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Resumo de Trabalhos - COBEM 2009 - Associação Brasileira de ...

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que requerem conhecimentos prévios <strong>de</strong> Histologia, no caso a Patologia. Métodos: por já terem estudado o conteúdo completo <strong>de</strong> Histologia<br />

da gra<strong>de</strong> curricular da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Ceará, quarenta alunos do segundo semestre da referida instituição foram submetidos<br />

a um teste prático, on<strong>de</strong> <strong>de</strong>veriam respon<strong>de</strong>r sete questões objetivas, cada uma com quatro alternativas <strong>de</strong> resposta, sobre uma<br />

lâmina histopatológica que foi projetada. Resultados: o percentual <strong>de</strong> 2,5% dos alunos acertou 2 questões; 10% acertou 3 questões; enquanto<br />

17,5%, 22,5%, 40%, e 7,5% acertou respectivamente 4, 5, 6 e 7 questões. A maioria das questões apresentou alto índice <strong>de</strong> acerto,<br />

variando entre 47,5% a 95%, com uma distribuição heterogênea das alternativas marcadas. Em uma questão específica, porém, abordando<br />

um fígado com esteatose, todas as opções foram marcadas com uma distribuição homogênea: 22,5% marcaram pulmão como órgão<br />

i<strong>de</strong>ntificado; 12,5%, paratireói<strong>de</strong>; 37,5%, fígado; 25%, glândula sublingual; e 2,5% não respon<strong>de</strong>ram. Conclusões: o resultado geral<br />

do teste foi satisfatório, tendo em vista que 70% dos alunos acertaram cinco questões, no mínimo. O presente estudo conclui, portanto,<br />

que o conhecimento <strong>de</strong> Histologia dos alunos avaliados foi suficiente para i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> lâminas com alterações histopatológicas, valorizando<br />

o estudo da Histologia como pré-requisito para o estudo da Patologia.<br />

Percepção <strong>de</strong> Estudantes <strong>de</strong> Medicina Sobre o Ensino-Aprendizagem da Relação<br />

Médico-Paciente Antes e Depois da Reforma Curricular<br />

Stock, FS 14<br />

Sisson, MC 14<br />

Grosseman, S 14<br />

Ramos, AP 14<br />

Brelinger, AF 14<br />

Introdução: a relação médico-paciente é fundamental para formação médica. Em 2003, a Universida<strong>de</strong> “X” implantou um novo<br />

currículo para o curso <strong>de</strong> graduação e Medicina, <strong>de</strong> acordo com as novas diretrizes curriculares nacionais. Entre habilida<strong>de</strong>s e competências<br />

a serem adquiridas, é priorizada uma relação médico-paciente <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>. Objetivo: avaliar a percepção <strong>de</strong> estudantes <strong>de</strong> Medicina<br />

da Universida<strong>de</strong> “X” sobre o ensino-aprendizagem da relação médico-paciente antes e <strong>de</strong>pois da reforma curricular. Métodos:<br />

Através <strong>de</strong> abordagem qualitativa realizaram-se entrevistas semi-estruturadas com 25 acadêmicos da 12ª fase <strong>de</strong> 2008, selecionados<br />

aleatoriamente. Os resultados finais foram comparados a estudo semelhante realizado com estudantes do antigo currículo em 2005. Resultados:<br />

a avaliação mostrou que a as práticas envolvendo a relação médico-paciente em Unida<strong>de</strong>s Locais <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> do SUS foi <strong>de</strong>terminante<br />

para o aprendizado no novo currículo. Enquanto no grupo <strong>de</strong> 2005 houve sugestão <strong>de</strong> contato precoce com pacientes e comunida<strong>de</strong><br />

para melhorar o ensino da relação, no grupo <strong>de</strong> 2008 <strong>de</strong>stacou-se a sugestão <strong>de</strong> maior supervisão <strong>de</strong>sta interação durante o curso<br />

e compartilhamento <strong>de</strong> experiências. Em ambos os recortes a percepção sobre a relação médico-paciente e sua aprendizagem foi semelhante:<br />

todos perceberam sua importância, consi<strong>de</strong>rando fundamentais atitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> empatia, respeito, não julgamento, escuta do paciente<br />

e uso <strong>de</strong> linguagem acessível; em ambos, há dificulda<strong>de</strong>s na interação com pacientes com doenças graves, incuráveis ou terminais<br />

e na emergência; e os fatores/contextos consi<strong>de</strong>rados mais importantes para sua aprendizagem foram adquiridos através <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los,<br />

atendimentos cotidianos e educação familiar. Conclusões: ainda que a aprendizagem da relação médico-paciente possa ser melhorada,<br />

os estágios na ULS a potencializaram, representando um avanço conquistado através da reforma curricular.<br />

14 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil.<br />

452<br />

REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA<br />

33: (4 Supl. 4) ; <strong>2009</strong>

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