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Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

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um ponto <strong>de</strong> vista jamais imaginado, num sorriso <strong>de</strong> um paciente: no reconhecimento <strong>de</strong>le sobre nosso trabalho, quando uma pequena<br />

atitu<strong>de</strong> nossa, faz a diferença na sua vida. Conclusão: Amedicina e a arte têm que andar <strong>de</strong> mãos dadas – como queriam os gregos – pois<br />

não há melhor forma <strong>de</strong> nos tornamos humanos, <strong>de</strong>masiados e belamente humanos.<br />

Relato <strong>de</strong> Experiência do Benefício da Cultura no Estabelecimento <strong>de</strong> um Ambiente<br />

Humanizado e Integrador na Formação Médica<br />

Balestrêro, MHS3 Vieira, JZ3 Bonaldi, HJ3 Gama, DAR3 Cunha, FG3<br />

Pereira, LF3 Introdução: O estudante <strong>de</strong> medicina muito se atém aos livros técnicos, <strong>de</strong>ixando <strong>de</strong> lado, muitas vezes, aspectos culturais,<br />

como a arte. Essa realida<strong>de</strong>, por vezes, culmina em uma formação pouco humanista e preocupada com os fatores sociais da população,<br />

dificultando até mesmo a relação médico-paciente, que é imprescindível para a a<strong>de</strong>são do paciente ao tratamento e, assim, importante<br />

fator para um <strong>de</strong>sfecho favorável <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Visando a maior humanização na formação, foi <strong>de</strong>senvolvido o projeto Som da Saú<strong>de</strong>.<br />

Objetivos: Oportunizar e fomentar a relação interpessoal, favorecendo a integralida<strong>de</strong> e a interdisciplinarida<strong>de</strong>, utilizando à cultura<br />

como ferramenta integradora. Método: Professores, acadêmicos e <strong>de</strong>mais funcionários da instituição foram convidados a apresentar algum<br />

número musical, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do gênero, ou assistir às apresentações. As ativida<strong>de</strong>s foram realizadas mensalmente, durante um<br />

ano, em dia útil, na própria instituição e fora do horário letivo. Resultados: Os acadêmicos, professores e <strong>de</strong>mais funcionários que se<br />

apresentaram interagiram positivamente com o público, propiciando um ambiente agradável e <strong>de</strong>scontraído. Em todas as sessões realizadas<br />

houve bom público e, no geral, os relatos colhidos reportam a importância da iniciativa em propiciar um ambiente favorável para<br />

a relação interpessoal fora do contexto <strong>de</strong> aulas. Conclusão: A avaliação da experiência foi positiva e utilizou-se como parâmetro o respeito,<br />

a maior interação e a paciência na relação cotidiana dos alunos, participantes do projeto, com professores e funcionários e<br />

vice-versa. A interação promovida pelo projeto vem propiciando, ainda, o surgimento <strong>de</strong> parcerias, como a formação <strong>de</strong> grupos<br />

musicais e times para a práticas <strong>de</strong> esportes. Assim, acreditamos que estes resultados apontam uma formação mais a<strong>de</strong>quada, uma<br />

relação estudante-funcionários-professores mais saudável e condizente com a necessida<strong>de</strong> dos futuros médicos.<br />

A Experiência da Morte Durante a Formação do Médico<br />

Baulé, CP 4<br />

Archanjo, LR 4<br />

Bonow, MP 4<br />

Rehme, GB 4<br />

Introdução: Amorte na nossa socieda<strong>de</strong> é um tabu, pouco se fala sobre o assunto e esta tem se distanciado cada vez mais da realida<strong>de</strong><br />

das pessoas, uma vez que o processo <strong>de</strong> morte foi transferido <strong>de</strong> casa para os hospitais. O médico se <strong>de</strong>para com esta contradição,<br />

tendo que vivenciar muito mais o momento da morte <strong>de</strong> pacientes sem, no entanto, ter sido preparado para isso. Os cursos <strong>de</strong> medicina<br />

geralmente enfocam muito mais o preparo técnico científico do que as questões ligadas à condição humana. Assim, formam-se médicos<br />

com bom conhecimento técnico, mas com gran<strong>de</strong>s dificulda<strong>de</strong>s para lidar com questões emocionais e humanas. Isso se torna ainda<br />

mais evi<strong>de</strong>nte quando a questão é a morte, o que resulta em maior sofrimento para o paciente em fase terminal, para a família e para o<br />

médico. Objetivos: Discutir a experiência que acadêmicos do último ano dos quatro cursos <strong>de</strong> medicina da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Curitiba tiveram<br />

com a morte. Métodos: A pesquisa, numa abordagem qualitativa, utiliza a técnica <strong>de</strong> entrevista aberta para os acadêmicos relatarem<br />

suas experiências pessoais com a morte <strong>de</strong> pacientes e as dificulda<strong>de</strong>s que enfrentaram no processo. Resultados:Osresultadosparciais<br />

3 UNIVIX- Faculda<strong>de</strong> <strong>Brasileira</strong>, Vitória, ES, Brasil<br />

4 Universida<strong>de</strong> Positivo, Curitiba, PR, Brasil.<br />

159<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

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