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Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

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tem como um dos seus objetivos trabalhar valores envolvidos em uma relação humanizada com o paciente. Objetivo: avaliar a sensibilização<br />

dos alunos <strong>de</strong> Psicologia Médica em relação a valores éticos e humanísticos implicados na relação médico-paciente. Métodos:afonte<strong>de</strong>dados<br />

foi questionário <strong>de</strong> avaliação final da disciplina preenchido por 91 alunos da EBMSPem junho <strong>de</strong> <strong>2009</strong>. Utilizaram-se duas questões abertas,<br />

uma referente ao perfil <strong>de</strong> médico que o estudante <strong>de</strong>seja <strong>de</strong>senvolver ao longo <strong>de</strong> sua formação, a outra, aos principais valores trabalhados<br />

na disciplina (máximo <strong>de</strong> 5). Resultados: analisando-se aspectos <strong>de</strong>scritos na <strong>de</strong>finição do perfil profissional, observou-se que 95,55%<br />

dos alunos referiram características condizentes com uma postura ético-humanística na relação médico-paciente. Como atributos mais presentes<br />

nas <strong>de</strong>scrições dos estudantes estavam: humano (43,33%), atencioso (20%), capaz <strong>de</strong> ouvir (16,66%), cuidadoso (8,88%) e respeitoso<br />

(8,88%). Em termos dos valores, 81,82% dos alunos apresentaram pelo menos um <strong>de</strong>les especificamente concernente à relação médico-paciente,<br />

sendo os mais referidos: humanização (40,91%), respeito (35,23%), atenção (14,77%) e cuidado (10,23%). A disciplina foi consi<strong>de</strong>rada<br />

muito boa por 70% dos alunos, e boa por 30%. Conclusões: os alunos <strong>de</strong> Psicologia Médica se mostraram predispostos a <strong>de</strong>senvolver uma<br />

postura ético-humanística na relação médico-paciente, e reconheceram que a disciplina trabalhou valores envolvidos neste relacionamento.<br />

As características <strong>de</strong>scritas no perfil do futuro médico foram coerentes com os valores trabalhados durante o semestre, sugerindo que a disciplina<br />

influenciou na concepção do perfil profissional.<br />

Medclown: um Jeito <strong>de</strong> Comover o Estudante <strong>de</strong> Medicina<br />

Fraiz, IC 15<br />

Archanjo, LR 15<br />

Folly, PP 15<br />

Introdução: O grupo MedClown surgiu a partir <strong>de</strong> uma oficina on<strong>de</strong> estudantes <strong>de</strong> medicina <strong>de</strong>senvolveram técnicas <strong>de</strong> clown<br />

(tipo <strong>de</strong> palhaço <strong>de</strong> essência cômica) que lhes possibilitasse abordar, <strong>de</strong> forma criativa e divertida, crianças internadas em instituições<br />

hospitalares. Aatuação do grupo se insere no projeto pedagógico do curso <strong>de</strong> medicina à medida que é uma ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> promoção da<br />

saú<strong>de</strong> que contribui para a formação humanística do estudante. Objetivo: Enfocar o processo <strong>de</strong> transformação que a participação no<br />

grupo MedClown vem produzindo nas estudantes analisando a contribuição do projeto para a educação médica. Metodologia: Numa<br />

abordagem qualitativa este trabalho utiliza como fontes <strong>de</strong> pesquisa <strong>de</strong>poimentos <strong>de</strong> estudantes antes e durante a participação no grupo<br />

e registros do projeto na instituição. Resultados: Semanalmente o grupo MedClown visita a ala pediátrica <strong>de</strong> um hospital público da<br />

cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Curitiba. Os momentos mágicos que proporcionam a crianças, adolescentes e acompanhantes vêm repercutindo intensamente<br />

na vida das integrantes do grupo. A abordagem com performances <strong>de</strong> clown tem possibilitado às estudantes olhar <strong>de</strong> outra forma<br />

a si mesmas, ao ambiente hospitalar e à realida<strong>de</strong> dos pacientes internados e seus acompanhantes. Este novo olhar possibilita ver as<br />

pessoas, além dos sintomas e diagnósticos, e encontrar nelas aspectos saudáveis, como a alegria e a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> brincar. Os <strong>de</strong>poimentos<br />

apontam para os <strong>de</strong>safios e as conquistas <strong>de</strong> cada estudante ao <strong>de</strong>senvolver o trabalho assumindo uma i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> clown. Conclusão:<br />

O estudo aponta que a interação com crianças, acompanhantes e profissionais através <strong>de</strong> técnicas <strong>de</strong> clown têm <strong>de</strong>senvolvido<br />

nas estudantes respeito, <strong>de</strong>lica<strong>de</strong>za e sensibilida<strong>de</strong> em relação ao outro e, consequentemente, um outro olhar sobre a saú<strong>de</strong>.<br />

Humaniza-Icesp: Humanização Integrada a Gestão<br />

Ribas, EDSR16 Nogueira-Martins, MCF17 Chiattone, HBC18 Introdução: O Instituto do Câncer do Estado <strong>de</strong> São Paulo (ICESP) foi inaugurado em maio <strong>de</strong> 2008. Des<strong>de</strong> o início, a Humanização<br />

esteve presente na estrutura organizacional, já que a Coor<strong>de</strong>nação está inserida no Organograma Institucional como Assessoria<br />

da Diretoria Executiva. Objetivo: Relatar o processo <strong>de</strong> implantação e a configuração atual do Humaniza-ICESP. Método: Os passos<br />

15 Universida<strong>de</strong> Positivo, Curitiba, PR, Brasil.<br />

16 Instituto do Câncer do Estado <strong>de</strong> São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.<br />

17 Instituto <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, São Paulo, SP, Brasil.<br />

18 Hospital do Briga<strong>de</strong>iro, São Paulo, SP, Brasil; Hospital do Servidor Público Estadual, São Paulo, SP, Brasil; Instituto do Câncer do Estado <strong>de</strong> São Paulo, São<br />

Paulo, SP, Brasil.<br />

164<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

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