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Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

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da em sala <strong>de</strong> aula e respon<strong>de</strong>rem pergunta aberta sobre sua percepção da experiência. Resultados: Embora alguns acadêmicos relatassem<br />

resistência inicial diante da proposta da realização <strong>de</strong> uma roda <strong>de</strong> TC em sala <strong>de</strong> aula, a maioria revelou que a experiência suscitou<br />

sentimentos <strong>de</strong> “união e fraternida<strong>de</strong>”, expressão emocional e humanização, promovendo “acolhimento”, “vínculo”, “empatia”,<br />

“compaixão”, “respeito” e “solidarieda<strong>de</strong>” entre estudantes. Aroda levou à percepção <strong>de</strong> que seus problemas são menores do que pareciam,<br />

proporcionou o fortalecimento das relações humanas e a construção <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> apoio social na turma analisada. Conclusão:<br />

A partir da análise <strong>de</strong>sta experiência, na percepção <strong>de</strong>stes alunos, po<strong>de</strong>mos sugerir que a prática <strong>de</strong> TC em sala <strong>de</strong> aula, <strong>de</strong> maneira geral,<br />

muito po<strong>de</strong> contribuir no processo <strong>de</strong> humanização, facilitando cuidado e auto-cuidado solidário, com consciência que dividindo<br />

problemas diminui o sofrimento, surgem soluções e multiplicam-se as esperanças. ATC favorece uma nova leitura da condição humana<br />

e das relações com seus conflitos, sofrimentos, dores e prazeres.<br />

Transformações no Ambiente Hospitalar: Atuação do Projeto Bem-me-quer – Promovendo<br />

Saú<strong>de</strong> Através da Solidarieda<strong>de</strong><br />

Rodrigues, REM 7<br />

Ferruzzi, EH 7<br />

Cardoso, MR 7<br />

Souza, WTI 7<br />

Introdução: Pacientes <strong>de</strong>svalorizados pelo atendimento médico e já inseridos em um ambiente hostil, <strong>de</strong> enfermida<strong>de</strong> e hospitalização,<br />

po<strong>de</strong>m sofrer ainda mais com distúrbios afetivos e emocionais. Por isto, estratégias técnico-científicas e cuidados com o bem-estar são requisitos<br />

essenciais para o pleno funcionamento <strong>de</strong> uma clínica ou instituição hospitalar. O problema é que ações <strong>de</strong>sta natureza, muitas vezes,<br />

são negligenciadas. Aapresentação do palhaço como médico no ambiente <strong>de</strong> dor e sofrimento, melhora a relação do profissional com o paciente,<br />

auxilia na recuperação e reduz o estresse. Objetivos: Alcançar as transformações possíveis no ambiente hospitalar e colaborar com a recuperação<br />

do paciente. Sensibilizar os acadêmicos quanto à importância do atendimento humanizado. Metodologia: O projeto é composto<br />

<strong>de</strong> seleção <strong>de</strong> acadêmicos participantes, palestras e oficinas preparatórias. Já capacitados, eles iniciam os encontros no hospital aos domingos<br />

à tar<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> caracterizados <strong>de</strong> “palhaço” realizam ativida<strong>de</strong>s lúdicas. O público-alvo são pacientes internados nas Enfermarias <strong>de</strong> Pediatria,<br />

Clínicas Médica e Cirúrgica, além dos acompanhantes, visitantes e funcionários. Participam alunos das faculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Medicina, Ciências Sociais,<br />

Letras, Pedagogia, História e Gestão Ambiental. Resultados: Durante suas ativida<strong>de</strong>s no hospital em 2008, o projeto impactou cerca <strong>de</strong><br />

8.000 pessoas. A redução do estresse, sofrido com a doença e internação hospitalar, foi averiguada pela interação dos pacientes e acompanhantes.<br />

Houve uma resposta positiva à metodologia lúdica aplicada e os resultados foram sorrisos e troca <strong>de</strong> experiências. Conclusão:Édifícil<br />

mensurar o alcance da presença do acadêmico “palhaço médico” pelo cunho subjetivo do trabalho. Porém, foi possível avaliar os resultados<br />

no ambiente e no público-alvo, através da alteração <strong>de</strong> humor. Pela análise dos acadêmicos participantes e da equipe hospitalar, somado<br />

à recepção e aceitação do público-alvo, po<strong>de</strong>-se concluir que o projeto tem conseguido aumentar o bem-estar geral. Ainda falta um trabalho<br />

que comprove as transformações no ambiente hospitalar.<br />

Fundamentos Humanísticos na Formação <strong>de</strong> Estudantes <strong>de</strong> Medicina: Relato <strong>de</strong> Caso.<br />

Alexandre, NL8 Luz, JP8 Queiroz, LA8 Introdução: Amedicina vem conquistando alto po<strong>de</strong>r tecnológico, imprescindível para muitos diagnósticos e tratamentos atuais.<br />

Por outro lado, observa-se o distanciamento do médico do que <strong>de</strong>ve ser seu instrumento <strong>de</strong> trabalho: a pessoa. AEscola Bahiana <strong>de</strong><br />

Medicina vem implementando ações que visam integrar o estudante aos elementos subjetivos da prática médica, através <strong>de</strong> matérias<br />

como a Psicodinâmica da Clínica Médica. Objetivos: retratar a realida<strong>de</strong> do ensino da matéria Psicodinâmica na Escola Bahiana <strong>de</strong> Medicina<br />

e Saú<strong>de</strong> Pública; avaliar o <strong>de</strong>sempenho da matéria semestre do curso <strong>de</strong> medicina da Escola Bahiana°Psicodinâmica, ministrada<br />

no 7 <strong>de</strong> Medicina e Saú<strong>de</strong> Pública, Salvador-BA, bem como a necessida<strong>de</strong> do ensino <strong>de</strong> fundamentos humanísticos perante a comunida<strong>de</strong><br />

discente <strong>de</strong>ssa escola. Métodos: Estudo <strong>de</strong> caso realizado através <strong>de</strong> análise documental, entrevista com professor da matéria e<br />

aplicação <strong>de</strong> questionário. Após aprovação do Comitê <strong>de</strong> ética, aplicaram-se questionários contendo sexo, ida<strong>de</strong>, ano do curso, pergun-<br />

7 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral da Gran<strong>de</strong> Dourados, Dourados, MS, Brasil<br />

8 Escola Bahiana <strong>de</strong> Medicina e Saú<strong>de</strong> Pública, Salvador, BA, Brasil.<br />

161<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

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