Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

ESF e a comunidade, fazendo-o entender as rotinas de trabalho e as dificuldades encontradas no atendimento primário. A integração
entre as matérias permite o desenvolvimento de diversos pontos de vista sobre o mesmo assunto, por exemplo aprender na teoria e na
prática algum procedimento. Assim, pode-se concluir que o PISCO possibilita conhecimento e experiência para o aluno atuar no
internato e na vida pós acadêmica de modo mais humanizado, sabendo atuar em uma equipe multiprofissional e entender aspectos
psicossociais da doença do paciente.
Projeto Sorriso: uma Proposta de Humanização da Saúde
Kophal, D 21
Biazi, CL 21
Domingues, GV 21
Vitória, AM 21
Introdução: Estudos mostram que durante a universidade ocorre uma desumanização dos acadêmicos da área da saúde. Diante
das condições de tristeza, dor, depressão e outras em que se encontram os pacientes, é importante que se busquem formas de inverter
esta realidade. O Projeto Sorriso busca preencher esta lacuna entre o paciente e o médico, propondo uma humanização do acadêmico e
futuro profissional da saúde. Objetivos: Promover melhora na qualidade de vida a partir de mudanças no ambiente e nas convivências
dos usuários e profissionais do Centro de Convivência de Idosos de Chapecó-SC, através de visitas dos voluntários do Projeto Sorriso.
Métodos: As atividades consistem em visitas dos acadêmicos/voluntários caracterizados, em que realizam uma consulta ao paciente
utilizando brinquedos que se assemelham aos materiais utilizados pelos médicos. Na consulta, os “doutores palhaços” fazem diagnósticos
e instituem tratamentos engraçados que fazem o paciente rir e interagir. As brincadeiras abrangem também as enfermeiras, médicos,
familiares e qualquer pessoa que estiver presente no ambiente. Para avaliar a intervenção, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas
aos idosos e funcionários do asilo após oito visitas. Resultados: A intervenção resultou em melhora na sensação de bem-estar
referida pelos idosos, melhora nas relações entre profissionais e idosos, mencionada pelos profissionais como o relatado em “eles ficaram
mais acessíveis e receptivos”. Para os idosos e a diretora do centro as visitas geram alegria e distração, como o observado em “é difícil
de arrancar um sorriso deles, por isso é válido, porque eles sorriem e estimula a memória”. Conclusões: Intervenções breves de
acadêmicos da área de saúde com a metodologia do Projeto Sorriso podem promover melhora na qualidade de vida, uma vez que a
alegria melhora as relações nas instituições e torna o ambiente mais agradável.
Disciplina de Arteterapia na Universidade de Pernambuco
Cerqueira, HF 22
Aires, DMG 22
Farias, JB 22
Pinho, CS 22
Ferreira, RM 22
Introdução: A medicina atual necessita de uma re-humanização e valorização do paciente não só do ponto de vista biológico,
mas em sua integridade física, psíquica e social. Dentro desse contexto, a utilização da arteterapia tem se destacado. Diante da importância
da formação de profissionais de saúde mais informados quanto à possibilidade de utilização da arte em suas vidas profissionais,
foi instituída, a partir de 2009, pelo prof. Dr. Paulo Barreto Campello, a disciplina eletiva de arteterapia na Universidade de Pernambuco(UPE).
Objetivos: Despertar nos estudantes da área de saúde uma reflexão sobre a possibilidade de substituir o tecnicismo e a frieza
no cuidar por uma forma mais humana de relação através da arte. Além de estimular o bom convívio em grupo entre os diferentes profissionais,
uma vez que é multidiscilpinar. Métodos: A disciplina foi ministrada por professores com formação em arteterapia através
de uma aula por semana com duração de 3horas. Acada aula uma modalidade diferente de arteterapia foi trabalhada teórica e praticamente.
Assim os estudantes tiveram uma boa noção de história da arte, musicoterapia, contação de histórias, expressão corporal e teatro.
Resultados: Inicialmente foram disponibilizadas 40 vagas, porém diante da quantia de 80 interessados, ampliaram-se as vagas para
21 Universidade Comunitária Regional de Chapecó, Chapecó, SC, Brasil.
22 Universidade de Pernambuco, Recife, PE, Brasil.
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REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA
33: (4 Supl. 4) ; 2009