Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

va o molde e a estabilidade de sua auto-estima. A adoção de comportamentos de risco estão relacionadas positivamente com a baixa
auto-estima. Além disso, as mudanças psicológicas fazem com que o adolescente tenha uma volta narcísica para o seu mundo interno,
com questionamentos sobre os pais, as instituições e a sociedade. Objetivo: Desmistificar os padrões de beleza ditados pela sociedade e
promover a valorização pessoal. Metodologia: A oficina de auto-estima será composta de uma dinâmica de grupo, seguida de discussão
e apresentação de um vídeo. Adinâmica utilizará recortes de revistas de pessoas tidas como bonitas e feias. Cada participante ao entrar
na sala escolherá a figura com que mais se identifica. Sentados em círculo, cada um dirá o porquê de sua escolha. Dentre os tópicos
apresentados serão as semelhanças e as diferenças entre a pessoa e a figura escolhida e o que esses adolescentes fariam para se encaixarem
naqueles padrões de beleza. Finalizaremos a dinâmica exaltando os aspectos de amizade, companheirismo ao invés da supervalorização
do aspecto físico.Essa oficina será composta de 30 participantes. A pedagogia utilizada será problematização e o enfoque será
desenvolvimento pessoal. Resultados: A adesão dos adolescentes foi surpreendente. Participaram ativamente das discussões, ficando
nítida a reflexão e o aprendizado. A equipe sentiu-se muito satisfeita por ter alcançado os objetivos propostos.
Uma Nova Abordagem de Educação em Saúde Sobre Drogadição no Trabalho Com
Adolescentes
Maria, ACMP 14
Ferrari, EB 14
Zamin, NT 14
Alves, RPT 14
Introdução: A fase da adolescência envolve um conjunto de transformações físicas, psicológicas e sociais, que podem torná-los
vulneráveis a uma série de riscos, entre eles as drogas lícitas e ilícitas. O trabalho em grupo permite o uso de métodos ativos para desenvolver
a consciência crítica e alertar sobre os riscos da dependência, além de desenvolver responsabilidade e autonomia, para que o jovem
tenha consciência de que cabe a ele a total responsabilidade por suas opções, encorajando-o a fazer um exame crítico de suas escolhas.
Objetivos: Oferecer de forma dinâmica e interativa informações sobre o curso – desde a experimentação até o vício - do uso de drogas.
Métodos: O projeto foi realizado na área de abrangência da Unidade de Saúde Salvador Allende, Curitiba - PR. Aconteceu no dia
26/05/09 e teve como público 30 adolescentes, divididos em grupos de 15 pessoas, com duração de 30 minutos. Inicialmente, 04 adolescentes
foram convencidos a entrar em uma das barracas, onde receberam doces e foram incentivados a levarem mais amigos para o local.
Recompensas foram dadas aos participantes que conquistavam mais adeptos para o “ponto”. Outro grupo entrou no jogo e foi convencido
a aderir a determinado box pelos integrantes já presentes. Caso mudassem de bancada ou freqüentassem o mesmo box inúmeras
vezes eram castigados ou eliminados. O significado da brincadeira foi ocultado aos participantes até o final. Resultados: Os adolescentes
surpreenderam-se com o real sentido do jogo, visto que a intenção era mostrar a facilidade de se envolverem com a drogadição.
Ao discutir a brincadeira, muitos deles revelaram-se envergonhados perante o papel que desempenharam, pois perceberam a proximidade
com a sua realidade. Conclusões: Após o debate, acreditamos que os adolescentes tornaram-se capazes de propagar a informação
para outros jovens, e que estarão preparados para desviarem-se dessa situação caso venham a enfrentá-la.
14 Faculdade de Medicina Evangélica do Paraná, Curitiba, PR, Brasil.
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REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA
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