</strong> se relacionar, dificultadoras do aprendizado humanizado do fazer medicina<br />

e como isso tem afetado a sua visão da profissão; Procedimentos Metodológicos: O estudo foi qualitativo e se utilizou a técnica do grupo focal.<br />

Foram registradas as falas <strong>de</strong> 73 estudantes, analisadas posteriormente através do referencial sobre as práticas discursivas. Resultados:<br />

Os discentes ressaltaram situações existentes na formação e prática médica, observando que professores e preceptores, em sua maioria, carecem<br />

<strong>de</strong> competências pedagógicas mais <strong>de</strong>senvolvidas, <strong>de</strong> condições <strong>de</strong> ensino e trabalho mais a<strong>de</strong>quados. Referiram casos <strong>de</strong> tratamento<br />

<strong>de</strong>sumanizado com os pacientes que foram referidos como <strong>de</strong>smotivadores para a continuida<strong>de</strong> do interesse por algumas especialida<strong>de</strong>s e<br />

até pela profissão como um todo. Exemplos negativos percebidos pelos discentes chegam a ser produtores <strong>de</strong> doenças emocionais, tais como<br />

ansieda<strong>de</strong>, <strong>de</strong>pressão e baixa auto-estima. Disseram que não adianta mudar apenas as disciplinas, mas também as condições <strong>de</strong> trabalho do<br />

docente e do preceptor, que são reconhecidos também como submetidos a situações <strong>de</strong>sumanizadoras.Questionaram ainda o fato dos docentes<br />

objetivarem ensinar humanismo, praticando atos <strong>de</strong>sumanos na escola e outros cenários <strong>de</strong> prática Conclusões: Arelação entre humanização<br />

e formação médica é composta <strong>de</strong> contradições o que faz refletir que <strong>de</strong>cidir por uma formação médica mais humanizadora requer<br />

uma revisão profunda das práticas <strong>de</strong> docentes e preceptores.<br />

3 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Alagoas, Maceió, AL, Brasil.<br />

169<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

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