Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

Avaliação do Estresse do Estudante de Medicina em Anos Sequencias no Exame Clínico
Objetivo Estruturado (OSCE)
Porto, RM15 Fernandes, CR15 Montenegro, RB16 Marinho, DS16 Valente, BP16 Barros, FC16 Introdução: O Exame Clínico Objetivo Estruturado (OSCE) é um tipo de avaliação utilizado nas escolas médicas para examinar
conhecimento, habilidades e atitudes. Avaliações são fontes de estresse. Objetivos: Avaliar o estresse nos acadêmicos de medicina da
Universidade de Fortaleza, no final do primeiro e segundo ano seqüenciais, na ocasião do OSCE. Método: Realizado aplicação de questionário;
verificação em escala numérica do nível de estresse (0 a 10), aferição da pressão arterial (PA) e freqüência cardíaca (FC) em três
momentos: M1 - confinamento, M2- pré-OSCE, M3- pós-OSCE, em 56 acadêmicos da mesma turma, em junho-2008 e junho-2009. Resultados:
O OSCE é o tipo de avaliação mais estressante no primeiro (73,2%) do que no segundo ano (50,9%). O tempo limitado para execução
da prova foi a principal causa de estresse. Amédia do nível de estresse entre os alunos de primeiro e segundo ano foi semelhante -
6,6 e 7. Sobre as medições da FC realizadas nos três momentos. No M1, média da FC (bpm) – 83, no M2 - 88, no M3 - 96 no primeiro ano, e
no segundo ano a média da FC foi 86, 95, 97bpm respectivamente. Sobre as medições da PAnos três momentos, média da PAsistólica em
M1 - 112mmHg, em M2 – 118mmhg, em M3 122mmHg no primeiro ano e no segundo foi 116mmHg, 121mmHg e 120mmHg respectivamente.
As médias das PAdiastólica foram em M1- 70mmHg, em M2- 69mmHg e M3- 71mmHg no primeiro ano, e 67, 72 e 72mmHg no
segundo ano respectivamente. Conclusão: O OSCE como forma de avaliação é menos estressante no segundo ano, embora a
intensidade do estresse seja a mesma nos dois anos. As medidas hemodinâmicas foram crescentes com o decorrer da prova
apresentando o mesmo padrão no final dos dois primeiros anos do curso de medicina.
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade na Escola de Medicina do UNIFOA
Almeida-Silva, JM17 Ferolla, BLF17 Martins, MFC17 Oliveira-Filho, PCF17 Freitas, RA17 Somera, RC17 Introdução: O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é um transtorno mental caracterizado por sintomas
de desatenção, hiperatividade e impulsividade, sendo um dos transtornos mais comuns na infância e adolescência. Entretanto, sabe-se
atualmente que o TDAH persiste na vida adulta em torno de 60% a 70% dos casos, sendo considerado significante o impacto deste distúrbio
na vida social, acadêmica, laborativa e familiar. Estudos vêm mostrando que distúrbios psíquicos são comuns entre os estudantes
da área de saúde, especialmente medicina. Objetivo: Realizar uma investigação da freqüência de TDAH em um universo acadêmico,
verificando a prevalência, relacionando variáveis e delimitando se o transtorno se faz mais presente entre os alunos com mau desempenho
acadêmico. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, realizado no 2º semestre de 2008 tendo como amostra os acadêmicos
do curso de medicina do UniFOA– RJ. O público alvo foi constituído pelos alunos do 1º ao 4º ano. Foi caracterizada como critério
de mal desempenho escolar (MDE) qualquer reprovação prévia, bastando uma única disciplina. O questionário utilizado foi o Adult
Self-Report Scale (ASRS, versão 1.1), proposto pela Associação Americana de Psiquiatria, com adaptação transcultural para o português.
Resultados: Os questionários foram aplicados a um total de 314 alunos que se encontravam entre o 2º e o 8º período no segundo semestre
de 2008. Quando observamos o percentual considerado suspeito para TDAH encontramos que 17,20% (54) se caracterizam as-
15 Universidade de Fortaleza, Fortaleza, CE, Brasil.
16 Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil.
17 Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ, Brasil.
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REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA
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