Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

vas. Já no bairro, houve maior interesse e participação da comunidade, que solicitou mais ações do grupo. Conclusão: Adiscrepância de
interesse entre os públicos das ações sugere que os profissionais não se percebem como usuários do Sistema Único de Saúde e que o instrumento
em questão não diz respeito ao seu universo. Isso é preocupante, revelando o desconhecimento do impacto da Carta no cotidiano
dos serviços de saúde e na relação profissional/usuário pelos profissionais.
Utilização De Vídeo Educacional E Repercussões Deste No Aprendizado De Alunos Em
Escola Pública
Vasconcelos, FKB115 Melo, SD115 Carvalho, LL115 Aguiar, FB115 Assis, TS115 Morais, LCSL115 Introdução: Autilização de vídeo em escolas públicas busca otimizar as questões de tempo e espaço, além de servir como um recurso
com múltiplas linguagens (texto, som, imagem), facilitando a aprendizagem do aluno. Contudo, as condições precárias das escolas
públicas sacrificam a intenção do professor quanto ao uso desse tipo de material. Desta forma, a extensão universitária visa diminuir
esse impasse, construindo pontes de conhecimento entre corpo acadêmico e sociedade. Objetivos: Avaliar o funcionamento de um recurso
audio-visual na aprendizagem de Fisiologia Humana pelos alunos de uma escola pública. Métodos: O projeto de extensão “Produção
de material áudio visual para ensino de Fisiologia Humana nas escolas públicas” foi realizado entre Junho e Dezembro de 2008.
O público-alvo foi de 89 alunos de quatro turmas do terceiro ano do Ensino Médio da escola Sesquicentenário, no município de João
Pessoa – Paraíba. Os alunos extensionistas, coordenados por um professor do projeto, aplicavam inicialmente um pré-teste com sete
questões objetivas (cada uma com cinco alternativas), referentes ao conteúdo da aula – “Tipos de Músculos”. Logo em seguida, o vídeo
era apresentado. Após esse momento, os alunos eram submetidos a um pós-teste, o qual continha as mesmas questões do pré-teste, mas
com ordem e alternativas variadas. Assim, os resultados obtidos nessa amostra foram avaliados de forma estatística. Resultados: Das
623 questões respondidas no pré-teste, sendo sete questões para cada um dos 89 alunos, obteve-se 220 acertos (35,31%) e 403 erros
(64,69%). Já no pós-teste, os números foram de 412 acertos (66,13%) e 211 (33,87%) erros. Conclusões: A partir dos dados apresentados,
observamos que houve considerável melhora no número de acertos do pós-teste em comparação com o pré-teste. Logo, o vídeo se mostrou
eficaz na aquisição de conhecimentos por parte dos alunos, além de ser excelente modelo de atuação da extensão na comunidade.
A Melhora Da Relação Ensino-Aprendizagem Com O Advento Das Ligas Acadêmicas No
Ensino Médico
Uchôa Júnior, BCM116 Barros, GM116 Introdução: O número e a qualidade de ligas acadêmicas têm crescido bastante em todo Brasil, já tendo sido criados até mesmo
conselhos e comitês regionais e nacionais. Elas vêm se mostrando como uma atividade principalmente de ensino e extensão que tem ganhado
cada vez mais adeptos e admiradores. Objetivos: Mostrar e discutir a sistemática de funcionamento das ligas acadêmicas relacionadas
às áreas médicas e sua importância na formação do estudante de Medicina. Métodos: Relato descritivo com base em fonte documental
e experiência de caso. Resultados: Todas as normas que regem uma liga geralmente são expostas num estatuto próprio, após
prévia decisão dos fundadores, servindo para a sistematização do funcionamento. As ligas permitem uma abordagem de assuntos geralmente
já vistos pelos alunos, mas que, por deficiência de ensino ou por afinidades pessoais de um grupo, são estudados de uma maneira
diferente. Os assuntos são os mais diversos, mas geralmente relacionados a uma possível escolha profissional. Nas reuniões são
dados novos enfoques a partir de uma metodologia mais dinâmica em pequenos grupos e, na maioria das vezes, apoiando-se na práti-
115 Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB, Brasil.
116 Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas, Maceió, AL, Brasil.
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REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA
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