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Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

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oCAPS.Objetivo: Mostrar através da inserção do graduando em um CAPS, como os princípios dos SUS são abordados. Métodos: Visita<br />

a um CAPS, on<strong>de</strong> observamos a dinâmica <strong>de</strong> acolhimento e reinserção psicossocial. Para confrontar a realida<strong>de</strong> da teoria, iniciou-se a<br />

coleta <strong>de</strong> material sobre o CAPS. Resultados: Po<strong>de</strong>-se dizer que os CAPS reafirmam os três princípios dos SUS: integralida<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> o<br />

CAPS acolhe o paciente <strong>de</strong> maneira integral, oferecendo-lhe tratamento psicológico, medicamentoso e oficinas <strong>de</strong> reabilitação, melhorando<br />

assim a saú<strong>de</strong> mental e qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida; eqüida<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> todos somos indivíduos que <strong>de</strong>vem ser tratados respeitando a necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> cada um em seu ciclo saú<strong>de</strong>-doença, principalmente se tratando <strong>de</strong> distúrbios mentais ou <strong>de</strong>pendências químicas; e a universalida<strong>de</strong>,<br />

on<strong>de</strong> todos têm direito ao acolhimento in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da sua etnia ou condição sócio-econômica. Conclusão: Concluímos que no<br />

CAPS é realizado um processo <strong>de</strong> reinserção social on<strong>de</strong> o indivíduo busca e recebe total reabilitação; porém a socieda<strong>de</strong> não está <strong>de</strong>vidamente<br />

livre <strong>de</strong> preconceitos para receber este indivíduo, sendo este excluído por seu histórico, não recebendo oportunida<strong>de</strong>s para a<br />

reintegração ao mercado <strong>de</strong> trabalho. No mo<strong>de</strong>lo atual, muitas observações e reflexões foram feitas, porém ainda é preciso<br />

aprimorara-lás para tentar mudar o perfil <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> que apesar da mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong> ainda carrega conceitos e valores<br />

ultrapassados, que não condizem com a realida<strong>de</strong>.<br />

Humanização em Saú<strong>de</strong>: Atual Contexto<br />

Silvério, LR 43<br />

Mello, CM 43<br />

Vieira, KA 43<br />

Bo<strong>de</strong>van, M 43<br />

Nishitani, R 43<br />

Vaucher, RO 43<br />

Introdução: a observação criteriosa <strong>de</strong> dados e realida<strong>de</strong>s citadas pelos autores lidos fomenta a constituição <strong>de</strong> pareceres sobre<br />

atuais <strong>de</strong>finições e aplicações <strong>de</strong> humanização e seu íntimo vínculo com as políticas públicas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> empregadas atualmente. Objetivos:<br />

analisar a produção científica brasileira com temas relacionados à humanização em saú<strong>de</strong>, integrá-la às atuais políticas públicas referentes<br />

a isso; e, observar criticamente as dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> implementação do sistema proposto, além <strong>de</strong> elucidar as vantagens <strong>de</strong>ste.<br />

Métodos: examinaram-se 11 artigos, publicados <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2004 até os dias atuais, selecionados a partir <strong>de</strong> levantamento bibliográfico. Primeiramente,<br />

realizou-se síntese integrativa daqueles para que, então, a análise exploratória fosse comparativa, possibilitando a extração<br />

dos resultados. Resultados: o tema humanização em saú<strong>de</strong> é multifacetado e por isso é que tangencia várias esferas nas quais há a<br />

relação servidor-serviço-receptor. São i<strong>de</strong>ntificados problemas nessa relação: entre as partes (servidor-receptor, servidor-serviço, serviço-receptor)<br />

e como um todo. Nessa, <strong>de</strong>staca-se o problema organizacional o qual reflete longas esperas e ausência <strong>de</strong> regulamentação<br />

palpável. Naquelas, entre o servidor-receptor, nota-se a <strong>de</strong>spersonalização <strong>de</strong>sse e a falta <strong>de</strong> privacida<strong>de</strong> entre ambos. A sobrecarga <strong>de</strong><br />

ativida<strong>de</strong>s e a <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> instalações corroboram a fragilida<strong>de</strong> servidor-serviço. A dificulda<strong>de</strong> entre serviço e receptor consiste na<br />

burocracia daquele e na falta <strong>de</strong> esclarecimento <strong>de</strong>sse. Conclusões: exatamente pela riqueza <strong>de</strong> interações necessárias a humanização<br />

da saú<strong>de</strong> é que as conclusões as quais se chegam são generalistas. Atentar-nos-emos, então, àquelas fundamentais em primeira instância<br />

à formação <strong>de</strong> profissionais médicos conscientes e agentes <strong>de</strong> melhorias. Nota-se, portanto, a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> integralizar a assistência,<br />

colocando-a em situação <strong>de</strong> equida<strong>de</strong> para todos. A<strong>de</strong>mais, é indispensável que tal conceito (humanização) não seja estático, visto<br />

que são necessários, além <strong>de</strong> ações que o implemente, monitoramento <strong>de</strong>ssas e dos resultados posteriores, pois, como sabemos, tais políticas,<br />

e mesmo o termo humanização são realizações possíveis somente a longo prazo.<br />

43 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Mato Grosso, Cuiabá, MT, Brasil.<br />

553<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

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