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Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

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Educação Popular em Saú<strong>de</strong><br />

Souza, IPMA 5<br />

Jacobina, RR 6<br />

Introdução: em conformida<strong>de</strong> com o princípio da integralida<strong>de</strong>, a abordagem do profissional <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> não <strong>de</strong>ve se restringir à<br />

assistência curativa; e sim buscar dimensionar fatores <strong>de</strong> risco à saú<strong>de</strong> e, por conseguinte, a execução <strong>de</strong> ações preventivas e <strong>de</strong> promoção,<br />

a exemplo da educação em saú<strong>de</strong>. Seguindo este princípio, as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> educação em saú<strong>de</strong> estão incluídas entre as responsabilida<strong>de</strong>s<br />

dos profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Objetivos: <strong>de</strong>screver a proposta <strong>de</strong> Educação Popular em Saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong>stacando a importância do mo<strong>de</strong>lo<br />

dialógico. Métodos: trata-se <strong>de</strong> uma revisão narrativa, cujas informações foram obtidas por meio da leitura <strong>de</strong> livros-texto <strong>de</strong> educação<br />

e <strong>de</strong> educação em saú<strong>de</strong> e artigos na base <strong>de</strong> dados Scielo. Resultados: analisa-se a importância da educação popular em saú<strong>de</strong><br />

para a garantia do princípio da integralida<strong>de</strong>. A partir da análise das práticas <strong>de</strong> educação em saú<strong>de</strong> e dos discursos a elas subjacentes,<br />

são reconstituídas as racionalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>terminantes <strong>de</strong> tais práticas. O mo<strong>de</strong>lo hegemônico <strong>de</strong> educação em saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong> orientação vertical,<br />

em sua essência divergente do princípio da integralida<strong>de</strong>, é caracterizado e discutido em comparação ao mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> educação popular<br />

em saú<strong>de</strong>. A promoção da saú<strong>de</strong> é viabilizada por meio da educação popular em saú<strong>de</strong> enquanto processo político <strong>de</strong> formação<br />

para a cidadania ativa, preparando-se os indivíduos para assumirem o controle e a responsabilida<strong>de</strong> sobre sua própria saú<strong>de</strong> e para a<br />

conquista <strong>de</strong> sua liberda<strong>de</strong> e <strong>de</strong> seus direitos. Conclusões: a reorientação do mo<strong>de</strong>lo assistencial <strong>de</strong>ve refletir <strong>de</strong> fato os princípios do<br />

SUS e garantir a promoção da saú<strong>de</strong>. São muitas as dificulda<strong>de</strong>s encontradas na reorganização <strong>de</strong> novas práticas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, em especial<br />

àquelas relacionadas à formação médica. É comum a cultura <strong>de</strong> que não é preciso “apren<strong>de</strong>r” a fazer educação em saú<strong>de</strong>. Há um<br />

<strong>de</strong>scompasso entre a prática e as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso <strong>de</strong> Graduação em Medicina.<br />

Empatia na Relação Médico-Paciente e Formação <strong>de</strong> Novos Médicos em uma Universida<strong>de</strong><br />

Pública: um Olhar Qualitativo<br />

Costa, FD 7<br />

Azevedo, RCS 7<br />

Introdução: A Relação Médico-Paciente (RMP) vai além do encontro situacional entre esses dois intérpretes, algo maior do que<br />

fazer perguntas, exames físicos, receitar medicamentos e prescrever condutas. Empatia , no contexto médico, remete a sensibilização do<br />

médico pelas mudanças sentidas e refletidas, momento a momento, pelo paciente. Consi<strong>de</strong>rando que a Empatia po<strong>de</strong> enriquecer a prática<br />

médica, por que não se cogitar a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se ensinar a ser empático, ou se discutir o quão importante a empatia é sob a ótica<br />

<strong>de</strong> docentes do curso <strong>de</strong> medicina. Para isso, este projeto visa abordar a empatia e a sua importância na RMP para a formação <strong>de</strong> novos<br />

médicos em uma Universida<strong>de</strong> pública e discutir sua transmissibilida<strong>de</strong>. Objetivos: Contextualizar a presença da empatia na prática<br />

médica e docente. Compreen<strong>de</strong>r esta habilida<strong>de</strong> como um dos constituintes da Relação Médico-Paciente (RMP). Discutir a possível<br />

transmissibilida<strong>de</strong> da empatia e enumerar consi<strong>de</strong>rações pessoais dos entrevistados acerca do mesmo processo. Métodos: Pesquisa<br />

Qualitativa e Transversal baseada na coleta <strong>de</strong> dados via entrevistas semi-estruturadas realizada com médicos docentes da FCM -<br />

UNICAMP. Os passos metodológicos foram: levantamento <strong>de</strong> literatura sobre Transmissibilida<strong>de</strong> da Empatia na RMP; <strong>de</strong>finição dos<br />

entrevistados; distribuição por subgrupos <strong>de</strong> áreas; construção da entrevista; contato, marcação e realização das entrevistas; reagrupamento<br />

das questões da entrevista a partir <strong>de</strong> sessões “nascidas naturalmente” e categorização. Resultados: Consolidação <strong>de</strong> 4 categorias:Trajetóriapessoal,RMP,EmpatiaeObservações.Conclusões:<br />

Aempatia é observada na prática médica, em diversos cenários. Atrajetória<br />

pessoal influencia <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a escolha do “ser médico” à <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> seguir a docência. ARMP surge na valorização do contexto e dos<br />

sentimentos presentes nessa situação. A empatia é remetida como um valor importante, mas encontra dificulda<strong>de</strong>s para ocorrer. Não<br />

foi possível avaliar a sua transmissibilida<strong>de</strong>, contudo acredita-se na sua aprendizagem pelo “exemplo” e pela “observação”.<br />

5 Escola Bahiana <strong>de</strong> Medicina e Saú<strong>de</strong> Pública, Salvador, BA, Brasil.<br />

6 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral da Bahia, Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina da Bahia, Salvador, BA, Brasil.<br />

7 Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Campinas, Campinas, SP, Brasil.<br />

535<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

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