Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

O Tema Drogas é Abordado Pelos Projetos Institucionais Universitários?
Tamosauskas, M.R.G. 32
Tamosauskas, F.G. 32
Tamosauskas,T.G 32
Andrade,A.G. 33
O uso de álcool,tabaco e outras drogas entre jovens e especialmente universitários vem sido demonstrado por diferentes pesquisas
no Brasil e no exterior. Qual o papel da universidade? Em que momentos e como ela se propõe a atuar na prevenção, orientação e assistência
ao discente é o eixo norteador de nossa pesquisa. Objetivos:Mapear a existência de programas que façam parte dos projetos pedagógicos
institucionais das Instituições de Ensino Superior (IES) onde o tema drogas é direcionado a prevenção,orientação e assistência
ao discente. Metodologia: Aamostra se constitui por 98 IES localizadas nas 27 capitais brasileiras e previamente sorteadas. Pesquisa,
no site/portal da Instituição, sobre a existência do programa,no próprio site e com mecanismos de busca (interno e externo) usando os
unitermos: programa; prevenção; orientação, assistência, álcool, cigarro e drogas e e-mail enviado ao Corpo Diretivo da Instituição, solicitando
Informações sobre a existência de programas com esse enfoque. Resultados:Existência de algum programa no site (presença
de eventos pontuais não caracterizou a presença de programa): não 74(75,51%) e sim 24(24,49%), Respostas aos e-mails:24(24,49%)não
responderam, apesar de terem aceito participar da pesquisa. Entre as 74(75,51%) responderam ao e-mail obtivemos 51(68,92%) não,e
23(31,08%) sim. Das IES que responderam sim quanto a existência de programas 7(9,46%) não foram identificados no site.Concordância
de respostas (Site/IES) é de 67(90,54%): 16 sim e 51 não. Conclusões: Apesquisa no site/portal de cada IES é uma boa ferramenta para o
mapeamento dos programas. Amaioria das instituições não possui no projeto pedagógico um programa voltado aos alunos no sentido
de minimizar o uso de drogas e suas conseqüências, mas a implementação de programas que avancem além das ações pontuais sinaliza
a função social da Universidade, publica ou privada. No sentido de complementar o projeto, os programas existentes terão suas características
(responsáveis, planejamento, diretrizes, conteúdo, execução e avaliação) estudados qualitativamente.
O Processo de Humanização Nna Formação Médica e o Projeto Mentoring no Curso de
Medicina
LIMA,A.S. 32
Gualda, L.B.S.I
Carvalho, M.D.B. I
Oliveira,R.Z.I
Introdução:No ano de 2008 foi implantado o projeto “Mentoring para estudantes de medicina na Universidade Estadual de Maringá”,
na expectativa de estruturar na escola, um serviço de apoio para efetivamente contribuir no processo de humanização do curso
de medicina. Objetivo:Descrever as impressões dos acadêmicos sobre o primeiro ano do desenvolvimento do projeto. Metodologia:Estudo
descritivo com acadêmicos do primeiro ao sexto ano do curso. O instrumento de coleta de dados foi um questionário estruturado
com quatro questões fechadas e uma aberta. Resultados:Entregues 197 questionários e devolvidos 157 (80%). Participaram de
pelo menos uma reunião 44,58% dos alunos, destes 89% responderam que o projeto pode contribuir para o crescimento pessoal ou profissional,
enquanto do total dos respondentes, incluindo aqueles que não foram às reuniões, 80% assinalaram essa resposta. Dos seis
que responderam que o projeto não tem utilidade somente um foi à reunião. Entre as causas de não adesão foram listadas como principais:
Horário escolhido para as reuniões e data de aviso (principal motivo). O grande destaque que os alunos deram foi para a figura do
mentor e os temas abordados nas reuniões. Conclusão:Houve pouca participação dos discentes, e os principais fatores para não adesão
foram relacionados ao mentor – tanto sob o modo que este conduzia as reuniões, como o horário que elas ocorriam e os temas abordados.
A maioria dos participantes acha que o projeto contribui para a formação profissional revelando a sua importância, que alia um
contato mais informal entre o docente e o discente, criando vínculos de confiança e proximidade, se revelando ferramenta útil ao desenvolvimento
não somente acadêmico, mas do ser humano como pessoa. Acriação do vínculo expõe situações específicas e subjetivas que
com a ajuda do mentor podem ser mais facilmente resolvidas, o que provavelmente não ocorreria em um ambiente tão formal quanto a
sala de aula.
32 Faculdade de Medicina do ABC, Santo André, SP, Brasil.
33 Faculdade de Medicina do ABC, Santo André, SP, Brasil; Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
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REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA
33: (4 Supl. 4) ; 2009