Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

em pesquisa, educação ou prática profissional em saúde; treinamento em alguns recursos do Excel e Power Point; elaboração de um
aplicativo; avaliação discente e docente. Resultados: Foram analisados 158 trabalhos e 134 avaliações (70%) preenchidas pelos 192 alunos
de diferentes formações (30% Medicina; 17% Fisioterapia; 8% Fonoaudiologia e 45% de outras áreas). As principais dificuldades foram
acompanhamento e construção dos exemplos no treinamento, e os aspectos mais importantes citados o aprender e conhecer recursos
e resultando em ferramenta útil de aplicação imediata, sendo que a maioria sugeriu aumento da carga horária e divisão em pequenos
grupos. Ao finalizar o processo de aprendizagem, cada aluno recebeu uma avaliação sobre o projeto desenvolvido com análise de
apresentação visual, organização, originalidade, clareza na navegação, proposta do aplicativo, conteúdo, recursos utilizados, funcionamento
e estímulo ao usuário. Conclusões: Aelaboração do aplicativo permitiu a atuação dos alunos na perspectiva de docentes e usuários
do produto final. Este processo estimula a liberdade de criação, o exercício do planejamento e permite a reflexão sobre a experiência
do ensinar e aprender. O desenvolvimento dos trabalhos baseado nas instruções técnicas recebidas demonstra a importância da
interdisciplinaridade na criação de aplicativos de maior nível de complexidade. A tecnologia da informação é, portanto, uma
ferramenta capaz de disponibilizar novas formas de elaboração, distribuição do saber e diferentes níveis de interações na educação em
saúde.
A Disciplina Formação Didático Pedagógica Em Saúde Da Unifesp Na Perspectiva De
Seus Alunos
Ferreira-Gerab, I 18
Batista, SH 15
Ruiz-Moreno, R 15
Yamashiro, CG 15
Sonzogno, MC 15
Introdução: a formação docente para o ensino superior tem sido desafiante. ALei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional focalizaaposgraduaçãocomoespaçoprivilegiadodeformaçãoparaoprofessor
do ensino superior. Particularmente na docência em saúde,
a Disciplina de Formação Didático-Pedagógica em Saúde é oferecida pelo Centro de Desenvolvimento do Ensino Superior em Saúde
da Universidade Federal de São Paulo desde 1996 como atividade obrigatória para os alunos dos programas de pós-graduação. A
proposta educativa compreende 30 horas de aulas presenciais e 30 horas para estudo individual distribuídas em 10 encontros. Objetivo:
analisar as avaliações que os posgraduandos fazem da disciplina Formação Didático-Pedagógica em Saúde no ano de 2008. Metodologia:
análise de 227 questionários aplicados ao final da disciplina orientada pelos seguintes eixos: desenvolvimento da disciplina, atuação
docente, infraestrutura e autoavaliação do aluno. Resultados e Conclusões: observa-se satisfação dos alunos com a proposta educativa,
principalmente quanto ao estímulo à participação ativa, à análise reflexiva e critica de suas práticas e a troca de experiências entre
diferentes profissionais de saúde. Os alunos recomendam ampliar o “treino” de práticas de ensino, incluir técnicas de como falar em
público e como aprimorar o uso dos recursos didáticos. O uso de novas tecnologias de informação e comunicação também constitui
uma demanda dos alunos. Aatuação docente foi avaliada positivamente valorizando-se atributos como a competência didática e domínio
do conteúdo, disponibilidade para acompanhamento dos alunos e esclarecimento de dúvidas e articulação teórico-prática. Nas autoavaliações
os posgraduandos consideraram sua participação razoável, mas com restrita leitura da bibliografia recomendada.
Expressam também o aumento da sua motivação para aprimorar sua prática docente e participar de processos de educação
permanente. Constituir disciplinas que privilegiem essa formação pode representar um caminho produtivo para o debate, análise e
aprendizagem da docência no ensino superior em saúde.
18 Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
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REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA
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