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Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

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ente em relação ao processo saú<strong>de</strong>-doença permite a amplificação das atitu<strong>de</strong>s humanísticas, que garantirão ao profissional capacida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> abordagem diferenciada ao paciente. O PIN-1, <strong>2009</strong> possui como tema a hipertensão arterial, <strong>de</strong>ssa forma instiga os estudantes a<br />

adquirir conhecimentos específicos, além das ativida<strong>de</strong>s centrais, nas quais os estudantes conhecem a realida<strong>de</strong> social-local, situações<br />

precárias, barreiras <strong>de</strong> acesso, en<strong>de</strong>mias, entre outros. Conclusão: O módulo PIN proporciona aos estudantes maior abrangência <strong>de</strong> conhecimentosobreoSUS,comotambémampliação<strong>de</strong>competênciasespecíficas<br />

e complementares para a boa formação <strong>de</strong> um hábil<br />

profissional. Promovendo, além da interdisciplinarida<strong>de</strong> e integração, o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> percepções que refletem as condições <strong>de</strong><br />

vida em um <strong>de</strong>terminado território, com enfoque no trabalho em equipe e na humanização do atendimento que contribui para qualificar<br />

o cuidado às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da população.<br />

Atenção à Saú<strong>de</strong> a Partir <strong>de</strong> Iniciativa Acadêmica: Construindo Profissionais<br />

Humanizados<br />

Fiorelli, PA 25<br />

Silva, ER 25<br />

Berach, FR 25<br />

Chaar, LJ 25<br />

Carra, RB 25<br />

Liu, GKH 25<br />

Introdução: A sistemática dos atendimentos à saú<strong>de</strong> no Brasil apresenta lacunas, uma <strong>de</strong>las é a fugacida<strong>de</strong> do vínculo do paciente<br />

com o profissional da saú<strong>de</strong>. Buscando a compreensão integrada do paciente, foi criado o projeto Extensão Médica Acadêmica (EMA), em<br />

1998. Objetivos: Realizar e estimular o aprendizado <strong>de</strong> atendimento global e contínuo ao paciente, para monitorar e promover sua saú<strong>de</strong>,<br />

melhorando sua qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida. Gerar mudanças <strong>de</strong> comportamento na comunida<strong>de</strong>. Métodos: O EMA, projeto voluntário organizado e<br />

realizado por 171 estudantes <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o 1º semestre <strong>de</strong> Medicina e Fisioterapia, atua em instituições no bairro da Penha e do Jardim São Luís,<br />

aten<strong>de</strong>ndo comunida<strong>de</strong>s carentes <strong>de</strong> São Paulo. Os alunos interessados participam <strong>de</strong> um curso no qual são orientados sobre como atuar no<br />

projeto. Desenvolvem-se atendimentos ambulatoriais individuais e em grupo, palestras, exames laboratoriais e papanicolaou. Durante os 35<br />

atendimentos do último ano, contou-se com 31 supervisores. Encontros semanais estudantis são realizados para discussão dos casos. Questionários<br />

foram aplicados a pacientes e alunos participantes durante um ano no mínimo (escala <strong>de</strong> 0 a 10), para pesquisa piloto. Resultados:<br />

Nos questionários respondidos pelos alunos, “aprendizado com o projeto” obteve nota média 9,3. Para a permanência no projeto, 81% dos<br />

alunos afirmaram ser o “aprendizado” e 86% o “conteúdo das reuniões semanais”, fatores muito importantes. Nos últimos 3 anos, foram<br />

atendidos pelo projeto 347 pacientes. Dos 26 que respon<strong>de</strong>ram pesquisa piloto recente, 96% relataram que o EMAos estimulou a cuidar melhor<br />

da saú<strong>de</strong>, sendo o principal motivo <strong>de</strong> retorno a confiança no atendimento (73%). Conclusões: O atendimento inclui primeiro anistas,<br />

expondo-os precocemente ao contato humanizado com pacientes, prevenindo a abordagem superficial do processo saú<strong>de</strong>-doença. Assim,<br />

formam-se profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> não apenas técnicos, mas também socialmente responsáveis e habituados a interdisciplinarida<strong>de</strong>, promovendo<br />

atendimento gratuito <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> à comunida<strong>de</strong>.<br />

Ortotanásia: a Modificação do Dogma Pela Informação<br />

Martinelo, LZ 26<br />

Toledo, AP 26<br />

Martinez, CAR 26<br />

Priolli, DG 26<br />

Introdução: no Brasil, com o aumento progressivo da expectativa <strong>de</strong> vida e com a gran<strong>de</strong> restrição financeira quanto à saú<strong>de</strong> pública,<br />

a ortotanásia <strong>de</strong>veria ser consi<strong>de</strong>rada mais amplamente; entretanto, apesar <strong>de</strong> motivado por condições econômicas e sociais justas,<br />

ainda não existe lei concreta em relação a este tema, sendo, até o momento, a ortotanásia, con<strong>de</strong>nada na lei brasileira como homicídio;<br />

não seria a informação uma arma importante para a modificação <strong>de</strong> sua aceitação? é sabido que a informação é a chave que separa<br />

as aprovações dos vetos; os projetos <strong>de</strong> iniciativa popular são regulamentados por lei que também rege os plebiscitos e referendos, <strong>de</strong>sta<br />

25 Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo. Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina <strong>de</strong> Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP, Brasil.<br />

26 Universida<strong>de</strong> São Francisco, Bragança Paulista, SP, Brasil.<br />

544<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

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