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Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

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médico. Resultados: Uma média <strong>de</strong> 20 alunos estiveram presentes em cada sessão. Em questionário qualitativo aplicado ao final <strong>de</strong><br />

cada discussão, os alunos opinaram <strong>de</strong>sta forma: “esses episódios refletem o dia-a-dia do médico”, “com episódios otimiza-se o tempo<br />

e aumenta a duração da discussão” “uma forma inovadora para discutir sobre relação médico-paciente”. Perguntados sobre o que<br />

apren<strong>de</strong>ram com o episódio, respon<strong>de</strong>ram: “a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> o médico ter sensibilida<strong>de</strong> e cuidar do paciente”, “doar-se como médico é<br />

fundamental no tratamento dos pacientes”. Conclusões: As respostas <strong>de</strong>monstram a eficácia do uso <strong>de</strong> episódios para a sensibilização<br />

dos estudantes <strong>de</strong> medicina. Agora trabalhando com seriados, esta ativida<strong>de</strong> vem <strong>de</strong>monstrando excelente eficácia no aprendizado e<br />

contribuindo para a formação <strong>de</strong> profissionais mais humanos e éticos.<br />

Hanseníase: Um Mal Que Afeta o Corpo e a Alma<br />

Barros, KGO 17<br />

Fontana, PN 17<br />

Souza, RPA 17<br />

Santos, MC 17<br />

Azevedo, SRS 17<br />

Rego, SB 17<br />

Introdução: Ahanseníase, ou “mal <strong>de</strong> Hansen”, possui uma história marcada por exclusões e medidas <strong>de</strong> controle ineficientes, o<br />

que a tornou um dos gran<strong>de</strong>s problemas em saú<strong>de</strong> pública. Apesar <strong>de</strong> toda evolução clínica, diagnóstica e terapêutica ocorrida; o estigma<br />

social, com o qual os hansenianos mais sofrem, prevalece forte e atuante. Os próprios profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> possuem conceitos<br />

equivocados acerca da doença, e não apenas a população leiga. Assim, evi<strong>de</strong>ncia-se a importância em se <strong>de</strong>bater o assunto, enfocando o<br />

preconceito e a falta <strong>de</strong> informação sobre uma problemática pouco abordada nos cursos <strong>de</strong> graduação da área <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, o que é uma das<br />

razões para a formação insatisfatória <strong>de</strong> profissionais esclarecidos e capacitados. Objetivos: Discutir a hanseníase sob a óptica da vulnerabilida<strong>de</strong><br />

das pessoas atingidas pelo agravo, pontuando experiências adquiridas por acadêmicos do curso médico Métodos: Realização<br />

<strong>de</strong> visitas ao Hospital Geral da Mirueira e à se<strong>de</strong> recifense do Movimento <strong>de</strong> Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase<br />

(MORHAN), orientadas por um roteiro <strong>de</strong> entrevista semi-estruturado, que facilitou o diálogo inicial com os preceptores <strong>de</strong>ssas instituições.<br />

Para um maior embasamento das vivências, também foram realizados em sala <strong>de</strong> aula seminários e <strong>de</strong>bates acerca do tema com o<br />

apoio <strong>de</strong> textos previamente disponibilizados pelos docentes. Resultados: As discussões e vivências possibilitaram a ampliação dos<br />

horizontes do grupo e uma nova forma <strong>de</strong> lidar com a hanseníase, na condição <strong>de</strong> responsáveis pela disseminação <strong>de</strong> informações e<br />

pela luta a favor do ser humano. Conclusões: A hanseníase inclui seus portadores em um grupo vulnerável, mais pela história <strong>de</strong><br />

preconceito envolvida do que pela virulência do bacilo causador. Diante <strong>de</strong>ssa realida<strong>de</strong>, o profissional <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser<br />

a<strong>de</strong>quadamente capacitado para enfrentar a atual situação epi<strong>de</strong>miológica brasileira, não negligenciando sinais e sintomas e<br />

promovendooalívioecuraesperados.<br />

Ensinando a Minha Arte<br />

Gue<strong>de</strong>s, FS 18<br />

Introdução: O ensino e a prática da atenção à saú<strong>de</strong> vêm sendo analisados e <strong>de</strong>batidos, há um consenso quanto à insatisfação e à<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reformulações. Este projeto teve início em 2008, é um estágio prático <strong>de</strong> 3 semanas, realizado pelos alunos do 5° ano <strong>de</strong><br />

medicina no PSF em São Caetano (SP). Objetivos: O objetivo é ensinar na prática o mo<strong>de</strong>lo biopsicossocial e a medicina integral. Procurou-se<br />

retirar o enfoque exclusivamente orgânico que em geral é dado ao processo saú<strong>de</strong>-doença, mostrando que adoecer é um processo<br />

<strong>de</strong> múltiplas causalida<strong>de</strong>s e muitas dimensões. Métodos: Mudamos o foco <strong>de</strong> atenção da doença para o ser humano que existe além<br />

<strong>de</strong>sta; do assistencialismo e da medicalização para o diálogo e o incentivo <strong>de</strong> uma postura pró-ativa dos pacientes. Ao focar na pessoa, o<br />

estágio evi<strong>de</strong>ncia que o modo <strong>de</strong> ser e <strong>de</strong> adoecer são construções da história <strong>de</strong> vida <strong>de</strong> cada indivíduo, on<strong>de</strong> o psíquico e o fisiológico<br />

estão intrinsecamente relacionados. Os alunos entram em contato com outras ferramentas, como: homeopatia e acupuntura. Apren-<br />

17 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Pernambuco, Recife, PE, Brasil.<br />

18 Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina do ABC, Santo André, SP, Brasil.<br />

540<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

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